No silenciar da noite em que a cidade dormia,
Acompanhando o sereno que em prata caía,
Do céu estrelado de abril,
No mesmo instante em que a lua luziu,
Preponderante ao frescor de outono,
Como que extraído de um sonho,
Feito um anjo você cruzou em meu caminho,
E como resultante da vontade do destino,
Pude contemplar seu caminhar,
Me encantar diante do seu sorriso,
Me apaixonar em um segundo de improviso,
E ao contemplar seu corpo bem definido,
Desejei te conquistar e te fazer acolhido,
Seu corpo de tão perfeito, parecia desenhado,
Se comparado a você, o universo parecia apagado,
Vencendo a neblina da cidade adormecida,
Me aproximei, para te trazer em minha vida,
E poder, então, viver,
Um sentimento que de tão genuíno,
Beirava ao celestial,
Beirava ao celestial,
Pois envolvia em tanto encanto
Que chegava ao surreal,
Que chegava ao surreal,
Um amor que vencia a razão,
Pois dava vida ao coração,
Um amor que convidava a sonhar,
E que possibilitava o alcançar do céu,
O amor que tanto sonhei,
Materializado no homem que sempre esperei.