sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Professor

A menina caiu no chão da escola,
Rasgou a saia,
Cortou o joelho,
Esmagou um dedo.
Um professor correu até ela,
Para ajudar a se limpar,
Ele esfregou sua mão no corpo dela,
E ela teve a impressão de que era
Masturbada.

Ele a acariciava intimamente,
Sem resquício de falsidade.
A professora correu até lá,
Tirou o chinelo
Do próprio pé
E bateu com ele nas mãos dela.
Ela se desesperou e chorou.

Ele empurrou a professora
Até o final da mesa
De fazer lanche,
Retirou do bolso comprimidos
E deu a ela.
Ela não queria-os.

Ele não se importou.
Ela tinha uns vinte e três anos.
Depois disso,
Ela correu ao banheiro e sangrou.
A menina fugiu.
Sentiu medo.

Quis trocar de colégio.
Todos os colégios
Eram distantes da cidade.
Foi forçada a ficar.
Mas ninguém pode
Lhe tirar da cabeça
Que ele a estuprou
E mais,
Que forjou a situação
Do tombo.

E que disto
Resultou o aborto
Da professora,
Sua namorada.

Ele gostava de limpar
A calça dos garotos,
Estava sempre atrás de algum,
E este algum sempre caia,
Se encostava em algum lugar sujo,
Ou sujava a mochila,
Aí ele chegava ajudar
E se esfregava no corpo
Da criança.

Um dia,
Ele entrou pelo portão
Falando alto,
E esfregou o pênis
Na boca de uma menina
Que estava na sua frente,
Ela o sentiu quente
E sujo.

Ele a olhou:
- desculpa te bati com minha calça.
Não pareceu ser a calça.
Ele era obstinado.
A mão dele seguia a frente,
Antes do corpo chegava a mão,
Antes de a criança
Se ver sua suja
Ou desajeitado,
Ele a estava ajudando a ficar bonita.
Todos gostavam dele,
Ele gostava de dar doces.

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