segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Amigos

A saudade feria com uma dor profunda,
Fazendo as lembranças transbordarem do coração
Vertendo-se em lágrimas tristes e solitárias,
Entregando-me ao frio da solidão,

De onde estava podia contemplar seu olhar,
A apenas alguns passos de distância,
Como se meus sonhos se escondessem no brilho do seu sorriso,
Em cada estrela que enfeitava o luar,
Que aliadas a minha dor encontravam-se opacas no firmamento,
Como se um véu de nuvens estivesse a encobri-las,

Como um orvalho feito de sonhos quebrados,
Este véu caia sobre meu rosto se conciliando aos meus soluços,
Não sentia que havia cometido uma falta,
Porém o sentimento de impotência me assaltava,
Era como se houvesse algo inacabado,

Algo fora do lugar que feria meu coração com dor cortante,
Que machucava a alma com uma desolação angustiante,
Uma lúgubre melancolia oprimia a mente,
Meu semblante se perdia em infelicidade,

Eis que mesmo o poema feito em notas de prata,
Se enrijecia como se feitos por pedras safiras,
Tornando-se ferinos aos meus ouvidos,
Nada comparado ao calor de sua voz,

Senti minha sorte cair em ruínas,
Como se o amor não passasse de uma conquista
Uma trama passageira feito palavras escritas,
Que mesmo as mais profundas,
Se perdem no tempo por se apagar, rasurar ou deteriorar,

Por serem imutáveis acabam por acondicionar o sentimento,
Ao defini-los corre-se o risco de diminuir seu valor,
Por ser impossível determinar a intensidade do amor,
Até meus sussurros de amor se apresentaram equivocados,

Insuficientes ou mesmo ausentes, tão doce é o amor por si mesmo,
Como se pudesse ouvir meus pensamentos,
Com um sorriso se aproximou e me envolveu em um abraço,
Envolvendo meu corpo com seu calor feito o mimo de um amigo,

Senti que não era amor logo que me acariciou o rosto,
Sorri feliz enquanto secava meu pranto,
Como foi bom resolver o meu conflito interno,
Finalmente minha mágoa foi enviada ao passado,
Sobrou entre nós apenas respeito e algo profundo e valioso

O suficiente para nos considerarmos amigos.

domingo, 5 de novembro de 2017

Setenta e Cinco Mil Segundos de Saudade

Naquele dia a saudade estava para vencer,
Nem mesmo as estrelas compensavam a ausência do luar,
Instante insensato que ousava me entristecer,
Ausência cruel que lhe afastava de minha vista,

Noite infeliz que te escondia de mim,
Nas asas de um querubim guardava o meu sorrir,
Mas o calor dos meus lábios, suaves e adocicados,
Traziam o carinho do seu abraço, aconchegante e seguro,

Assim o amor me rebateu e aconteceu o contrário,
A paixão dominou sobre o frio da solidão,
Reunindo suas lembranças em meu peito,
Com emoção desenfreada sobre o coração,

Visando atacar aquela ausência ferina,
Admirável amor, por ti traído,
Ousou me conquistar apenas para escondê-la?
Detestável tempo que se arrasta parecendo anos,
Segundos sem sua presença se assemelha a cruel sentença,

Com a mesma certeza de que o sol se esconde em seu olhar,
Sei que ao amor ninguém conseguiria resistir,
Mas a lua escondida teima em lembrar a sua ausência,
Enterram-se no inseguro a alegria do meu sorrir,

Saudade poderosa ousou em se apoderar de mim,
Colocando em cada estrela uma lembrança de você aqui,
Preservando nossas lembranças na imensidão celeste,
Guardando nossas carícias na emoção do para sempre,

Então senti as mãos de alguém em minhas costas,
Já conhecia aquele toque de uma calma capaz de curar,
Por Deus que penetrava feito o fio da espada,
Carícia repleta de ternura que vinha para salvar,

