Ela buscou resposta em seu olhar,
Sem nada conseguir encontrar,
Mergulhou na própria alma,
Buscando as palavras nunca pronunciadas,
As verdades caladas na garganta,
De sonhos falseados em invenção vulgar,
Como se os dias fossem determinados,
O amor nasce como uma flor e murcha,
Afagos plantados em solo desértico,
Vão-se como sombra passageira,
Triste amor superficial não dura muito,
Ah estes limites que a alma se recusa a ultrapassar,
A um passo adiante talvez pudesse te amar,
Cansei deste cenário onde não se ama por inteiro,
Por que não desvias dele o teu olhar?
Dúvidas que o sol seja pouco além da chama?
Dúvidas que a lua já chegou a se apaixonar?
Dúvidas que as estrelas existem apenas para te iluminar?
Suspeita das palavras, pois a alma empresta mil artimanhas à língua,
Mas caro amor não dúvidas deste coração que te ama,
Pois para a linda flor sempre há esperança,
Se é cortada suas raízes tornam a brotar,
Porém, suas flores desabrocham no solo,
E do chão nunca poderão desagregar,
Tão diferente do amor que sinto,
Que até pela luz do seu sorriso me faz levitar,
Não compreendo os limites em que deseja acreditar,
Tudo tão metódico como uma realidade inventada,
Meu amor nem tudo segue o planejado,
As vezes, por amor, alguns sonhos são quebrados,
Oh doce amor, sou tão ruim com os versos,
Mas não duvides do meu amor supremo,
Meu coração pulsa tão forte em meu peito,
Só diz que te ama e que assim continuará,
Dá um último suspiro e grita em alta voz,
Que muito te ama e que assim continuará,
Apaixonado ele pulsa e diz que te ama,
Será seu para todo o sempre,
Em amor resistirá e por amor continuará,
Até quando os céus não existirem,
Meu amor suspeita da mentira na verdade,
E verás que este coração já não me pertence,
Seu para todo o sempre,
Em amor resiste e por amor pulsa por você.
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