segunda-feira, 13 de outubro de 2025

O Assassinato no Domínio Público

A família Barbieri foi exposta,
Por poucas motivações,
Desvio de verba pública:
O patriarca aproveitou-se
De suas funções de trabalhador
Nas repartições públicas
E retirou para si mesmo
O máximo de valores possíveis.
Seu último ato
Refere-se a máquinas
De construção e conservação
De estradas públicas,
Aproveitando-se de que
As máquinas estavam a trabalho
De limpar e organizar a via pública
De um bairro afastado
Localizado na via rural do município,
Ele retirou fotografias
Das máquinas e usou fotoshop
Com o intuito de alegar
Que estavam em ruínas,
Retirou as peças boas
E as vendeu no comércio próximo.
Algumas ele trocou,
Pegou a que estava
Em bom estado
E substituiu por usadas
E deterioradas.
Ocorre, que o vizinho
Próximo ao local
De onde estavam as máquinas
Observou tudo de sua residência
Que localizava-se próxima,
Porém, escondida por entre
As árvores.
Assustado com o que viu
Ele denunciou tudo
Na polícia local.
Logo, no início da noite
Do mesmo dia em que contou
A história ao delegado,
Sua namorada foi visitá-lo
E o encontrou pendurado
Em uma corda na árvore
De frente a sua casa.
Uma enorme nogueira,
Segurando em seu longo galho
O pescoço do homem,
Cujo corpo balançava ao vento.
A única testemunha foi morta,
Não havia nenhum dado
Que ligasse sua morte
A qualquer fato
Ou pessoa
Que pudesse ser reconhecido
Como assassino.
Até está data,
Deoclécio Barbieri
Era sujeito respeitado
No município,
Agora, porém, suspeitas
Sondavam sua casa
E acusavam sua família.
Sua filha Carol
Vendo o pai ser preso
Por corrupção e outras acusações
Pegou o carro e dirigiu
Por uma noite inteira a esmo.
Ao amanhecer retornou
Para sua casa e decidiu
Trabalhar,
Aos 24 anos,
Convidou sua mãe Nomira
Para abrir uma loja
E vender algumas de suas
Tantas peças de roupas
De bom estado que possuíam.
Em três dias,
Abriram seus roupeiros
E puseram sobre a cama
Todas as peças de pouco uso
Ou até de nenhum,
Separaram para vender,
Colocaram etiqueta com preço.
Agora, reunidas diversas
Caixas fechadas
Contendo roupas na sala,
Só restava encontrar dinheiro
Para alugar a sala comercial
E pôr tudo a venda.
Amigos de Deoclécio
Pressionaram o delegado
A respeito de ele ser preso,
Alegaram ser bom sujeito,
Pessoa respeitada na sociedade,
Sempre preocupado com o
Bem-estar do povo,
Um excelente conversador
Que sabia ouvir e entender
As necessidades dos munícipes.
Foram muitos os que
Buscaram o delegado
E o chamaram de corrupto,
Ladrão, protetor de criminosos.
- a única testemunha morreu?
Indagou alguém ao delegado.
-sim.
Ele respondeu.
E saiu com a viatura
Para percorrer as ruas
Do município,
Assustado com tanta pressão,
Ele estacionou em frente
A casa de Deoclécio
E atirou contra a própria cabeça.
O sargento assumiu
A delegacia por pouco tempo,
Alguns munícipes se reuniram
Ao redor da delegacia
Em busca de solução ao crime,
O sargento sentiu medo
E abandonou o cargo.
Um Tenente da cidade grande
Foi designado especialmente
Para a solução do caso.
Nos 30 anos de função de Deoclécio
Dentro do espaço público
Ele teve tempo de encontrar
Muitos adeptos ao seu trabalho.
O tenente desconsiderou
O boato de que o delegado
Suicidou-se,
Preferiu a opção de que
Alguém o matou,
E desconsiderou a demissão
Do sargento,
Optou a ideia de ameaça
E coação contra ele.
