sábado, 23 de novembro de 2024

Comida do Leito do Rio

E,
Houve fome no rio,
Os peixes
Que nasceram aos montes,
Sentiam fome.

Masharey o galo
Sofria em ver os peixes sofrerem,
Vinha do rio
A água que ele bebia,
E era a mais pura,
Os peixinhos sempre
Deixavam ela limpinha.

Ele sofria em ver
Os peixes sofrerem.
Os peixinhos
Pulavam nas barrancas,
Procurando nas margens
A comida,
Mas a linda amoreira
Que estava próxima
Cedeu todas as suas amoras
E não teve outras.

Não ainda.
E assim,
Ocorreu com as tamareiras,
E a amora verde que havia.
Os peixes pulavam
cada vez mais longe
Em direção as margens,
E devido ao calor escaldante,
Não tinham forças
Para pular e pular
Até voltar.

Desta maneira,
Ficavam presos
Por entre a grama,
E a água de seus corpos
Ia secando,
E o ar de seus pulmões
Acabando.
Ocorrendo isto,
Masharey empurrava-os
Usando seu biquinho
E seus pezinhos,
Até que eles alcançassem
A água
E pudessem nadar.
E pudessem viver.

Entristecido Pitelmario
Voou sobre o pé de milho,
E o pé baixou até o rio,
Mas os peixinhos eram frágeis,
Não tinham forças
Para retirar a palha,
E comerem o milho que havia.
🌽

Corajoso,
Bruce Wayne correu
Num só fôlego
E nadou, nadou
Até alcançar a espiga de milho
Presa ao pé.

Então, com suas garras
Fortes, lindas e pretinhas
E seus dentes afiados
Ele conseguiu soltar a espiga.

Mas ela não se abriu,
Foi ao fundo da água
E nada houve.
Os peixinhos
Eram frágeis
E mesmo os grandes
Não tinham tanta força
Nos dentes,
E suas asinhas
Não ajudavam
Em nada,
Exceto nadar.

Foi incrédulo
Que Wolverine
Correu,
Fazendo dobras no pelo negro,
Soltando espuma branca
De sua boca aberta,
E língua jogada no rosto,
Chegando aí rio,
Ele mergulhou,
Pegou a espiga do fundo
E trouxe para a margem.

E ávido
Ele abriu a espiga,
Segurando com uma pata,
E arrancando a palha com os dentes,
Depois ele mordeu,
Mordeu a espiga,
E retirou dela os grãos de milho,
E jogou todos na água.

Pitel, Efru, Harth, Masharey e as garotas,
Todos pularam nos pés de milho
Baixando todos até a terra
Para que Wolvy
Os abrisse e conseguisse dar comida
Aos peixinhos,
Bruce segurava o pé no chão,
Com o corpinho gordinho,
E Masharey e Pitel
Conseguiram remover as palhas
E retirar o milho também,
Usando suas garras afiadas.

Foi um trabalho que durou horas,
E depois durou dias,
Mas não tardou
E as árvores do leito
Recuperaram suas frutas,
E cederam comida a todos.

E os peixinhos nadavam felizes,
Pulavam felizes,
E Pitel, Bruce Wayne,
Harth, Efruh,
Masharey e as garotas,
Nadaram e mergulharam
Ao lado deles.

Já, o Wolvy
Uniu-se a PrinssosRah e
Namaduna e foram replantar
As espigas
Para que passasse o sol
E com ele a época das frutas,
E não faltasse comida nos leitos.

Prinssos, especialista em fazer buracos,
Namaduna sabia tudo de tirar
O milho da espiga,
Pois era seu alimento favorito,
E Wolvy ajudou para que não
Terminasse em algazarra.

Após, juntaram milho,
Tâmaras, amoras e peixes
E fizeram um delicioso
Lanchinho.
Todos juntos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Busca aos Peixes

Masharey acordou,
Subiu na alta cadeira
Feita de pneu usados,
E cantou alto:
- estou no terreiroooo!
Em forma de canto.

Após isso,
Bateu suas asinhas
E colocou-se no gramado,
Entristecido,
Asas baixas
E cabeça inclinada.

A água do rio estava secando.
Harthinha saiu do rio,
Desistindo do seu mergulho:
- não há mais nenhum peixe.

PrinssosRah, o coelhinho
Branco de olhos negros
E contorno escuro,
Correu de levantar os pelos
Para o alto,
Se colocou no barranco
E começou a cavar.

Namaduna,
A coelha gordinha
Cinza e amarela,
De olhos cor do sol,
Também o ajudou
Com passadas largas
E gordinhas,
E rápidas braçadas para cavar.

- também não há nenhum peixe
Nós barrancos presos ou escondidos.
- por Allah, sumiram todos!
Gritou a sedosinha Namadinha.

Todos ficaram tristes.
Então, Pitelmario teve uma linda ideia,
Convidou Efruziva sua esposa,
Para irem além das lages
Onde o rio de dividia,
Para ver o que haveria lá
Tão distante.

Chegando na demorada viagem
Encontraram peixes,
Mergulharam incansavelmente
E colocaram no pico
03 de cada vez
E o trouxeram para o leito
Do seu rio.

