Seguindo a voz do amor que falava ao coração,
E iluminava meu rosto no calor desta paixão,
Senti o brilho dos meus olhos se intensificar,
Como se avistasse um novo sonho para sonhar,
Um sonho que apagasse as marcas do passado,
E que restaurasse os sonhos apaixonados,
Então me indaguei pensativo:
Porquê aqueles que conhecem o amor não o seguem?
Qual o motivo para enganar-se a si mesmo?
Há os que mudam os marcos dos limites
E vivem um sonho egoísta que não sustenta,
Com isso apenas afastam o amor do seu caminho,
Condenando suas próprias almas a cair em ruínas,
Do pó da terra emergem suas vidas desertas,
Escondidas em muralhas erguidas por si próprios,
Encharcados por uma chuva de lágrimas,
Abraçam-se as rochas por falta de abrigo,
Agarram-se em pedras frias por falta de um amigo,
Criando uma dívida imensa com suas almas,
Insanável pela falta de alegria em suas vidas,
Sobem para os céus seus gemidos desafortunados,
Em densas nuvens cobrem o céu dos seus sonhos,
Suas almas feridas clamam por socorro,
Uma esperança, um sonho de amor,
Foi quando meu amor me despertou deste devaneio,
Como se desejasse me libertar de uma chuva de dor,
Entregando-me com um sorriso uma flor,
Sorri e a trouxe para o meu rosto,
Não foi o cheiro da flor que me encantou,
Mas sim o perfume do meu amor que nela ficou,
Com um sorriso que iluminou meus olhos,
Guardei para sempre a flor comigo.
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