Enquanto a testemunha morta,
Também foi considerado assassinado,
Pairava contra a família Barbieri
Dois assassinatos e ameaças
Em sua ficha criminal.
Sabedor de todas as acusações
O prefeito do município
Aproximou-se da família
De Barbieri encontrando Carol
Em necessidades de dinheiro,
Lhe emprestou o dinheiro necessário
Para a compra de novas roupas,
Ligou para um munícipe
Amigo dele e alugou a sala
De que Carol precisava.
No primeiro dia de trabalho
De mãe e filha,
Ele foi o primeiro a entrar lá,
Com um buquê de flores
Em mãos e um sorriso afetuoso.
- parabéns Carol.
Ele disse.
- obrigada.
Carol respondeu.
O prefeito, Dalcin
Era viúvo recente,
Namorador reconhecido
No município.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Na Cidade do Tráfico

Aos 20 anos,
Karim escolheu cursar faculdade,
De escolha própria
Escolheu ser professora,
Cursaria pedagogia.
Sem entender porquê
Cansou-se de viver atrás
Do seu pai,
Sempre escondida por entre
Os cômodos para buscá-lo
E não raras vezes
Salva-lo de seus amigos.
O pai, muito jovem,
Escolheu ser traficante de drogas.
E não menos,
Também optou pelo uso.
Karim, diversas vezes
O encontrou caído no chão
Babando espuma pela boca
E nariz
Apresentando dificuldade
Para respirar.
Os amigos de seu pai
Eram na maioria usuários,
Porém, nem sempre eram
Bons pagadores,
Quando podiam o enganavam
E não poucas vezes
Atentavam contra sua vida.
No entanto, por vinte anos
Karim foi sustentada desta maneira,
E agora com direito proveniente
De meios ilícitos adquiria sua
Inscrição universitária,
Logo seria professora
E poderia viver por outros meios,
Porém, antes deste modo de vida mudar
Seria da droga que viriam
Todos os seus sonhos e expectativas.
Os tiros que desviassem,
Os amigos que pagassem,
O tráfico que se espalhasse
Feito pólvora por todo lado,
Ela, mais que nunca,
Precisava de muitos viciados
E droga boa solta por todo canto.
Seu pai, Machado,
Sujeito de bons sentimentos,
Sempre distribuiu drogas
Da melhor qualidade
E não tolerava reduzir quantidades
Ou qualidade.
No entanto, a polícia o pegou.
- você está presa!
Um homem de farda disse,
Invadindo sua sala de casa,
E atrapalhando seu programa
De televisão favorito.
Karim pegou o controle remoto
Da televisão e baixou o volume
Depois olhou para o lado,
Baixando suas pernas de sobre
O sofá para o chão.
Um sujeito corpulento
A olhava,
Com a mão encostada
Em uma arma sobre seu
Colete balístico
Do uniforme policial federal.
- nada fiz!
Karim respondeu.
- foi encontrado um grande
Estoque de drogas na propriedade
De seu pai e você mora com ele.
Ele disse.
- nada fiz!
Ela interveio.
- você é cúmplice do delito tráfico de drogas!
Ele continuou com seu rosto
Gordo balançando cada palavra
Dentro de sua boca
Até serem jorradas sobre ela.
- presa?
Eu sou estudante universitária!
Ela falou chacoalhando a mão
Para seu peito.
- você é traficante!
Ele interveio.
- prove!
Desconheço tudo que você
Me diz,
Quem falou meu nome?
Quem ligou este crime a mim?
Irritada Karim levantou,
Correu até o policial
Pegou em seus braços
E o chacoalhou.
- cadê meu pai?
Ela gritou muito próxima dele.
O policial a virou contra
O segundo sofá,
De costas a algemou.
A segurou com truculência
E a conduziu até a viatura
A empurrando na parte
Traseira do camburão.
- chame um advogado!
Ele disse.
Enquanto a conduzia da sala
Para a escada da casa,
E de lá para o carro.
Dois policiais abriam
A porta do camburão,
Um terceiro lhe apontava
Uma arma.
- seu pai está a caminho
Da delegacia.
