No feriado da sexta-feira
Iniciou a comemoração
Na casa em frente a Rosália.
O som foi ligado
Através de uns caixa
Grande de pen drive
E músicas variadas soaram.
O uso de bebida
Tornou-se livre,
Churrasco fora de casa,
E uso de maconha.
A fumaça invadiu
A casa de Rosália
A afogando.
Ela saiu para fora
Amedrontada e solitária
E pediu aos vizinhos,
Composto por um casal
De adultos e a irmã da moça e
Duas filhas crianças,
Que baixassem a música.
Eles acenderam os cigarros
De maconha e fumaram
Em sua frente
Jogando a fumaça na direção
De Rosália,
Em frente aos próprios rostos
Como se quisessem ficar ocultos.
Rosália retornou
Para dentro amedrontada.
A diversão continuou,
Chegou o domingo e Rosália
Sentia-se exausta.
Com isso,
As duas filhas do casal
Pegaram varas de madeira
E batiam contra o próprio varal
Dizendo que iriam
“matar Rosália.
Bater em Rosália.”
Ela estava iniciando
Um processo de separação
Com o esposo.
Morava longe dos pais.
Sentiu-se insegura.
- não, crianças.
Vocês não irão me bater, não!”
Ela gritou.
Nisto, o pai delas saiu
De dentro da casa ameaçador,
Foi direto a porta de Rosália,
Juntou pedras na estrada
De terra e atirou contra ela.
Rosália correu
Para dentro de casa,
Fechou a porta de vidro,
E escondeu as chaves
Do portão de ferro,
Que possuía simples grades,
E era fácil de ser invadido.
Era noite,
As luzes da cidade
Começavam a acender,
Porém, havia iluminação
Apenas em um lado da rua,
Ou seja, apenas no poste
Da casa de Rosália,
Que assim era vista,
Mas não via.
As pedras arrancaram
Cimento da casa,
Fizeram buracos na parede,
Atingiram as grades
E deixaram sinais.
De repente, no escuro
Da noite,
Aproximadamente sete horas
Do horário de inverno,
Representou para ela
Que viu o vizinho invadir
O muro, pular na área de sua casa,
E tentar abrir a porta,
Que ela simplesmente
Manteve segura e chaveada.
Segurando com suas mãos,
Olhando incerta para fora.
Acometida de medo,
Ela gritou por socorro,
Trancada em sua própria casa,
Sem saber aonde seus vizinhos
Estavam ou o que faziam
Ou fariam.
Gritou de medo.
Gemeu, escondida no sofá,
Olhando incerta por todas
As janelas,
Com medo que eles tivessem
Invadido a casa
De algum modo
Através das janelas,
Do teto ou do que for.
O medo a fez ver
O culto deles e esconder-se.
Então, chorou.
Implorou por socorro.
Neste instante
O vizinho atirou pedras
Contra o vidro de sua porta.
Ela tremeu de medo,
Decidiu buscar ajuda policial.
Ao sair para fora
Para ligar o carro
E buscar uma delegacia
As duas vizinhas invadiram
Correndo a sua área,
Usando uma madeira
Em cada mão.
E agiram contra Rosália,
Batendo nela em duas,
Enquanto o marido
Sentava numa lata de tinta,
De calção largo,
Pernas abertas e ria
Fumando seu cigarro.
Rosália conseguiu
Se defender e fugir
De carro.
Foi a delegacia,
Pediu ajuda.
Os vizinhos foram conduzidos
Em flagrante para a delegacia.
Mas, nada houve contra eles.
Eles alegaram
Que a ameaça partiu dela
Que não tolerou a música ligada
E quis atentar contra as crianças.
Ela ficou aturdida,
Sentiu medo.
Tremia insegura naquele corredor
Fétido e sujo da delegacia.
Na saída,
Depois de três horas de espera
Para ser ouvida,
Ela foi buscar seu carro
Que estava no escuro,
Estacionado em frente
A uma empresa que ela
Não soube o que era
Próximo a delegacia
Uns dez metros.
Lá, o marido de suas vizinhas
A esperou.
Sozinho e de faca em punho.
Assim, que ela abriu a porta
Do carro para entrar,
Trêmula de medo e dor
Por ter levado as bordoadas,
Ele grudou a faca em sua cintura,
E a penetrou,
Depois disso,
Colocou um pano
Contra a sua boca
E a impediu de gritar.
Então, a estuprou ali mesmo,
Na porta do carro,
Apoiada no carro,
Tendo contra seu corpo
As investidas do vizinho
De seu pênis lhe socando
As partes íntimas
De maneira violenta
E batendo seu corpo
Contra o carro
Devido a força que usava
Para se impor nela.
Depois, ele a soltou,
Meia hora depois,
Lhe desferindo um tapa
No rosto,
E indo embora,
Estranhamente, tanto a esposa
Quanto a cunhada
E as crianças estavam ali
Ainda.
Ele não respeitou a nenhum.
Ela pode ver todos eles,
Quando passaram para ir
Para casa dentro do carro
Com as luzes ligadas.
Ela chorou no volante,
Ligou o carro e voltou
Para casa,
Não adiantava fazer denúncia
A polícia.
O órgão estava corrompido
Pela depreciação mental.
O casal tinha no poderio
De suas atitudes duas crianças
Para dar em libertação
De seus delitos,
Além de uma moça jovem
E de vida libertina
Para assumir responsabilidade
Do que, nem haveria.
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