Um fazendeiro cruzava
Uma floresta rumo a feira,
Ele tinha intenção de fazer
Negócios,
Gerir sua propriedade.
No caminho,
Um homem saiu do nada
Parou na estrada
E bateu com a palma
Da mão aberta sobre a perna
Da égua
Que o fazendeiro cavalgava.
- bom dia,
Lindo animal,
Desejo comprar.
O fazendeiro assustado
Apenas pensou que não feira
Conseguiria um valor maior
Pelo animal e decidiu
Não ceder enquanto não
Ouvisse todas as propostas.
- me faça uma proposta!
Ele pediu,
Sabendo que nenhuma
O satisfaria.
O homem fez,
Ele se recusou:
- irei até a feira
Se não houver proposta maior
Eu retorno e a vendo.
- está certo.
Concordou o fazendeiro.
E fez sinal para a égua seguir.
Alguns passos para frente
O fazendeiro olhou para trás
E não viu ninguém,
De onde o homem tenha saído,
Da mesma forma sorrateira
Ele retornou.
Haviam árvores lá atrás
E folhas secas,
E sinais nenhum da presença
De alguém,
Ciente de si próprio
E corajoso o fazendeiro seguiu.
Adiante, o homem ressurgiu,
Desceu de dentro das árvores,
Chegou até a égua
E ela estacou,
Ficou empacada com o olhar
Assustado.
O homem chegou e lhe segurou
As rédeas:
- sinto como se fosse minha.
O homem disse,
O fazendeiro ficou mais sério,
E chacoalhou a rédea
Em sinal para a égua seguir:
-ela é bem ensinada,
Chegará até a feira.
Ele respondeu.
-Sei disso.
O homem falou,
Deu dois tapas na cocha
Da égua e ela seguiu
Com a crina esvoaçante.
Mas o caminho circundado
Pela floresta era grande,
Ele temia não chegar ao fim,
Parecia ver o rosto do homem
A frente onde havia mais luz,
E parecia não ter árvores.
Olhou ao seu redor,
Avistou uma grande rocha,
Ela parecia muito humana,
Feito olhos a cuida-lo,
De repente se desfez
Para ficar maior,
Se tornou um rosto
Um enorme rosto,
Feito o daquele homem
Que não desviava dele
Um único segundo.
Tinha a sua cor,
Quase a sua forma,
Era humana demais
Para ser simples rocha,
O chacoalhar das árvores
Denunciavam sua presença,
Mas a ausência de pegadas
Dificultava encontrá-lo,
Era como se houvesse um feitiço
Ali naquela estrada,
De repente,
A égua parou de caminhar,
Mas, não havia ninguém,
De repente, a égua flutuou,
O fazendeiro já não via o chão,
Ao tentar apear da égua
Percebeu que estavam presos
Numa rede e está rede
Foi puxada para cima,
Muito para o alto,
E mantinha os dois presos,
Ao buscar o tronco da árvore
Encontrou o homem ali encostado,
Ele tinha uma faca em sua mão,
Ele estava de costas
Encostado no tronco,
A árvore e ele pareciam
Um único ser.
-eu posso vender.
O fazendeiro respondeu.
- e eu posso ajudá-lo.
Revidou o homem
Seguro de si.
- faça a proposta.
Disse o fazendeiro.
- eu tenho este relógio
Em meu pulso.
O homem disse.
- falta apenas trocar a pilha.
O fazendeiro aceitou.
O homem cortou a corda
Da rede quadriculada
Feita em tecido negro,
E a égua caiu em pé.
O fazendeiro bateu nela
Com um ramo que puxou
Da árvore enquanto a égua descia,
E bateu muito forte,
A égua correu rápida.
- eu tenho tempo,
Posso aguardar.
Gritou o homem
Incapaz de alcança-los.
Nenhum comentário:
Postar um comentário