sábado, 25 de novembro de 2017

Vida Apaixonada

Convidado ao amor por um anjo,
Entrego minha alma com palavras,
Derramo meu coração em afagos,
Doce anjo esculpido em forma sedutora,

Me convida para caminhar pela vida,
Com o amor para arma contra a angústia,
Para que as dores do coração possam se extinguir,
Entre sonhos apaixonados que alegram meu existir,

Ah encantado amor a que a alma se sujeita,
A percorrer o paraíso no instante de uma carícia,
Com tanto amor no coração quanto possa demonstrar,
Blinda meus sonhos de amor na luz das estrelas,

Que em esperança irão iluminar meu olhar,
Por estar destinado a um caminho de vitórias,
Eis que quando o medo tentar me paralisar,
Cairá em ruínas por algo tão vital quanto o fio da espada,

Pois em amor irei conta-atacar,
E mesmo a alma mais impura não escaparás,
O sopro do amor a arrebatará,
E o amor que salva será capaz de curar,

Eis que toda insegurança não durará,
E o amor se propagará por toda terra,
Nada lhe escapará e nele tudo se transformará,
Por isso não me iludo em confiar no que não tem valor,
A tudo estou atento, e a você entrego todo meu amor,

Estender as mãos à insegurança nada me trará,
Em fogo cairá a tenda dos que gostam de machucar,
Aos que concedem a maldade e dão à luz a iniqüidade,
Entregarão sua sorte a uma vida de infelicidade,

Triste ventre gerador de engano,
Condenado ao desamor de sonhos quebrados,
Doce amor, se falo, sinto ele se fortalecer,
Porém, se me calo ele não desaparece,
Sem dúvida, o Deus neste amor encontrei forças,
Para marcar o início de uma vida apaixonada.

Gotas de Amor

Eu te amo por toda minha vida,
Um sorriso iluminou seu rosto com aquelas palavras,
Seu coração pulsou forte como se pudesse tocá-lo,
Em batidas apaixonadas que se derramavam em afagos,

E o amor se enraizou em sua alma,
Guiando cada gesto, cada carícia,
Este foi o dia do qual nunca esqueceria,
O dia em que a sombra de um anjo pairou sobre ela,

Declarando seu amor e aninhando-a junto a si,
O anjo parecia cada centímetro do seu sentir,
Como se lesse seus pensamentos e conhecesse seus desejos,
Andei lhe observando minha estrela perdida,
Cuidando seus passos, guiando seu destino,
Sinto como se tivesse encontrado minha alma gêmea,

Me procure em seu peito, você sente o mesmo?
No abraço que uniu seus corpos, suas almas cintilaram juntas,
Como duas metades que nasceram para ficar unidas,
Agora se sentia segura para construir seu caminho,

Realizar seus sonhos de amor nos braços de um anjo,
Quando o verdadeiro amor une suas metades,
Não há força que os separe,
Dois corações unidos e sem limites para sonhar,
Percorrendo o infinito com sonhos escritos nas estrelas,

É tempo de amar por uma vida inteira e um pouco mais,
Quem percebe isso embebeda sua língua em suas gotas,
Para condenar a solidão a fim prematuro,
Faz da paixão conteúdo que dita sua voz,

Para que o amor transborde em seu peito,
E seus afagos alcancem o mundo inteiro,
Trazendo à vida até mesmo o solo desértico,
Pois se o amor não for capaz de salvar,
De que valeriam os sonhos da alma?

Doce amor capaz de mover até mesmo os deuses celestes,
Quanto faria se agisse para transformar a humanidade?

Com as gotas de amor a molhar a língua,
Suas bocas se uniram em um beijo que saciava a alma,
Em amor alimentaram sua alma,
E por amor seguiram juntos suas vidas.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Rasgar a Distância

Ela se encostou na parede e suspirou,
Sorrindo levantou os olhos ao céu,
Se pudesse descrever o beijo dos sonhos,
Não seria diferente do seu último beijo,

Com um dedo sobre os lábios,
Ainda sentia o calor dos seus afagos,
Ah doce amor profundo e infinito,
Um anjo com seu abraço para refúgio,

Com suas lembranças a rodear o seu amor,
Sentia-se agora um passo mais perto do céu,
Queira Deus que o timbre de sua fala aveludada,
Possa encontrá-lo outra vez nesta fala apaixonada,

Doce amor com sua luz abençoada,
Conquistou-a do corpo a alma,
Agora, mesmo distante de sua boca,
Podia sentir o corpo arder em chamas,

Consumido de amor pelo fogo apaixonado,
Amada carícia já rebelde em seus afagos,
Cai onde entende e onde desejas demora,
Recusa comando em combate desigual,