Tive certeza que sua ternura alcançava minha alma,
De sua profundidade não teria como me esquivar,
Sinceramente senti-la era o que eu mais queria,
Pois o tanto que sua ausência feria,
Sua presença era capaz de curar,

Desejando se apossar de todo seu amor,
Me senti completo na altura do firmamento,
Foi como pôr aquela saudade em uma forca,
Afugentando a dor que outrora tentava me tocar,

Sorrindo, segui as ordens daquele imenso amor,
E dei voz de liberdade ao meu coração para entregá-lo,
Por isso declarei meu amor nestas palavras,
Matando setenta e cinco mil segundos de ausência,

Por fim, peço que fique para sempre em minha vida,
Ai de mim que só desejo me apossar de suas carícias,
Sem hora marcada, sem saudade reprimida,
Pois mesmo uma vida seria pouco para derramar

Todo o amor que tenho guardado em minha alma,
A espera de transbordar na ternura da minha fala,
Na carícia que tanto aguarda para lhe afagar,
Embora minhas lágrimas teimem em me desesperar,

A imensidão do meu amor nunca desistiu de te esperar,
Sei que pareço louco por chorar sem razão,
Mas saber que me ama me soa feito uma vitória,

Que toca a alma ao som do pulsar do coração.

sábado, 4 de novembro de 2017

Amor Escrito nas Estrelas

Naquela noite não consegui dormir,
Momento mais sofrido jamais divisado pelo tempo,
O que posso fazer com as lembranças que teimam em lhe trazer aqui?
Reflito em mais um dia insone nestas horas de amor desértico,

Sem o néctar dos seus lábios para saciar minha sede,
Sem suas promessas de amor para alimentar minha alma,
Apenas as memorias do seu calor aquecem minha pele,
Embebidas pelas lágrimas que regam minha vida,

Estar sofrendo é suficiente para lhe trazer de volta?
Admitir o erro é o bastante para que possas me perdoar?
O que posso fazer pelo amor o qual tenho o prazer de honrar,
Para garantia do meu amor lhe entrego os meus sonhos,

Pondo em você a possibilidade de os realizar,
Por um segundo a mais do seu doce afago,
Que em carícias repletas do mais suave amor,
Percorreu meu rosto coberto,
Extraindo o véu que escondia meu carinho,

Deixando meu amor exposto, me abrindo para a vida,
Me entregando seu apreço em carícias desconhecidas,
Como se estivesse livre para voar,
Sem ter o céu como limite,
Até acreditei que o amor tivesse asas,
No mesmo instante em que me viste,

Conforme foi me descobrindo entre afagos e desejos de pura emoção,
Alcançou o lugar mais profundo do meu coração,
Como se todos os meus pecados fossem vendidos para destruição,
Com o carinho com que me libertou ainda me retribuiu em paixão,

Inseguro eu preferi ficar em silêncio, errei me perdoe,
Acreditei que meu medo não justificasse atormentar sua face,
Apesar de que o pranto que choro por ter lhe perdido,
Não se compara ao bem que alcancei por ter lhe conhecido,

Assim, naquele dia, meu receio morreu na forca do inseguro que lhe originou,
Pois meu amor se consolidou assim que com um beijo lhe afagou,
Hoje é um outro dia, convencido pela alegria,
Que em seu amor ainda me contagia,

Saí da inércia e fui lhe procurar,
Ao lhe encontrar senti o amor me felicitar,
Como um cetro de ouro meu olhar puxou o seu,
Como se tivesse um brilho magnetizador,
Denunciando a saudade que com lembranças me acolheu,
Não resisti, me aproximei e relatei meu sofrimento,

Você, amavelmente, levantou se pondo diante de mim e disse:
Como eu poderia suportar ver o infinito amor com que lhe afaguei
Cair em desgraça sobre a pessoa com que tanto sonhei?
Como suportaria ver a destruição dos meus próprios sonhos?

