Ah, a promessa.
Pouco recordo ou gostaria,
Age em mim feito isca,
Ateia-se e se mostra,
Eu mordo-a.
Me vem a língua.
Dizê-lá para quem possa,
Ouvi-la sem vontade alguma,
Após sair da minha boca,
Está mesma que já nem gosta de beijar,
Não há mais regalia...
Coloco a mão em seu ombro,
E a puxo para meu ombro,
Desejo mante-la,
Ao menos até me assegurar,
Então, repito-a menos,
Até que um dia tudo acaba.
Me prometa,
Penso ouvi-la sussurrar,
Abaixo do meu ouvido
E pouco audível,
Acho que ela precisa de mim,
Não sei dizer nada quanto a isso.
Ela diz que me ama,
Que é bom ficar comigo,
Eu respondo que não sabia sobre isso,
Acho que nosso amor se tornou público.
Mas ela sente medo,
De que me firam
Ou brinquem comigo,
Ela não é uma boneca de casa de brinquedos,
Adulta por nós dois agora,
Não demonstra isso comigo.
Ela me captura,
E eu a mantenho,
Gosto dela comigo,
De senti-la e dar abrigo,
Mas nada de casa de brinquedos,
Comigo, realmente, é melhor!
Passo meu braço em torno dela,
Gosto da forma como ela me olha,
Seus olhos fixos,
A boca trêmula,
O desejo.
Eu gosto disso nela,
E Gosto de prova-lo,
O gosto, em cada forma.
Sim, sou adepto a possui-la,
Compreendo pouco sobre isso,
Mas penso que os outros me entendem,
Há neles o esforço,
Tentativas e evasivas,
Há nela o rostinho que me procura,
A voz que me penetra,
Aquelas frases de amor correspondido,
-Ora, querido, como sua boca fica bem em meu seio...
Deixa eu te emprestar meu batom,
Ora, desculpa, deixa sua marca,
Preciso muito tatuar seu beijo...
Mordo-a, gemo e anseio por isso,
É algo diferente de masculinidade,
Mas, sou o único,
Aquele que ela quer e procura,
Gosto quando ela me olha e diz:
-preciso disso.
Rouba meu beijo e sai. 💋
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