quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Madrugada

Sua alma brilhava em seu olhar,
Demonstrando as emoções que sentia,
Olhou no relógio já era madrugada,
Naquele rosto apaixonado,
Havia um suspiro escondido,

Um nome que pairava no pensamento,
E trazia aos lábios um sorriso,
Em silêncio pôs-se a pensar,
Se era amor como poderia declarar,

Nisso decorreu uma hora,
Sentia medo de não ser correspondida,
Deste tumulto, que abalava a vontade e a razão,
Falava alto a voz do coração,

Submerso em suas fantasias,
E assim passou mais uma hora,
O pensamento duvidava,
O coração insistia,

Mas o sono não vinha,
Com isso decorreu mais duas horas,
Foi até a janela e abriu-a,
O quarto se iluminou com a luz da aurora,

Dentro de si a dúvida crescia,
Tudo nela revelava o amor que sentia,
Apenas sua boca emudecia,
Com o doce sabor do seu nome em seus lábios,

Ela pegou o telefone,
Digitou seu número,
Ao ouvi-lo atender,
O convidou para um café.

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