Em compadecer-se com a dor do semelhante,
Mas a verdade é que estamos cada vez mais frios
E distantes uns dos outros.
Muito se preocupa com o ter e pouco com o ser.
A tecnologia, ao mesmo tempo, que facilita a comunicação,
Tem tido maior êxito em aproximar as pessoas distantes
E separar as próximas.
Na rapidez do dia-a-dia
Tem-se dado mais importância
Para as atualizações das redes sociais
Do que para os seres amados
Que convivem conosco.
No fim todo este mundo de facilidades
Que a tecnologia nos proporcionou,
Toma todo nosso tempo ocioso
Nos extraindo do convívio familiar,
Nos afastando das pessoas que mais amamos,
Enrijecendo nossos corações.
Este processo de desumanização,
Alienação e afastamento é lento e contínuo,
Passa quase imperceptível aos olhos atentos as novidades tecnológicas,
Mas os abraços, os olhares, os diálogos e o convívio familiar vão,
Aos poucos, sendo substituídos por fotos de rostinhos felizes nas redes sociais.
As aparências vão ganhando o espaço da essência.
Com isto as relações se tornam superficiais,
Maquinizadas e sistemáticas,
Tudo se resolve com um clique,
Afinal é muito mais fácil excluir
Ou bloquear aquele amigo de rede social
Que não é compatível com nossas expectativas,
Do que cuidar da dor
Do familiar que esta ao nosso lado,
Afinal as relações superficiais de redes sociais são mais padronizadas
E respondem melhor as nossas expectativas.
Cuidar exige profundidade
E já não estamos mais programados para sentir,
Compadecer-se tornou-se algo muito trabalhoso.
A verdade é que ao final de um árduo dia de trabalho
Quem precisa enfrentar nosso mau humor
São nossos familiares;
no iniciar de nossos dias
Quem se depara com nossos rostos lavados
E roupa amarrotada são nossos familiares.
O pior de nós sempre se dirige a quem mais amamos:
Nossas ressacas, nosso mau humor, nossos choros descontrolados...
E eles acabam sendo nossos maiores alvos
Neste mundo meticuloso, sistemático
E programado que a internet criou.
Ao procurar interagir com o próximo através da internet,
Nos condenamos a solidão de relações superficiais e vazias,
De relações padronizadas e neste instante
O ser humano passa a ser descartável.
O distanciamento ocupa nossos corações,
Enrijecendo nossos sentimentos
E condenando-nos a vidas vazias.
Estamos tão absorvidos pela busca por relações verdadeiras
Em alguma de nossas redes sociais,
Que nos entregamos ao falso,
Nos afastando de nossas famílias
Para nos entregarmos ao desconhecido
Padronizado da internet e vamos pouco a pouco
Perdendo nossos sentimentos,
Nos desumanizando na procura por humanidade,
Dessentindo na busca pelo sentir
E esfriando nossos corações calorosos
Em frente a tela de um computador.
No mundo padronizado que a internet criou
Não há lugar para sentir, para ser humano,
Tudo precisa estar programado
E de acordo com expectativas criadas,
Na busca pela proximidade nos distanciamos,
E na busca pelo encontro nos perdemos.
Mas a verdade é que estamos cada vez mais frios
E distantes uns dos outros.
Muito se preocupa com o ter e pouco com o ser.
A tecnologia, ao mesmo tempo, que facilita a comunicação,
Tem tido maior êxito em aproximar as pessoas distantes
E separar as próximas.
Na rapidez do dia-a-dia
Tem-se dado mais importância
Para as atualizações das redes sociais
Do que para os seres amados
Que convivem conosco.
No fim todo este mundo de facilidades
Que a tecnologia nos proporcionou,
Toma todo nosso tempo ocioso
Nos extraindo do convívio familiar,
Nos afastando das pessoas que mais amamos,
Enrijecendo nossos corações.
Este processo de desumanização,
Alienação e afastamento é lento e contínuo,
Passa quase imperceptível aos olhos atentos as novidades tecnológicas,
Mas os abraços, os olhares, os diálogos e o convívio familiar vão,
Aos poucos, sendo substituídos por fotos de rostinhos felizes nas redes sociais.
As aparências vão ganhando o espaço da essência.
Com isto as relações se tornam superficiais,
Maquinizadas e sistemáticas,
Tudo se resolve com um clique,
Afinal é muito mais fácil excluir
Ou bloquear aquele amigo de rede social
Que não é compatível com nossas expectativas,
Do que cuidar da dor
Do familiar que esta ao nosso lado,
Afinal as relações superficiais de redes sociais são mais padronizadas
E respondem melhor as nossas expectativas.
Cuidar exige profundidade
E já não estamos mais programados para sentir,
Compadecer-se tornou-se algo muito trabalhoso.
A verdade é que ao final de um árduo dia de trabalho
Quem precisa enfrentar nosso mau humor
São nossos familiares;
no iniciar de nossos dias
Quem se depara com nossos rostos lavados
E roupa amarrotada são nossos familiares.
O pior de nós sempre se dirige a quem mais amamos:
Nossas ressacas, nosso mau humor, nossos choros descontrolados...
E eles acabam sendo nossos maiores alvos
Neste mundo meticuloso, sistemático
E programado que a internet criou.
Ao procurar interagir com o próximo através da internet,
Nos condenamos a solidão de relações superficiais e vazias,
De relações padronizadas e neste instante
O ser humano passa a ser descartável.
O distanciamento ocupa nossos corações,
Enrijecendo nossos sentimentos
E condenando-nos a vidas vazias.
Estamos tão absorvidos pela busca por relações verdadeiras
Em alguma de nossas redes sociais,
Que nos entregamos ao falso,
Nos afastando de nossas famílias
Para nos entregarmos ao desconhecido
Padronizado da internet e vamos pouco a pouco
Perdendo nossos sentimentos,
Nos desumanizando na procura por humanidade,
Dessentindo na busca pelo sentir
E esfriando nossos corações calorosos
Em frente a tela de um computador.
No mundo padronizado que a internet criou
Não há lugar para sentir, para ser humano,
Tudo precisa estar programado
E de acordo com expectativas criadas,
Na busca pela proximidade nos distanciamos,
E na busca pelo encontro nos perdemos.
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