O dia ganha novo brilho
Sempre a casa 24 de dezembro,
Sinto que guardo
Todos os doces para este momento.
É acordar e correr para o chocolate,
Chegar ao meio dia
E ter a mesa farta.
Chega a noite
Vem a esperada ceia,
Me sento a mesa,
Fogo aceso,
Calor em família,
Olho o prato cheio,
Levanto o olhar
E há uma cadeira
Para cada membro,
Todos estão conosco.
Deixo de pensar no meu peso,
Em como perder os quilos
Que nem ganhei ainda,
De erguer o garfo
E sentir culpa,
De não aproveitar cada gosto,
Cada piada de boca cheia,
Cada olhar de quem amo.
Dia 25 de dezembro,
Querido Natal,
Vinho, champanhes e cervejas,
Fogo aceso,
Cuca e bolo na mesa,
Carne no fogo,
Piadas e presentes.
Na oração da noite anterior
Não pedi sonhos,
Rezei para não ter culpa,
Não culpar pelo chocolate
Não ser o favorito,
Por a marca não me preencher,
Por ter havido ou não presente,
Rezei somente
Para encher o prato,
Comer o suficiente,
Ajudar a lavar a louça,
Limpar a casa
E me sentir bem-vinda,
Ter orgulho de cada pessoa a minha volta,
Olhar com amor a todos que estão comigo.
Feliz Natal,
Eu digo ao abaixar-me ao lado da cama
E guardar ali escondido
Dentro de uma caixa bem fechada
A balança,
A despedir-me dela,
Retiro dali meus bombons
E os coloco a mostra,
Como cada um e todos que quero,
Divido todos que posso.
Saio do quarto,
Abraço cada um dos presentes,
Chamo os que sinto falta,
Os espero na porta,
Com comida servida,
Suco gelado na geladeira,
E todos os sorrisos de felicidade.
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