segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Eu Sou Violentada

É horrível
Ter a polícia
Em minha vida,
Tudo sobre eles me deprime.
São pessoas organizadas,
Instruídas e tendentes
A me deprimir.
Não é bom estar com eles,
Eles me dão medo,
E oferecem perigo.

Estar sempre sob mira de armas,
É como se a cada passo,
Alguém me tivesse por alvo,
De lugar incerto e treinado,
Não é fácil andar com
Uma arma engatilhada
Contra você.

Eu não sei como
Me sentir segura,
Eu não tenho sonhos,
São apenas pesadelos,
Que me assustam,
E me sinto perseguida.

Cada pessoa que me liga,
Ou tenta entrar na minha vida,
Eles ofendem,
E me fazem sentir mal
Com a proximidade,
Eu tento me convencer
De quê não os quero perto,
Mas a verdade,
É que eu não queria estar aqui.

Eu me sinto bem escrevendo,
Em saber que alguém irá ler,
E tomar conhecimento sobre eles,
O que fazem,
E de que forma sobrevivem
Com um revólver
Sobre nossas mentes,
Efeito Deus,
Maligno e vingador,
Engatilhado,
Atirando,
Derrubando,
Ferindo,
Matando,
Mutilando.

Eu não consigo me expressar
De forma positiva,
Me aproximar de alguém
Sem que alguma memória,
Ou ação deles interfira,
Eles mexeram nas minhas lembranças,
Entraram na minha vida,
Destruíram minha infância,
Estão se alimentando da minha vida adulta.

Meu coração sente medo de pulsar,
Eles odeiam que eu escreva,
Então, parece que minhas palavras
Não estão aptas
Ou suficientes,
Mas eu preciso falar,
Estou morrendo em silêncio,
Com medo de estar perto,
Medo do que ouvem,
Do que eu penso,
E de como reajo.

Há sempre uma arma engatilhada,
Eu estou sempre sob mira,
Eu vejo as pessoas
E sinto medo delas.
Eu só sei sentir medo
E desconfiança,
Me sinto inferior,
Não quero que estejam perto,
Não acredito
Que elas façam esforços
Para que eu esteja próxima.

Ninguém gosta de ser o alvo,
Ou estar próxima de gatilho,
Então, parece a eles que sou única,
Mas não,
Eu não sou não.
Só que eu tenho conhecimento
Sobre eles,
Sobre o que fazem,
Eu não satisfaço suas vontades,
Não me sinto bem
No patamar alvo
De desconhecidos
Que alegam tudo sobre
Quem sou, fui e quem serei.

E tudo nunca passou de estratégia,
Ataque contra a humanidade,
E cruel violência.
Eu estou violentada.
Eu sou violentada.
Eu fui violentada.
Eu não quero ser violentada.
Quero viver sem medo,
Ser dona dos meus atos,
Poder me relacionar com quem for,
Ser dona dos meus peidos.

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