domingo, 30 de abril de 2017

Amparada em seus Braços

Em seu corpo afetuoso,
Encontrei meu repouso,
E é onde me perco 
Em seu magnetismo,

Porque longe de você me vejo
Cair em um abismo,
Uma vez que as margens
Da própria sorte,
É preferível um encontro com a morte,

O oposto de você que se difunde em vitalidade,
Me carregando em seus braços com suavidade,
Me apresenta a face da felicidade,
E de mãos dadas, alcançamos a eternidade,

Instante em que vejo
Tudo que acredito cair em vão,
Pois no doce do seu beijo,
Até minhas certezas caem em contradição,

É como se minhas verdades passassem a ser testadas,
Com base na dúvida de constituírem meras farsas maquiadas,
É quando a fragilidade de menina,
Despe a armadura da mulher,
Permitindo que você me refina,

Desamparada em seus braços a me acolher,
Me desfaço em pranto diante de meias verdades,
Nosso sofrimento em preço da liberdade,

O que me faz indagar sobre o porquê de o amor
Precisar ser regado pela dor,
Porém nem por um instante,
Me vejo titubeante,

Pois mesmo o sofrimento vale o sentimento
de ter você comigo, sendo bem mais que um amigo,

Sendo meu abrigo de todo o perigo.

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