Na imensa solidão de areia,
Vejo nossas promessas irem por terra,
Como se nossos sonhos de amor,
Estivessem sendo condenados à ruína,
E só restassem seus estilhaços pelo quarto,
A ferir de solidão minhas lembranças,
Recordando que não está por perto,
E que talvez possa não voltar,
E eu, uma alma vagando pelo deserto,
Chamo por você que não me escuta,
Como pude jurar com meu amor,
Alguém que não me quer em sua vida?
É assim tão fácil de esquecer,
Um amor que se jurou ao para sempre?
Com minha alma esquecida neste infortúnio,
A solidão abriu um abismo e me puxa,
Não tenho o conforto dos seus braços,
E agora, como posso me salvar?
Prometi meu amor eterno,
A quem me fez promessas passageiras,
Agora tudo que me tem reservado,
É esta saudade gelada,
Que transborda do meu peito,
Em lágrimas que vertem no olhar,
Mas na dor deste amor ainda prefiro o silêncio,
Se souber que estou sofrendo,
Não será por minha boca,
Talvez saiba através de alguma amiga,
Ou por eu passar por você e baixar o olhar,
Neste dia, caso queira voltar,
Então que seja por me amar,
Do contrário, nem quero.
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