sexta-feira, 22 de agosto de 2025

... Vez que a Rainha foi ao Supermercado

Aconteceu de a rainha
Ir ao supermercado
Para fazer suas compras domésticas.
Neste dia,
Um indivíduo aparentemente inofensivo
Prestou atenção nela,
Vendo que ela tinha dinheiro,
Quis aproveitar-se de sua idade avançada
Para lhe tirar proveitos
Dentre eles dinheiro.
Ocorre, que o rei foi junto,
E ao ver a rainha Luana
Agachada procurando seu vinho,
Percebeu do estacionamento
Onde ele estava,
Sentado ao volante do seu carro
Esportivo modelo rosa escarlate,
Com pontas de diamantes coloridos
Que este indivíduo abaixou
O cabelo estilo chanel
Sobre o rosto
E tomou o carinho de compras
Da rainha
O levando para distante dela.
Quando ela virou-se
Com o vinho em mãos
O carrinho de compras havia sumido,
Nisto o indivíduo retornou
Rindo do desgosto dela.
A rainha Luana envergonhou-se,
Pensou que tivesse perdido
O carrinho por entre os corredores,
Acanhada soltou o vinho no chão,
E pôs-se a buscar o carrinho.
Ao encontrá-lo haviam papel higiênico
Sobre ele,
Muitos pacotes
E isto não fazia parte de suas compras,
Com isto, ela ficou triste,
Escondeu o rosto por entre
Os cabelos grisalhos.
Depois foi até o estacionamento
E reiniciou as compras,
Ao retornar até o vinho,
Ele havia se partido no casco,
Ela não entendeu que não
O soltou com força no chão,
Porém, o rei Luan notou
Que o indivíduo passou ali
Outra vez,
Desta vez,
Com o cabelo penteado
Rente a cabeça,
Como se fosse curto,
E bateu com o próprio pé
Para quebrar o vidro.
A rainha levou a mão
Macia e enrugada aos lábios
Entristecida,
“Como foi que ela soltou o vidro
Tão forte no chão?”
Mesmo assim, levou o vinho,
Também pegou outros dois.
No caminho, o indivíduo notou
Que ela iria dobrar o corredor
Para comprar cosméticos,
Neste ínterim de tempo,
Ele esbarrou contra o carrinho
De compras dela
E derrubou muitas coisas no chão,
Ela ficou amedrontada,
Deu um passo para trás.
O rei saiu do carro
E caminhou até lá,
Empertigado e sério,
Então, o indivíduo o pegou
Pelos braços,
Passou os braços dele
Por trás das costas,
E o prendeu com uma mão,
Na outra ele pegou uma faca
Que estava a venda
No próprio mercado
E colocou contra as costelas do rei
Ameaçando sua vida.
O príncipe Pitelmante notou
Que os pais estavam sendo
Reféns daquele estranho perigoso,
No entanto, ele não sabia
Como reagir
Se chegasse perto
Poderia ser feito de refém também,
Se ficasse distante
Corria o perigo de que aquele
Estranho malfeitor
Fizesse mal a seus pais,
Ambos velhinhos
De cabelos grisalhos,
Rugas de expressões e lábios sérios, e olhos assustados.
Pitelmante lembrou que ele
Tinha um poder especial,
O poder de amar os pais intensamente,
Então, ele se dividiria em dois
Ou quantos fossem necessários
Para salvar aqueles que tanto ama.
Por isso, Pitelmante usou sua sombra,
A projetou onde o bandido estava,
Fingiu que estava lá
E foi fazendo gestos,
Para chamar a atenção do malfeitor,
Enquanto entretia malfeitor
Ele aproximou-se
Pois viu que os pais estavam seguros.
Pitelmante projetou sua sombra
Diversas vezes
Até que o bandido moveu-se
Ainda prendendo seu pai,
O bandido andou cinco passos,
E o corredor até ele
Ficou aberto para ser percorrido
Sem ser visto,
Então, Pitelmante chegou por trás
Do assassino e empenhou uma faca
Contra a barriga dele.
No susto ele soltou o rei,
Imediatamente, Pitelmante
Prendeu o bandido
Cruzando seus braços
Para trás,
E jogando seu corpo
Contra o chão,
Prendendo ele com um joelho
Sobre sua coluna e cabeça.
A rainha foi salva,
O bandido ferido foi preso,
As pessoas do mercado
Aplaudiram Pitelmante,
Pois todos tinham medo
Daquele homem desprezível,
Mas não sabiam como conte-lo.

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