O amor que alimento em meu peito,
Não me permite usar termo mais suave,
Pois te amo com todo o amor do mundo,
Em verdade sei que durará para sempre,
Pois os motivos que me guiam a esta declaração,
É ver a luz dos seus olhos iluminar meu coração,
Então vi lágrimas percorrerem seu rosto,
A denunciar seu sofrimento silencioso,
Rasguei minha túnica e meu manto,
E caí de joelhos estarrecido, com o coração abatido,
Toquei em meu coração e como se o tirasse do peito,
Levantei as mãos ao céu como se o entregasse ao Senhor,
Pois se não fostes digna de amor,
Então nenhum outro alguém o seria,
Sei o quão grande são meus pecados,
Mas tendo reconhecido em você o amor da minha vida,
Por este amor que me desperta, eu me arriscaria ao
castigo,
Levando seu inimigo à espada ou ao cativeiro,
Sentenciando-o a enfrentar a fúria dos meus punhos
cerrados,
Condenando-o ao mais cruel desfecho,
Pois mesmo a menor dor por você sentida,
A mim não passa despercebida,
Pois a quem te fizeste indefesa,
Juro que condenarei a ruína,
Feito um escravo de sua paixão,
Disposto a reconstruir seu coração,
Levantarei um muro de proteção,
Apenas peço que não faça objeção,
Ao carinho que nutro com satisfação,
Encantada ela lhe ofereceu a mão,
E o auxiliou para que se levantasse,
Disse estar incerta quanto ao que sentia,
Mas reconheceu o amor pela primeira vez,
Então pediu se aceitava construir vida nova,
Pois haviam tantos nós em sua alma,
Que suas chagas precisavam ser curadas,
E como se fosse uma poção mágica,
Viu que as palavras com que ele se expressava,
Estavam contaminadas com um sentimento íntegro
Tão profundo ao qual se arriscaria chamar amor,
Algo, por ela, até então desconhecido,
Mas que soou feito remédio aos seus ouvidos,
Por seu sentimento ser puro,
Aceitou o mergulho no inseguro,
E mais rápido que as palavras doces em sua boca,
Seus braços a envolveram com um abraço,
Que desanuviou sua alma,
Fazendo um sorriso iluminar seu rosto.
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