Um pular de susto.
Um esbarrao descuidado.
O levantar de dedo trêmulo.
E silêncio.
Palavras engolidas ante o olhar,
De repente, pedras, e cascalho fazem-se necessários,
Sabe quando você quer correr muito,
Até tropeçar e ouvir os ruídos,
Sentir que esta saindo do lugar.
Diante daqueles olhos
Parecia que nenhuma frase surgiria efeito,
Tudo parecia voar ao redor,
Menos a conversa que viria,
Esforço desmedido e desnecessário.
Sem resultado.
Quisera uma frase com a imensidão de uma pedra,
Jogar para estilhaçar,
Não se entra em atrito por nada,
Sem saída,
Tenta o fracassado pegar de mão,
Finge carinho e fala o que precisa,
Coração aos saltos,
Ódio a ferir a garganta,
Silencia-se o grito,
Que não parece estar morto,
Um monstro adormecido.
Pensa consternada.
O ar no peito arfa feito agulhas,
É como se perfurasse a fala,
São mais que nunca necessárias as palavras,
Muito bem escolhidas e colocadas,
Mas não parecem ser compreendidas.
As frases soam o máximo perfeito,
Mas aquele rosto impassível que olha,
Não entende nada,
Nem diz algo que acolha,
Quer-se mais que ver o outro -entende-lo.
Esforço vão,
Há naquele sorriso forçado
Algo de indecência
E desproteção.
O medo não beirava as lágrima,
Se assemelhavam a pesadelos.
O congelamento de um ser a sua frente,
Beira a desgraça,
Busca-se o indiferente,
Mas não há o apropriado,
Descompreendida,
Solta seus dedos e pede que siga.
Já não o quer a seu lado,
Não importa o que diga,
A frase morta na respiração entrecortada,
Basta por si mesma.
Um grito monstro silenciado,
Descompreensão,
Silêncio que fala o que quer,
Esforço vão.
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