Na delegacia seu pai
Foi ouvido.
- minha filha nunca se envolveu
Com isso,
Faça o teste do bafômetro
Ela nunca usou drogas.
- então por quê você comercializava isto?
Inquiriu o delegado.
Um advogado estava presente,
Contratado de seu pai.
Karim foi ouvida,
Por insuficiência de provas
Foi liberada para voltar
Para casa,
No entanto, continuaria
Respondendo pelo crime.
Os bens de Machado
Foram imediatamente retidos,
Nada poderia ser movimentado,
Nem dinheiro ou bens,
A motivação era de que
Eram provenientes de meios ilícitos.
Pode-se afirmar que sua atividade
Criminosa foi rentável
Até está data,
Foi a primeira vez
Que seu pai foi detido.
Agora ele estava preso,
Aguardando para responder
Por seu crime no presídio masculino,
O advogado,
Doutor Osório,
Recebeu seus proventos
Muito antes do evento.
De anos era conveniado
Com Machado,
Então, o trancamento de seu bens
Não lhe surtiu efeitos negativos.
Porém, Karim estava com
Seu rosto impresso em páginas
De jornais,
Agora era reconhecida
Como traficante,
Sentia medo de sair nas ruas
E ser linchada por estranhos.
Seu pai era muito rico,
Tinha muitos bens,
Uma coleção de carros luxuosos,
Uma conta bancária numerosa,
Mas, ela não podia mexer
Em um único centavo,
Estava tudo suspenso
Até que comprovasse
Um meio de renda lícito
Para a família.
Ela nunca trabalhou,
O pai só adquiriu dinheiro
Por meio da venda de drogas,
Foi encontrada cinco toneladas
De drogas na residência,
E ela teria que encontrar
Em pouco tempo uma forma
De salvar seus bens
Ou cairia na miséria
Depois de passar longos anos
Presa ao lado do pai.
Osório gostou da situação,
Há cinco anos
Ele investia em se relacionar
Com Karim.
- você sabe Karim,
Eu posso defender você
E seu pai,
E isto lhe custa pouco.
Ele lhe falou
Sentado atrás de sua mesa
Dentro de seu escritório
No centro de São Paulo.
-sou o melhor advogado
Na área criminal,
Não haverá outro melhor
Para defender vocês dois.
Ele continuou.
- meu pai o pagamento muito bem.
Karim disse.
- mas eu desejo casar-me
Com você.
Dr Osório continuou
E sorriu olhando para ela.
- casamento?
Ela indagou.
- sim.
Ele respondeu.
- e o que mais?
-amor!
Ele encerrou.
- eu tive namoradinhas
E sempre as presenteei
Com o melhor que pude,
A você lhe dou uma aliança,
Não há nada maior!
Ele falou.
- doutor nunca nutrimos afeto
Um pelo outro,
Me espanta o pedido...
- espanta nada,
Você tem ficado madura
E os anos lhe fazem cada vez
Mais bonita,
Isto é o mais objetivo.
- ok. Tire meu pai de lá.
- imediatamente.
Ele respondeu.
Fez uma ligação ao juiz
Da comarca local
Que estava de plantão,
Ofereceu dinheiro a ele.
- está certo.
O juiz respondeu.
Peticionou nos autos,
Assinou e o Machado
Foi liberado e no mesmo
Instante retornou ao seu ofício.
Feliz, Karim
Voltou ao escritório.
Aceitou o noivado,
E marcou a data para casar-se.
O juiz alegou que a soltura
Se deveu porquê a droga
Nunca foi encontrada
Na posse de Machado
E o endereço informada
Pertencia a outro local
Diferente da propriedade dele.
Por tanto, não havia
Droga alguma com ele
E nada que o ligasse
A este ramo criminoso,
Todos os seus bens foram liberados.
Karim recebeu sua aliança,
Em ouro maciço
E beijou Osório
Em seus lábios,
Olhando em seus olhos,
Em público,
Na frente de diversos amigos.