Abandonar à solidão o amor com que sonhei formar uma família?
Como sujeitar meu anjo ao destino cruel do desamor,
Quando em seus braços conheci o prazer de viver a vida?
Que Deus escreva nas estrelas um decreto sobre nosso amor,

Da forma mais linda e divina que lhes parecer,
E que o sele em meu próprio nome,
Pois nada que for expresso com a tinta do amor poderá ser revogado,
Que seja escrito no céu entre os astros,

Para que todas as pessoas do mundo tomem conhecimento,
De forma mais segura do que se fosse enviado por mensageiros,
Para que não restem dúvidas quanto a este amor profundo,
Para que o sol seja visto como uma coroa de ouro,

Que brinda aos apaixonados com um pouco do calor do nosso amor,
E que as estrelas sejam tecidas em um manto de linho fino,
Para que todos os apaixonados tenham onde guardar seus sonhos,
Para que todos que se encontrarem em solidão tornem-se sonhadores,
Porque o amor que estará escrito no céu contará o sonho que vale por mil amores.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Todo o Amor do Mundo

Era amanhecer de um dia nublado,
Ele a contemplou de longe,
Feito uma rainha do amor ali no pátio,
Entristecida a afagar as flores,

A dúvida que angustiava a sua face,
Se assemelhava a dor de mil amores,
Então ele se aproximou e afavelmente lhe estendeu a mão,
Fazendo com que ela soltasse a rosa que tinha junto ao coração,

A rosa se chocou aos espinhos e se despetalou,
Caindo três pétalas no braço com que a tocava,
Em lágrimas rompeu-se seu amor,
Quando com o olhar lagrimejante admitiu que o amava,

Bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer,
Somou ela das pétalas da rosa azul celeste,
Com um pedido do fundo do coração,
Ela desejou que a amasse com toda emoção,

Como se até mesmo os céus os ouvissem,
O sol sorriu e todo o céu desanuviou-se,
Iluminando-os como um cetro de ouro,
Fazendo com que o calor do seu toque percorresse por seu corpo,

E penetrasse em seu peito,
Ela retribuiu o carinho, como se tocasse a ponta do cetro,
Tão quente era o afago que parecia derreter qualquer barreira,
Estremeceu frente ao amor que via em seu olhar,

- Que há com a rainha dona de todo meu amor?
Qual é o pedido que guardam seus olhos chorosos?
Mesmo que seja metade do firmamento, lhe será dado,
Mesmo que queira todo o amor do mundo será concedido,

- Eu te amo, mas sinto medo - disse ela num sussurro,
Como se fosse um segredo,
- Nunca amei dessa forma, de um jeito tão profundo,
Que me deixa perdida, como se fosses dono do meu mundo!

Naquele dia ele sorriu alegre, satisfeito por conquistar seu anjo,
Nunca se viu mais contente, do que quando encontrou a face do amor,
Sentindo-se mais segura como se o amor não precisasse de palavras,
Ela pegou sua mão e a levou junto ao peito,
- Aqui está a porta para minha alma,
A qual você abriu com o mais doce afago,

Enchendo de luz a minha vida,
Que antes de você nem poderia ser chamada desta forma,
Ao me apresentar ao amor,
Também me desabrochou para a existência,
O dia nem se definiria dia se não tivesse um pouco do seu brilho,
A luz que curva o sorriso em sua boca,
O calor que exala docemente dos seus lábios,
Mesmo o amor sem sua ternura de outra forma se definiria -,

Com uma lágrima de puro amor descendo em seu rosto,
Ele falou com um sorriso caloroso,
- Me sinto um rei em sua presença,
Tal o respeito e carinho que me dedicas,

Minha joia mais preciosa, luz que me ilumina,
Mandarei fazer uma forca para desfalecer toda dúvida,
De vinte ou mais metros de altura,
Para que meu amor seja visto e lembrado de longa distância,
E todos saibam que sua dor foi enforcada nela,

