Hoje o sol nasceu sorrindo,
Doce segunda de maio,
Nenhuma nuvem ousou atrapalhar,
Este dia que a você me apresentava
Há exatos quatro meses atrás,
Fosse essa uma história de amor,
Tanto teríamos a falar,
Mas de pura cumplicidade ela se faz,
E quem é que consegue contrariar,
Este maio azul que vejo em seu olhar,
E que sussurra algo sobre se gostar,
Mas que, por algo mais, se recusa a amar,
Como versos que saem da alma,
Que fala sobre algo que não se quer acabar,
E fica assim, nas entrelinhas,
Na simples mensagem de bom dia,
Ou naquele boa noite diário,
Que vem sempre desejando bons sonhos,
E que me basta para te manter perto,
Com promessas rabiscadas no fundo da alma,
Que as vezes emergem em um eu te amo,
Confessados numa mensagem qualquer,
Sem esperar resposta do meu bem-querer,
Pois se basta pelo simples ato de amar,
Talvez seja isso, essa doce entrega
Que da mesma forma tímida que se manifesta,
Também nunca quer acabar.
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