Sedenta em afagos recusa ordens do coração,
Que em doce pulsar tenta preordenar esta paixão,
Cego de amor só deseja entregar-se em carinho,
Em inebriados sussurros de eu te amo,

Cai toda razão do coração apaixonado,
Com gemidos e mimos, ensurdecem-se dos ouvidos a razão,
Está escravo do amor, servo da profunda paixão,

Desestabilizado entre objetivo e intenção,
Não controla os pensamentos que dirá a ação,
Já não bastam as palavras amáveis,
Quando até mesmo o coração deixa de comandar,

E o brilho da alma incendeia em um olhar,
São apenas as carícias que dirigem o amar,
E despeja o amor em beijos e palavras apaixonadas,
Havia um silêncio vital ao seu redor,
Seus pensamentos selvagens passavam mudos,

Sedenta pelos afagos exigentes de súbito,
Ela pegou o celular e digitou seu número,
Rasgando o espaço que a separava de seu amado,
Sua voz cortava a distância com destino ao paraíso.

Não se Demore

A terra que faz germinar a vida sofre erosão,
Até mesmo a rocha pode mudar de lugar,
Só você não sai do meu coração,
Mesmo que passe as horas e mude minha fisionomia,

Você permanece como um sonho bom em minha vida,
A estrela guia escondida em um olhar,
Anjo lindo que me ensinou a amar,
Responda amor: seu adeus é definitivo?

Porque nossos momentos não saem do meu pensamento,
Se ainda me amas, e eu não estou sabendo,
Se desejas voltar, e eu não tomei conhecimento,
Amenize a dor que sangra o próprio peito,

Deixe de prantear esta solidão a dois,
Sofrer por amor não demonstra nem uma sombra de juízo,
Não faça de um lindo amor a sombra de um sonho,
Feito nuvens densas a enevoar de lágrimas os olhos,

Se ainda me amas, não se demore em silêncio,
Meu anjo fosses esse amor algo em falso,
Seria superficial e com isto consumido pelo vento,
Aceite nossos sonhos como argumento,

Dê o devido valor ao nosso amor,
Não sufoque em silêncio a saudade,
Esquecestes mesmo todos os momentos de felicidade?
O distanciamento amenizou o amor em seu coração?
Por favor responda amor do fundo de sua emoção,

Pois meu amor motiva minha boca,
Embebendo minha língua em gotas de amor,
Difundidas em palavras apaixonadas,
Meu anjo entenda a linguagem dos sonhos apaixonados,

Aqueles mesmos que criamos juntos,
Se ainda me amas, não se demore em silêncio,
Sua ausência pesa de tal forma em minha alma,
Que até as estrelas testemunham contra minha vida,

Feito fagulhas de amor a iluminar o luar,
Faz minha própria boca me condenar,
Enquanto a sua teima em calar,
Meus próprios lábios depõem contra mim,
Quando calorosos lembram de você aqui,

Você realmente acha que vai resistir a esta distância?
Amo você demais para dizer adeus,
Em meu corpo ainda sinto o calor vívido de suas carícias,
Doce amor que é mais alto que os céus,
Peço apenas meu amor que espere até breve,
Até nos reencontramos novamente.

Recordações

Recordações escolhem cada palavra,
Na busca de traduzir a alma,
De renascer os sonhos de uma vida,
Que uniu nossos corações em almas gêmeas,

Ah este doce amor que nasce,
E no coração pulsa para sempre,
A cada vez que pulsa,
Enciste em dizer que te ama,

Saber que até o mar evapora,
Forma o leito do rio que depois seca,
Porém o tempo passa devagar,
E nem mesmo as lágrimas saudadas,

Me convencem a deixar de te amar,
Assim eu amo pelo espaço do eterno,
Até quando os céus não existirem,
Meu coração seguirá desperto neste amor,
Seu para todo o sempre,

Se tão-somente me escondesses em um afago,
E me ocultasses até me transformar em amor,
Ai de mim que em ti me confundiria,
Como duas metades que se completam,

Quando um grande amor se une,
Acaso resistirá a felicidade?
Durante todos os dias do meu viver,
Mesmo que apegado apenas as lembranças,
Esperarei para todo o sempre,

Para repetir a alegria ímpar de sentir suas carícias,
Chamarás e eu te responderei,
Desejarás e aqui eu estarei,
Por certo contará os meus passos,
E tomará conhecimento deste amor imenso,

Sentimento que guardarei com toda paixão,
E em um afago te entregarei meu coração,
Amor sei que o tempo tem a capacidade de mudar,
De atuar até que possa transformar,

Porém desde quando você entrou em minha alma,
Meu coração lhe convidou para ficar em minha vida,
Logo que decidiu que do meu amor não sairia,
E neste amor meu coração permanecerá.