Assim você poderá acompanhar meu amor,
E se alegrar pela certeza com que o guardo -,
- Sim amor, este é meu pedido e meu desejo,
Talvez até maior do que eu tenha sonhado -,

Sendo as palavras insuficientes para demonstrar seu agrado,
Ela ficou na ponta dos pés,
E o beijou suavemente nos lábios,
Ainda segurando sua mão no peito enquanto a outra o acariciava a face,
Sentindo o amor pulsar e irradiar de ambos os corações,
E exalar de seus corpos em radiantes emoções.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Vida de Vitórias

A luz do sol me acordou feito um beijo,
Roçando suavemente meu rosto,
O calor deste toque permaneceu em minha face,
Acalorando docemente minha pele,

Com a sutileza de um sorriso,
A luz passou a envolver meu corpo,
Gentil e terna feito um abraço,
Preguiçosamente senti um sorriso
Brilhar dos meus olhos aos lábios,

E como os vencedores reescrevem a história,
Vislumbrei a minha frente muitos dias de vitória,
Me senti imensamente feliz,
E te desejei junto a mim,

Mas como não pude te abraçar mesmo te amando do fundo do coração,
Enviei um beijo ao firmamento que seria entregue através de uma oração,
Em todas as minhas veias correu uma alegria contagiante e calorosa,
Como a felicidade que assalta na primeira aurora da vida,

Meus olhos brilharam tomados por um brilho sagrado,
Feito aquele com que a vida abre as portas da existência,
Senti em meu corpo seu abraço amoroso,
E pude ouvir suas palavras ressoarem em minha alma,

Assim, entendi que o amor vence o tempo e a distância,
Pois o amor se não for a única é a maior lei que rege a vida,
Pois se não tivesse amor ninguém nada seria,
Por condenar as lágrimas sua própria alma,

Pois isso aceitei o nascer do sol feito um chamado,
Que tocou meu corpo com um cetro de ouro,
Brilhando impávido em um céu azul e límpido,
Nem mesmo as nuvens ousaram desarmar seu sorriso,

Que com o brilho caloroso jamais visto,
Batia a janela convidando ao amor,
Não pensei ser a única a receber o convite,
Sem desejar me afugentar deste milagre alegre,

Que nos saúda a cada nascer do dia,
Não fiquei calada, expondo em palavras minha alegria,
Confesso que não imaginei que o amor caberia em minha fala,
Pois, mesmo as frases mais lindas diante do amor se mostram imperfeitas,

Mas meu gesto foi suficiente para que o vigor da vida
Percorresse carinhosamente cada traço do meu corpo,
E me fortalecesse para levar um pouco de esperança,
Juntando cada pedaço dos meus sonhos,
Então pude sentir as pessoas tonando-se mais humanas,

Assim, a vida juntou-se aos meus lábios como uma espécie de presságio,
De que sempre existe um sonho para ser alcançado,
Pois só se perde o que não é guardado no fundo do coração,
No lugar mais sagrado em que se protege os donos da nossa emoção,
Depois disso, saí espalhando em alta voz:

“Ainda que seja contra a lei,
Levantarei o estandarte que nos guia ao amor,
E se eu tiver que morrer, morrerei,
Mas não me entregarei ao povo violador,
Que sobrevive a escurecer o infinito,
Espalhando cinzas e agonia dos campos de concentração,
Para obscurecer nossos sonhos

E afugentar a vida do coração”.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Símbolo do Amor

Como se Deus a estivesse escolhido pelo nome,
Me apaixonei por ela, como nunca amei outra mulher,
Seus olhos tinham o mistério de uma pedra granada,
As vezes escuros cobertos pelo véu das sombras,

Como se fossem donos do luar,
Detinham o brilho de duas estrelas,
Outrora eram avermelhados na cor do amor,
Como se pudessem refletir o sentimento guardado em seu peito,

Os astros do céu conspiravam contra ela,
Enfurecidos diante de tão rara beleza,
Feito uma rainha soberana em bondade e ternura,
Fazia o amor curvar-se e prostar-se para servi-la,

