Quando a rainha
Se apaixonou,
Todo povo soube.
Até o Gilben.
Houve nisto
Poemas declarados
E imprevistos.
Presentes amigos
E familiares,
Todos homens.
Teve aquele que não compreendeu
Que se tratava de amor,
Houve aquele que a odiou,
E aquele que acreditou
Que era para ele.
Este aceitou o primeiro convite,
Sem saber de quem se tratava,
Marcou encontro a beira mar,
As escondidas,
Sem ir buscar,
Cada um chegava lá
Por si próprio.
Por ato de vontade,
Ele levou flores,
E foi todo bonitão.
Chegou lá
E encontrou a garota,
Odiou.
Não era a outra?
Jogou as flores no mar,
Não a cumprimentou
Nem nada.
A garota se irritou,
Empurrou ele na água
E se foi.
O bonitão não sabia nadar,
Afundou e não voltou mais.
Ela usava vestido pesado
E comprido,
Se o usasse na água
Iria afundar devido ao peso,
Foi obrigada a tirar,
Pois viu que o garota não emergiria
Até a superfície.
Retirou,
Soltou no chão e mergulhou,
O encontrou no fundo
Da água,
Puxou e o levou
Até a beirada da calçada.
Lá houve o beijo,
Por quê não?
Um tórrido beijo quente,
Entre um rapaz de sobretudo
Preto e todo vestido,
E uma garota nua.
Houve nisto sinal de respeito,
Ele não tentou força-la
A nada.
Então, tornaram-se para ela
Namorados
E para ele, não sei.
Porquê a outra continuou
A escrever,
Comprou o mercado
E algumas casas da vizinhança
E cobriu com o nome do rapaz,
Handy, te amo.
Teve Handy te amo por todo lugar.
Sabia- se se tratar do apelido do
Garoto que ela amava.
Mas houve aquele para quem
Este era um nome.
Seu próprio nome.
Passou a sair com todas que via
Desde que soubessem a escrever.
Saiu com uma, duas, três e quatro
Por noite.
No décimo mês,
Já não andava ou sentava
De tantas dores musculares,
Decidiu revisar
Passou a questionar
Com quem saia
Seus nomes,
Famílias e por fim,
Cansou-se,
Foi logo indagando
Quem estava escrevendo
As declarações todas.
Todo dia surgia nova,
Aonde ia tinha outra.
Soube que foi nenhuma.
Nenhuma daquelas com quem saiu.
Ficou irritado
E cansou de namorar
Todas que conhecia
Apenas para ser cobiçado.
Também, não aguentava
Fugir das que conhecia,
E esconder uma da outra,
Que ele,
Bom,
Ele tinha mais de um relacionamento
Ao mesmo tempo,
Aliás, bem mais.
Foi o dia,
Que a garota conseguiu
O encontro com o Handy,
Houve obrigada por vir
Em todo lugar.
Eu te amo, Handy.
Obrigada por vir.
Gostei de estarmos juntos.
Foi um susto geral,
Existia o Handy
E deu certo o relacionamento,
Mas o Handy nunca surgiu,
E nem a garota das declarações.
Houve um burburinho geral
De quem poderia ter escrito
Aquilo tudo,
Um sentimentalismo evidente,
Um amor irrepreensível,
Depois, tentaram descobrir
Se Handy era masculino
Ou feminino.
Nenhum rosto se destacava,
E o amor correu solto.
Nenhum casal exatamente junto
Muito menos sem amor.
Logo nisto,
Nova mensagem:
Ok amor, eu te espero.
Te amo,
Será a melhor noite.
Pronto,
Ninguém mais dormiu,
Homem casado perdeu o sono,
E houve mulher casada
Que arrumou desculpa e saiu.
Para onde?
Será que Handy era codinome?
Algum código secreto,
Então, se tratava de qualquer casado.
Houve guerra na família,
Criança puxada pelo pai,
Puxada pela mãe.
E Handy, iria ou foi?
Girson, pegou o helicóptero
E sobrevoou a cidade,
Nisto foi óbvio,
Entre tantos encontros,
Ninguém encontrou Handy
Nem se desencontrou,
Então, se tratava de outra cidade.
Houve Handy eu te amo
Gritado de helicóptero,
Passagens pras vizinhanças
Adquiridas,
E povo fugindo,
E povo procurando.
Aí, Handy encontrou Aline
Ali mesmo na cidade,
Ao lado do mercado dela,
Onde ela morava
E a pediu em namoro.
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