quarta-feira, 28 de junho de 2017

Não Convém se Arriscar

Como um sinal de alerta,
Um arrepio lhe percorreu a espinha,
Estava encurralada no final da rua,
Com as mãos para cima, pretendia se virar,

Logo que sentiu o aço frio e metálico tocar sua nuca,
Sentiu-se gelar sob a mira de uma arma,
Que a curta distância,
Nem o calibre importava,
Pois o estrago seria o mesmo,
E ainda sob a mira do inimigo

Planejou escapar e estourar seus miolos,
E o cheiro da morte lhe aqueceu o sangue,
Tão logo a raiva lhe tingiu o olhar
De um castanho cobre,
E o ato impensado de um assassino medíocre,

O fez tomar uma atitude que lhe conduziria a morte,
E o resultado tomaria as manchetes,
Porque na pedra da desonra, ela ia lapidar seu nome,
Por escolher a vida sob a segurança das sombras,
O inimigo se decidiu por uma morte penosa e imediata,

Tudo que precisava era agir de forma estratégica,
Escapar e esmagar o rato, como se estivesse em uma ratoeira,
Pois com certeza, não seria uma mera vítima de uma guerra particular,
Para mostrar que com ela, não convinha se arriscar,

Em um gesto planejado,
Se virou e desferiu um soco que desfigurou o rosto do inimigo,
Com o impacto um Colt foi ao chão, inofensivo,
Ela, então, pegou o frio metálico e fez dele uma extensão do seu braço,

Puxando o gatilho e desferindo um tiro no saco do inimigo,
E o outro entre os olhos,
Fazendo uma perfuração entre o cérebro e o osso,
E um corpo sem rosto foi ao chão, sangrento, em um ruído abafado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Busca aos Peixes

Masharey acordou, Subiu na alta cadeira Feita de pneu usados, E cantou alto: - estou no terreiroooo! Em forma de canto. Após iss...