Sua alma brilhava em seu olhar,
Demonstrando as emoções que sentia,
Olhou no relógio já era madrugada,
Naquele rosto apaixonado,
Havia um suspiro escondido,
Um nome que pairava no pensamento,
E trazia aos lábios um sorriso,
Em silêncio pôs-se a pensar,
Se era amor como poderia declarar,
Nisso decorreu uma hora,
Sentia medo de não ser correspondida,
Deste tumulto, que abalava a vontade e a razão,
Falava alto a voz do coração,
Submerso em suas fantasias,
E assim passou mais uma hora,
O pensamento duvidava,
O coração insistia,
Mas o sono não vinha,
Com isso decorreu mais duas horas,
Foi até a janela e abriu-a,
O quarto se iluminou com a luz da aurora,
Dentro de si a dúvida crescia,
Tudo nela revelava o amor que sentia,
Apenas sua boca emudecia,
Com o doce sabor do seu nome em seus lábios,
Ela pegou o telefone,
Digitou seu número,
Ao ouvi-lo atender,
O convidou para um café.