Fez calor na manhã
Da linda chácara,
Ao sul do Brasil,
Oeste do estado regional.
Calor imenso,
Seis horas o sol estava dormindo,
Mas o calor não deu descanso,
Sete horas e o suor escorria no rosto,
Molhava a franja na testa,
Colava as penas.
Oito horas ninguém aguentava,
O pai acordou cedo
Molhar as plantas,
A mãe logo atrás
Trocar a terra das flores
Que sentiram-se fracas.
Da primavera para o verão,
Pouca chuva,
E mormaço horrível,
Não há sol,
Mas o calor parece brotar da terra,
E se encontrar logo,
Muito próximo de nossas cabeças.
Dona Efruziva,
Juntou seus patinhos,
Três meses após seu nascimento,
E guiou-os para o rio,
Mediante as circunstâncias,
Tornou-se impossível resistir
A sensação de conforto,
E alívio que a água traz.
Desceu ela a frente,
Ao seu lado Masharey,
Cantando,
Brincando com a primavera florida,
Atrás dela seguiu um,
Seguiram dois,
Seguiram três,
Seguiram quatro,
Seguiram cinco,
Seguiram seis,
Seguiram sete patinhos,
Seguiram oito,
Seguiram nove,
Seguiram dez,
Seguiram onze patinhos.
Efruh desceu até o porto,
Chegou na areia,
E logo encontrava-se
De frente a água,
Colocou o pé direito,
Rápida,
Levou o pé esquerdo
Até a água,
Deitou-se nela,
Abriu as asas
Sacudiu-se,
Beijou de pena a pena,
Abriu todas elas ,
Espreguiçando-se.
Então, chamou seus patinhos,
Eles sorriram,
Se aproximaram,
Pois haviam ficados parados
Embaixo do pé de seriguela,
Cuidando as grumixamas cresceram,
Já que estão grandes,
Mas verdinhas.
Três entraram juntos,
Sentiram a água sobre seus pés,
E terra sob eles,
Depois, paulatinamente,
Entraram os outros,
Efruh passou por eles,
Nadando feliz,
Dois subiram em suas costas,
Deslizaram de lá para a água,
E o outros, simplesmente,
Nadaram.
Fizeram de Efruh
Um escorregador,
Subiam nela
E escorregavam para a água,
Nadavam um pouco,
E voltavam,
Eles sentiam medo
Era o seu primeiro nado
Na água do rio Chapecó.
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