Agora era noiva de um doutor,
Um especialista em direito criminal,
Respeitado em sua função
No país inteiro,
Apaixonado por ela,
Por quem ela só nutria nojo,
E até mesmo ódio.
Mas, ver seu pai livre,
E o dinheiro surgir em sua conta
Bancária era o bastante
Para mantê-la forte
E centrada no que precisava
Ser feito:
Casar-se.
Por a si própria
E a família em segurança.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

No Modo Silencioso

Chovia bastante
Para dificultar a visão
E com isto a direção,
Então, na oportunidade,
Após cruzar uma ponte
Sobre um rio cheio
De águas escuras feito terra,
Fortes feito o ferro
E cheias de árvores e folhas
Secas,
Andy parou em frente aquela
Barraquinha para comprar
Bergamotas de três rapazes
Que vendiam.
Saiu do carro,
Entrou embaixo daquela lona
Solta sobre um galho de árvore
E amarrada próxima ao chão
Em ramos fortes.
- quanto custa?
Gostaria de cinco bolsas!
Ele falou simpático,
Retirando a carteira do bolso
E preparado para efetuar o pagamento.
Os meninos sorriram
Olhando um para o outro,
E depois para os sacos
Que estavam pendurados
Em pregos presos
Ao mesmo galho da árvore
E outros ramos.
Outro sentiu sobre
Uma caixa de madeira
Cheia de bergamota,
Enquanto descascava uma
E comia.
Jota pegou um bastão
Detrás da lona,
Voltou para próximo a Andy:
-custa 10 reais o pacote.
O outro falou
E fingiu que retirava
Um deles do prego,
Então, o outro chegou
De lado e o atingiu na cabeça.
Os meninos correram
Para a carteira
E retiraram todo o dinheiro.
- uau.
Que cara otário!
Um disse.
- está cheio da grana.
O outro respondeu.
- vamos empurrar o carro
Para dentro do rio
Vai parecer que ele
Perdeu a direção e caiu
Da ponte.
O terceiro disse.
- combinado!
Ele tinha dentro da carteira
60 mil reais,
Contudo, após ser retirado
O dinheiro a carteira foi
Colocada dentro do carro
E o carro foi empurrado
Para dentro do rio cheio,
Com ele ao volante desmaiado
E sangrando.
- este nem Deus salva!
O menino menor disse.
- nem o inferno o terá,
Ficará neste rio para sempre!
Disse o outro.
- logo os peixes ou alguma
Cobra o comeram.
O terceiro respondeu.
Os três ficaram olhando
O carro sendo levado
Pela correnteza enquanto
Submergia aos poucos
Cada vez mais para o fundo.
No entanto,
O carro colidiu contra um tronco
No fundo da água,
O vidro da porta se partiu
E o corpo de Andy flutuou.
Isto ocorreu as 17 da tarde
De quarta-feira,
As 14 horas do dia seguinte
Luana foi até seu porto,
Pois seu pato voltou voando
Assustado de lá.
Com o rio cheio,
Ela sabia que muita coisa
Vinha com a correnteza da água
Porém, seu patinho já era acostumado
A isto...
De longe avistou uma coisa
Vermelha e grande
Parada próxima a margem,
Parecia até um homem,
Não dava para adivinhar,
Devagar e com um facão em mãos
Luana chegou mais perto.
Ao se aproximar encontrou Andy
Desmaiado na terra do porto,
Muito perto da água,
Representou ter vindo
Com a correnteza.
Ele tinha um corte
Na lateral da cabeça,
Ela ajoelhou-se ao seu lado,
Sua casa se localização
A seus quilômetros
Depois da ponte
Próxima ao rio,
Ela desconhecia a pessoa,
Tambem não encontrou documento
Com ele.
Mas, o moveu de lado,
Impulsionou seu peito,
Ele cuspiu água e tossiu.
Estava vivo.
Mas, não falava nada,
Parecia muito ferido.
Com piedade dele
Ela o levou até sua casa,
E o cuidou.
Serviu sopa para ele comer,
Levou até seus lábios,
Lhe deu banho
E emprestou suas roupas
Para ele.