Como se do próprio amor tivesse sido esculpida,
A imagem do paraíso que encontrei em minha vida,
Fez meu coração sincero, perdido em traiçoeira insegurança,
Cair aos seus pés feito um servo, e sair coroado ao alcançar sua estima,

De súbito avistei meu anel-selo em meu dedo,
E com um pedido silencioso de casamento,
O entreguei a ela para que agora sua assinatura fosse minha,
E toda escrita por ela criada seria vista como de minha autoria,

Fique com a prata e faça como achar melhor,
Disse a ela em um ímpeto de puro amor,
Ajoelhado sobre minha perna direita,
Toquei docemente sua mão,
Segurando-a sobre minha perna esquerda,
Próximo ao calor do meu coração,

E gentilmente coloquei o anel em seu dedo,
Com a prata encarregada de conquistar ambos,
Mão e coração no fulgor de esplendida paixão,
Logo, selei o pedido com um beijo cheio de emoção,

Entre o anel-selo da minha família,
E o calor de sua pele macia,
Feito um pacto sagrado unindo passado e futuro,
Encontrava-se o anel símbolo e a razão de todo meu afeto,

Seguros no calor do mais digno amor,
Demonstrando o vigor de nosso sentimento,
Tudo foi escrito em nome do amor,

E selado com o anel símbolo.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O Privilégio de Amar

Nada pode ser mais bonito que o amor,
Porém quando platônico, nem tão desolador,
Era o que eu pensava quando caminhava
Sozinho, a contar os passos pelo chão,
Sob o céu descolorido de um dia de primavera,
Será que existe piedade no fogo da paixão,
Algo que pudesse alcançar o fundo da minha dor,

Que se compadecesse pala angústia da minha alma,
Que conseguisse juntar meus sonhos despedaçados,
Até as flores primaveris sorriam para esconder as lágrimas,
Conscientes da dor que afoga meu coração,

Em lágrimas solitárias que calam a fala na garganta,
No soluço do martírio que fere até mesmo a estação,
Meu medo me faz falhar, me falta o ar para respirar,
Meu amor encontra-se agora em algum lugar da minha ilusão,
Guardado nas lembranças em que guio minha vida,

Porém minhas esperanças eu acomodo em Deus,
No espaço infinito que une a linha do horizonte aos céus,
Não imaginei que no frio daquela multidão,
Fosse me deparar com seu olhar sedutor,
Que me magnetizou com toda força da emoção,
Liberando faíscas de amor ou mero desejo,

Pois no espaço do amor eterno em que toquei sua mão,
Perdi você sem nem ao menos perceber se a havia conquistado,
Hoje não sei dizer o que houve com aquele amor esplendoroso,
Que feito uma rainha me fez súdito deste sentimento,

Durante cento e oitenta dias nunca me senti tão feliz,
Feito um rei cuja maior riqueza era dispor de um amor sem fim,
Terminado estes dias, sem apresentar desculpas você partiu,
Durante sete dias permaneci silencioso a sua espera,
Nem por um instante meu coração sorriu,
Perdido na dor da solidão que dilacera,

No entanto, sinto mais mal ao me ausentar nesta solidão,
Do que ao expressar com palavras a dor que fere minha afeição,
Por isso resolvi escrever esta carta,
Proclamando que toda pessoa deve amar sem medida,

Mesmo que mil lágrimas sejam derramadas,
Que nada rasgue a confiança sobre o privilégio de amar,
E caso o amor que alcance não supra suas necessidades,
Não se conforme, jamais se detenhas,

Liberte o coração para um novo amanhecer,
Sem se arrepender, pois além de todas as coisas,
Não se permita fracassar,

Apenas creia no privilégio de amar.

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Masharey acordou, Subiu na alta cadeira Feita de pneu usados, E cantou alto: - estou no terreiroooo! Em forma de canto. Após iss...