Sob as estrelas que iluminavam o frio do inverno,
Seus olhos me encantavam ao me aproximar do eterno,
E penetrar em seus lindos olhos castanhos,
Era como mergulhar no mundo dos sonhos,
Beirava a insanidade
O meu desejo por sua proximidade,
O meu desejo por sua proximidade,
E na mesma proporção
Em que me entregava,
Em que me entregava,
Minha paixão aumentava,
Tanto que valia arriscar o coração,
Pelo simples roçar em sua feição,
Tão profundo quanto o mar,
Tão intenso que não se possa dosar,
Era, no aquietar da noite,
Poder contemplar sua sublimidade,
Tão atraente quanto ver o escuro do mar
Penetrar no sombrio celeste,
Imponente, você me fitava,
Surgindo do nada e do tudo que havia a sua volta,
Materializado do frio da escuridão,
Avivava meu anseio por proteção,
Dando para sentir o gosto do próprio prazer,
Só em pensar no seu assentir em me satisfazer,
Porque te degustar com o olhar,
Não supria a urgência por te tocar,
Apenas acalmava e alimentava a exigência
De esperar para te alcançar.