Os primeiros vestígios
De reação de Andy
Foi sentir medo,
Sua primeira iniciativa
Foi fugir de Luana quando
Ela buscava lenha,
No entanto, logo se perdeu
No mato e percebeu
Que não tinha
Para onde ir.
Foi encontrado por ela,
Horas após isto,
Deitado com a cabeça apoiada
Num tronco seco de árvore
Caída sobre o gramado.
Ela novamente
O levou para casa,
Acendeu o fogo,
Preparou feijão com partes
De porco junto
E lhe serviu.
De início,
Ele ficou enojado
Ao ter uma mulher
O dando banho pelado,
A forma como ela o olhava,
Tocava seu corpo,
Lhe esfregava a esponja
Cheia de sabonete.
Ela se aproximavam
Muito dele.
- desta forma você irá
Se apaixonar.
Ela lhe disse.
Lhe servido feijão.
Ele conseguiu chacoalhar
A cabeça em negativa.
Depois disso,
Descobriu ao caminhar
Para o mais distante que pôde
Que estava longe
De qualquer recurso.
Estava preso
Com está mulher,
Não sabia quem ela era.
Não tinha mais seus documentos,
Ou seu carro
Para poder sair dali.
Retornou até aquela casa,
E tentou queimar,
Porém, ela o reteve.
Pisando em sua mão
Que tinha um pau de lenha
Pegando fogo
Quando ele foi colocar
Na cama.
-pare com isso.
O que você quer?
Ela lhe disse.
Tomou o pau de lenha
E levou de volta para o fogão.
Contudo, do início ao fim
De sua melhora,
Amedrontado ele nunca
Falou uma única palavra
Com ela.
Mas, em meados da noite,
Passou a cuida-la dormindo,
E se flagrou a achando linda.
Admirou a maneira como ela
Cortava a grama,
Podava as árvores,
Molhava as flores,
Fazia a comida.
Indo caminhar para fugir
Dela cada vez mais longe,
Encerrou por encontrar a saída,
Porém, quando caminhava
Para distante,
Sentiu saudades,
E se percebeu tolo
Por nunca ter conversado
Com ela,
Ou tê-la reconhecida
Como de boa índole.
Porém, caminhou
Para mais distante
E logo avistou os três garotos,
Por meio de fleches de memória
Lembrou de comprar as frutas.
Sorriu de felicidade
Por finalmente reconhecer algo,
E se aproximou mais rápido,
Então, viu o bastão
Com o qual o garoto o bateu,
O ódio o possuiu por inteiro,
E se aproximando mais
Encontrou um cartão de crédito
Com seu nome no chão,
Também, o de outras pessoas
E imaginou que nenhum
Pertencesse aquelas crianças.
Olhou para trás,
Teve medo de ter sido envenenado
Em casa colherada de comida
E em casa gota de água
Que bebeu.
Pegou o bastão
E entrou em luta corporal
Contra os garotos
Os acertando sem ter medo
Ou piedade por serem crianças
E aparentemente pobres.
Não sentiu medo
Por terem que trabalhar tão cedo,
Por suas mães
Estarem se prostituindo
Para que eles sobrevivessem,
Ao contrário,
Teve ódio por desde crianças
Serem instruídos
A matarem por dinheiro.
Ao arremessar o bastão
Contra suas cabeças,
Encontrou um facão,
Cortou a lona
E retirou a visão
Daqueles que passavam
No asfalto próximo
A ponte.
Nisto,
Bateu neles até que morressem,
Os meninos gritavam.
- não, mamãe, mamãe!
-tio, pare tio,
Pare tio!
-perdao tio.
Eles gritavam.
-ai, ai, ai, ai.
Foram curtos gritos,
Ele continuou em silêncio.
Depois, jogou o bastão
Próximos a ele
E seguiu pelo asfalto.

O Assassinato no Domínio Público

A família Barbieri foi exposta, Por poucas motivações, Desvio de verba pública: O patriarca aproveitou-se De suas funções de...