Verdades Caladas

Ela buscou resposta em seu olhar,
Sem nada conseguir encontrar,
Mergulhou na própria alma,
Buscando as palavras nunca pronunciadas,

As verdades caladas na garganta,
De sonhos falseados em invenção vulgar,
Como se os dias fossem determinados,
O amor nasce como uma flor e murcha,

Afagos plantados em solo desértico,
Vão-se como sombra passageira,
Triste amor superficial não dura muito,
Ah estes limites que a alma se recusa a ultrapassar,

A um passo adiante talvez pudesse te amar,
Cansei deste cenário onde não se ama por inteiro,
Por que não desvias dele o teu olhar?
Dúvidas que o sol seja pouco além da chama?

Dúvidas que a lua já chegou a se apaixonar?
Dúvidas que as estrelas existem apenas para te iluminar?
Suspeita das palavras, pois a alma empresta mil artimanhas à língua,
Mas caro amor não dúvidas deste coração que te ama,

Pois para a linda flor sempre há esperança,
Se é cortada suas raízes tornam a brotar,
Porém, suas flores desabrocham no solo,
E do chão nunca poderão desagregar,

Tão diferente do amor que sinto,
Que até pela luz do seu sorriso me faz levitar,
Não compreendo os limites em que deseja acreditar,
Tudo tão metódico como uma realidade inventada,

Meu amor nem tudo segue o planejado,
As vezes, por amor, alguns sonhos são quebrados,
Oh doce amor, sou tão ruim com os versos,
Mas não duvides do meu amor supremo,

Meu coração pulsa tão forte em meu peito,
Só diz que te ama e que assim continuará,
Dá um último suspiro e grita em alta voz,
Que muito te ama e que assim continuará,

Apaixonado ele pulsa e diz que te ama,
Será seu para todo o sempre,
Em amor resistirá e por amor continuará,
Até quando os céus não existirem,

Meu amor suspeita da mentira na verdade,
E verás que este coração já não me pertence,
Seu para todo o sempre,
Em amor resiste e por amor pulsa por você.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Suspiro de Amor

Os olhos tristes dele nublaram,
Como se a alma desejasse chorar,
Mas o coração recusasse a fazê-lo,
Pois os meigos lábios fartos e apaixonados,

Que mil vezes o trouxeram a vida,
Agora pediam que esquecesse a razão de sua existência,
Pediam para esquecer o amor que houve entre os dois,
Transformando seus sonhos apaixonados,

Em tristes lembranças do passado,
Como se os carinhos que despertavam ao paraíso,
Agora fossem espinhos que cravejassem o peito,
Eles ferem e sangram de saudade o coração,
Que confiante nega-se a lacrimejar a solidão,

Como o luar que empalidece ao alvorecer,
A própria luz que o abraça o vence,
Embora ela o fira,
Ainda assim espera nela,

Se acaso você ouvir um soluço apaixonado,
Por favor o guarde em segredo,
Pois assim como a solidão se consome com afagos,
Ainda encontra forças para corroer o peito,

Triste ânsia por sua volta, vontade não reprimida,
Sinto sua falta amor você volta para minha vida?
Um soluço apaixonado escapou do fundo do meu peito,
Ah por favor, um dedo sempre sobre os lábios,

Não esqueças que me prometeu segredo,
Fosse o último suspiro talvez desse certo,
Mas sabendo que estou subjugado pelo amor,
Como posso pedir sigilo sobre algo irrefreado?

Imagine se todo o amor que guardo no peito,
Agora desejasse se revelar entre suspiros e soluços?
Ah por favor, um dedo sempre sobre os lábios,
Quem me dera que meus suspiros voassem
E em saudade te alcançassem,

Talvez um dos nossos sonhos se desprendesse do paraíso,
E pudesse te convencer a viver este doce amor comigo,
Ah por favor, um dedo sempre sobre os lábios,
Doce amor que nasce com o encanto da flor e murcha,
Vai-se como a sombra passageira,

Sua ausência não dura muito,
Se a metade do amor que sinto
Seja vista refletida em seus olhos,
Como percebi por reflexo no brilho do seu sorriso,

Recusas o amor que irradia em seu olhar?
Meu anjo este mesmo amor lhe trará a minha presença,
Sua ausência não dura muito,
Pois vi no seu olhar o mesmo amor que sinto,
Ah por favor, um dedo sempre sobre os lábios,

Para não quebrar o mistério deste amor encantado.

Comida do Leito do Rio

E, Houve fome no rio, Os peixes Que nasceram aos montes, Sentiam fome. Masharey o galo Sofria em ver os peixes sofrerem, ...