Ele pegou a pequena mão entre as suas,
Frágil, roseada e fresca,
O sorriso tremulo dela
Denunciava inexperiência.
Ele apertou suave e doce,
Disse juras que não esqueceria,
A estrela que cai do céu
Na verdade é um cometa.
Ela baixa os olhos tristes,
Sonhava tanto com os céus,
Entregou as estrelas tantos sonhos,
Eram mais que pedidos ou desejos...
Não queria ter ouvidos,
Desejou não entender
Que agora tudo ruim lá de cima
Com efeito perverso e devastador.
-Uma estrela com cauda?
Ela tentou,
Buscando o seu olhar
Com olhos bondosos e esperançosos.
-E você acha que ela está perdida?
Ela sorri,
E aperta sua mão ao buscar a estrela,
-Desaparecerá tão breve quanto lá está.
Ela se sentiu ainda pior,
Ver cada sonho desaparecer do nada...
-Caramba, você matou o cupido!
Ela diz sem esperanças.
-De que forma?
Ele parece tão certo e cético,
-É sempre a vista do olhar...
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