quinta-feira, 25 de junho de 2020

Seus Beijos


Cai a chuva lá fora,
Enquanto ele dorme,
E eu escrevo esta carta,
Para falar dos sonhos que não se descreve,

Somente se sonha com toda alma,
Aqueles mesmos sonhos que vi em seu olhar,
Pouco antes de capturar sua boca num beijo,
E calar sua voz sem um único sussurro,

Sem promessas de amor eterno,
Sem juras que apenas aprisionam,
Ao contrário: quis libertá-lo,
De cada roupa que moldava seu corpo,

Até que não restasse nada,
Nus como estavam nossas almas,
Apenas nossos beijos rompiam o silêncio,
E pequenos sorrisos brincavam em nossos lábios,

Ah, se nossos olhos pudessem falar,
Quantos sonhos teriam para contar,
Porém nada preenchia mais bem o momento,
Que o tórrido calor que eu sentia em seus beijos...

E nossas mãos entrelaçadas uma na outra,
Apaixonados sussurrariam: coisa do destino,
Havia ali um encontro de almas,
Não havia como negar,
Lábios sedentos de amor ousavam se buscar,
E se encontrar em algum lugar daquelas carícias...

Não havia a promessa de um novo encontro,
Não havia as juras que procuravam tanto,
Mas havia algo maior que não dá para descrever,
Que apenas beijos poderiam entender...
E selar aquilo que nem o sussurro ousava dizer.

Feliz Aniversário


O relógio segue suas horas, minutos, segundos,
De repente já estamos em 26 de junho,
E quem diria: seu aniversário,
Como se sente neste dia tão mágico?

Podia ser qualquer outro dia no itinerário
De um certo casal que se amava muito,
Mas foi o momento da realização de um sonho,
A consumação de um amor que deu certo,

O instante em que o azul do céu desceu em seus olhos,
E nem o luar mais teve o mesmo brilho,
Pois emergia na luz daquele olhar de menino,
Nem as estrelas seriam mais lindas que aquele sorriso!

Pois é meu bem, desse dia seguiram-se trinta anos,
Mas todo aquele amor que (seus pais) sentiam ainda é o mesmo,
Agora, adulto, és um homem feito,
Dessa história eu pouco ou nada conheço,

Mas posso garantir como aquela que te ama muito.
Pois é, chegou-se no instante do seu destino,
Que podes olhar para trás com tamanho orgulho,
Pois, de imenso caráter e honra tendo se tornado,

Conquistou muitos amigos em seu cotidiano,
E também um amor que poderá guardar em seu peito,
De uma pessoa que te admira muito,
Que sente orgulho de ter você ao seu lado,

Que conta os meses que passaram juntos,
Com o mesmo encanto daquela que fala de segundos,
E conta os dias para poder rever o brilho dos seus olhos,
E sentir seu carinho, seu abraço, seus beijos,

Ah se todo dia pudesse ser dia de me perder nos seus braços,
Poder me entregar a este alguém que tanto me orgulho,
Amo desde suas mãos machucadas pelo trabalho,
Até a hora que acordas com aquela alegria nos olhos,

Aquela que deves sentir, eu imagino,
Hoje não é apenas mais um dia em seu destino,
É um dia especial para nós todos,
Então coloque em seus lábios seu melhor sorriso,

Ouse sonhar no que tiver planos,
Pois não há ninguém que impeça seus sonhos,
Ao contrário: há muitos que torcem por seu êxito,
E que são felizes pelo simples fato de terem te conhecido!

domingo, 21 de junho de 2020

Aqui Não é Mês e Agosto


São quatro horas da tarde,
Ah, doce amor, não se acovarde,
Mesmo ante a dor da saudade
Que fere a alma em cruel verdade,

Sofre calado a dor do amor distante,
Que mesmo longe não está menos abrasante,
Ah amor, como em mim ainda fere?
Passam-se as horas, porém não se difere,

Fecho meus olhos e sinto seu gosto,
É como se ainda fosse mês de agosto,
Em meus lábios o sabor suave do beijo,
Te vejo aqui, em mim não há outro desejo,

Que me perder em seu abraço,
Segura como no puro aço,
Lembra que jurou que seria eterno?
Por Deus, eu acreditei em seu amor de inverno...

Que no toque das mãos aquecia a alma,
Mas no coração ainda pulsa a calma,
Aquela mesma que viu sonhos em seu olhar,
Que mesmo tristonha com uma lágrima a molhar,

Se indaga se as lembranças também correm para te buscar,
E onde quer que você possa se encontrar,
Mancha com uma lágrima o azul do seu olhar,
Silenciosa, assim mesmo, você se cala e sofre para negar.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

18 de Junho


Hoje o dia nasceu sorrindo,
Olhei no calendário: dia dezoito,
Tão especial quanto este sorriso,
Foi olhar que era mês de junho,

E que a cinco meses nos conhecíamos,
Numa doce noite de janeiro,
Era primavera, as flores se abriam,
De recordar nunca me canso...

A primeira vez que cruzei com seus olhos,
Lembro que não tinha certeza sobre nós,
Mesmo agora, quem há de saber o destino?
Vejo seu sorriso, parece um menino!

Quero abraçar, quero cuidá-lo,
Porém quando cruzo por seus lábios:
Oh Deus, quanto o desejo!
Se em seus olhos brilham o infinito,

Em sua boca não há menos que veneno,
Desses em que se perde no brilho do sorriso,
Por não conseguir parar de imaginar seu sabor,
Desses que nem se importa em saber se é amor,

Só o que se quer é morrer em seus beijos,
Beber cada gota até o último suspiro,
Até desvanecer saciada em seus braços,
Se é amor que me mostre o destino,

Se é veneno que me privem o antídoto,
Não há desejo maior ,
Que meu último beijo,
Seja provado no calor do seu peito.

Hoje o dia nasceu sorrindo,
Olhei no calendário: dia dezoito,
Tão especial quanto este sorriso,
Foi olhar que era mês de junho,
E que a cinco meses nos conhecíamos,
Numa doce noite de janeiro,
Era primavera, as flores se abriam,
De recordar nunca me canso...
A primeira vez que cruzei com seus olhos,
Lembro que não tinha certeza sobre nós,
Mesmo agora, quem há de saber o destino?
Vejo seu sorriso, parece um menino!
Quero abraçar, quero cuidá-lo,
Porém quando cruzo por seus lábios:
Oh Deus, quanto o desejo!
Se em seus olhos brilham o infinito,
Em sua boca não há menos que veneno,
Desses em que se perde no brilho do sorriso,
Por não conseguir parar de imaginar seu sabor,
Desses que nem se importa em saber se é amor,
Só o que se quer é morrer em seus beijos,
Beber cada gota até o último suspiro,
Até desvanecer saciada em seus braços,
Se é amor que me mostre o destino,
Se é veneno que me privem o antidoto,
Não há desejo maior,
Que meu último beijo,
Seja provado no calor dos seus braços,
Inebriada aconchegada em seu peito.

Torrentes de Água

Choveu por toda parte, A chuva embaçou o para-brisa, Deixou cega a toda vista, E retirou-a de seus devaneios, Assim que lama...