A tarde de segunda-feira,
Trouxe novidades,
Masharey se sentiu zangado.
De algum modo de irritou,
E brigou com os filhos,
Brigou intenso e prepotente,
Beliscou os meninos,
Beliscou as meninas
E não parou.
Foi próximo da cerca
De arame farpado
E se colocou em risco,
Brigou muito,
Sofreu ferimentos
E feriu o outro.
Rarehgalo,
Um menino gordo e roliço,
Penas escurecidas e lisas,
Apanhou e bateu.
A mãe de Masharey
Correu até ele,
Juntou-o caído do chão,
De bico aberto,
Sofrendo para respirar,
Com a crista toda ferida
E sangrando.
Foi difícil a decisão,
Mas foi resolvido
Retirar Masharey do terreiro,
Agora ele vai tratar os ferimentos,
E vai ficar fechado por algum tempo.
Todos os bichinhos de reuniram
Ao redor dele,
Mas ele não retirou a coroa,
Reinou absoluto em sua
Decisão anterior,
De brigar com quem viesse,
E exigir que tudo fosse
A seu modo.
Ele está com temperamento difícil,
Preferiu ficar exilado,
Tratar a raiva
Longe da turma,
As crianças vão sentir saudades,
Mas logo volta Masharey.
Agora ele vive lá no vovô,
Junto aos outros galos.
Cada um fechado em seu
Compartimento,
Com comida e água regular,
Porém, de portas fechadas
E quatro paredes ao seu redor.
Lá existem muitos amigos,
Masharey tem muitas histórias
Pra contar,
O tempo vai passar rápido,
Vai ser lindo ver o canto de todos.
Mas, já estamos com saudades
Masharey.
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