Com um dedo sobre os lábios,
E um sorriso iluminando o rosto,
Ainda sentia o calor do beijo,
Vívido feito um sonho de amor,
Sonhadora a moça caminhava pela praia,
Sentindo o vento brincar com a areia,
Enquanto acariciava seu rosto,
Na cena ela percorria um mar agitado,
No infinito da luz do seu amor,
As ondas pareciam desejar tocar os céus,
Céu e mar se confundiam em um tom azul,
Feito um presságio de que o amor verdadeiro,
Sempre encontra uma forma para se revelar,
E ganhar a alma por uma vida inteira,
Ao longe pássaros voavam no horizonte,
Livres sobrevoando os infinitos a sua frente,
Como se em silêncio a dissessem,
Que sempre há um paraíso em que se crer,
Era como se o vento quisesse brincar com a terra,
Acariciá-la enquanto brincava com suas formas,
Com rajadas poderosas ele a estremecia,
E por vezes a removia do seu lugar,
Como se dissesse que estava livre para voar,
Porém que precisava de algo em que acreditar,
Pois não há empecilhos que se ergam contra seus desejos,
Quando o calor do beijo traz a memória um sonho de amor,
Será que todo o seu redor passou a acreditar em seus
sonhos?
Pois até as estrelas pareciam mais próximas
A cada vez que uma onda do mar parecia acariciar o sol,
Cuja beleza encantadora parecia nunca se apagar,
Com um brilho que iluminava seus olhos,
Lá do céu o sol parecia acariciar o mar e as areias,
Com o calor próprio de um abraço apaixonado,
E quanto mais o vento e o mar o tentavam tocar,
Mais ele iluminava com imensa segurança,
Com tamanha imponência que encantava dos poetas,
Aos apaixonados que o estivessem a contemplar,
Como se o próprio amor o tivesse inventado,
E em magnificência ele tivesse esgotado o próprio
inventor,
E agora aproveitava-se de um novo sopro do amor,
Para acalorar os lábios de um novo sonho apaixonado.
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