De repente,
Houve-se
Palmas em frente
Ao portão,
Logo após,
O chacoalhar de chaves,
Então, o portão abre-se.
“Querida, desculpe o horário,
Na verdade,
A ausência de cumpri-lo...”
Ele fala
Ao entrar para a área,
Deixa o carro
Fora da garagem.
A esposa chega atônita,
O marido está em casa,
Em horário de trabalho:
“Que houve?
Álbum abono de horas?”.
Ela indaga,
Aproximando-se
Para abraça-lo.
“ Não, por favor,
Me perdoe.”
Ele diz
E a empurra com um braço
Apenas o bastante
Para afasta-la,
Depois olha em seus olhos,
Com um choro
Em sua alma.
“Querida, o patrão
Não precisa mais
Do meu serviço.”
Ele diz,
Então, a busca,
Pega em seus braços
Com suas mãos trêmulas.
“ caramba,
E nossas dívidas,
E a comida para
Passar o mês?”
Ela diz,
Olhando para fora,
Tentando buscar
Uma saída.
“Querida,
Pois então,
Fui demitido.”
Ele diz,
Chega mais perto,
Depois com um pequeno
Empurrão,
A vira em direção
De dentro de casa.
“Eu estou fazendo o almoço,
Fiz o bastante
Pra nós dois.”
Ela responde,
Abre a porta
Que estava encostada.
“Eu não tenho emprego
Em vista,
Estamos sem dinheiro
Por algum tempo.”
Ele diz
Ajudando ela a empurrar
A porta,
Depois que entram
Ele a fecha.
“Eu não o esperava,
Digo...”
Ela se vira
De frente para ele
Que ainda fecha a porta,
Então se olham.
“Tudo bem,
Encontraremos uma saída”.
Ela responde,
Depois o abraça demorado.
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