Juntaram depois de várias viagens
Muitos peixes
De muitas espécies.
Enquanto isso Masharey e
Namadinha juntaram milho
Nos seus biquinhos
E plantaram na covinha
Onde os coelhinhos cavaram.

Juntos fizeram muitos buracos
E plantaram muitos pés de milho,
Cansados plantaram flores,
Abóboras, melancia e melões,
E também várias tamareiras.

Agora cresceu comida para todos,
E os cachos de tâmara
Caem no chão carregados
De frutas
E todos comem.
Os peixes,
Os patos,
Os coelhos,
E as galinhas.

Os peixes cresceram muito,
E procriaram suas espécies,
E o rio nunca secou,
E seu peito nunca baixou.

Contudo,
Bruce Wayne e Wolverine 
Por serem mais fortes
E habilidosos,
Foram pelas margens
E um pouco a nado
Junto com Efru e Pitel.

E com isso,
Conseguiram trazer
Os casais de peixes maiores,
E por ser adultos,
Foram eles, principalmente,
Que procriaram todo o rio,
De maneira rápida 
E eficiente.

Bruce e Wolvy
Nadam muito bem
E até mergulham.

A Plantação de Pêra e Maracujá

Os pais de Pitelmario
Fizeram uma linda plantação,
Araram o campo,
Jogaram adubo,
Molharam a terra,
Então, plantaram pêras.

As mais lindas pêras foram plantadas,
E também, maracujá,
Mas o verão chegou forte,
O sol gargalhou lá do alto,
Tão forte que dissipou toda nuvem.
Nada restou no céu,
Apenas o sol,
A lua correu para longe,
As estrelas nem piscavam,
Os planetas,
Mesmo os mais distantes
Não permaneceram no lugar.

Ficou muito, muito quente.
Então, a terra secou,
E os pais de Pitel precisavam
De muita água,
Caso contrário,
Iriam perder toda a plantação.

A turma toda se mobilizou,
Masharey, as sedosas,
Namadinha, Namaduna,
PrinssosRah, e até os pequeninos,
Todos foram até o rio
E enchiam o biquinho
Para trazer água para a terra seca.

Mas mesmo com a ajuda
De galo, galinha, coelho
Coelhinha e pintinhos,
Patos e patinhos,
Não foi o bastante.

Os pais de Pitel sofriam muito
Puxando água aos poucos,
Soltavam a água no chão,
A terra sugava toda a água
E horas depois parecia
Que nunca ganhou água.

As plantas começaram a murchar,
E depois perder as folhas.
Então, Pitel juntou Efruziva e
Hartman as duas patinhas adultas,
E os três um ao lado do outro,
Chegaram na beira do rio,
E bateram suas asas
Em frente a água
Com força sobrenatural,
Então a água do rio
Voou para o céu,
Em milhares de gotas.

Aí Pitel voou atrás da água,
E enquanto Efruh e Harth
Batiam suas asinhas sem parar,
Ele voando bateu forte suas asas,
E as milhares de gotas voaram
Para molhar a terra.

E toda planta se fortaleceu,
Suas cores vibraram fortes,
Suas folhas foram se abrindo
E nenhuma outra folha caiu.

Então, veio da plantação
Um cheiro bom,
E eram as flores se abrindo.
Nunca mais houve cede naquela terra.

Pitelmario - o Asas de Vento

Pitelmario - O Asas de Vento
Pitelmario é um pato,
Patrono de uma família
Constituída de 13 patos,
E outros amigos.
Pitelmario cuida da chácara onde mora,
Todo dia ele vai até o rio,
Onde se banha na água
E pesca seu alimento,
Pitel nada por horas e horas,
Ele adora exercícios.

Um dia um falcão,
Negro, de olhos negros,
Grande e forte
E com listras vermelhas
Estava sobrevoando próximo.

Então, este falcão
Olhava muito para o quintal,
Como se estivesse caçando,
Pitel pai de 11 patinhos pequeninos
Se preocupou muito.
E buscou ajuda de seus amigos.

O galo Masharey,
E o lindo rottweiler Wolverine.
Também o Shitzu Bruce Wayne.
E todos uniram forças.
Bruce Wayne é o mais rápido.

Wolverine possui garras
E dentes de aço.
Masharey tem o bico
E as unhas de ferro.

Mas o falcão não temeu por muito tempo,
Voou e sobrevoou os arredores,
Então, criou coragem
E caçou uma cobra viva,
E ao invés de se alimentar dela,
Ele a jogou no quintal
Atacando ferozmente
Aquela família constituída
De ainda 05 galinhas
E 12 pintinhos pequenos.

E outros 04 grandinhos.
A cobra veio rápida
E venenosa ao encontro deles,
Bruce Wayne correu
E latiu muito forte,
Wolverine latiu tão forte
Que fez economizar no outro lado
Do rio.

Porém, Masharey foi inteligente
E matou-a utilizando seu bico
E suas unhas,
Cravando sua pua nela
E ferindo ela de morte.

Que agonizou de dor,
Tentou fugir,
Mas foi fraca e morreu
Ali mesmo.

Mas o falcão não desistiu,
Içou vôo e desceu
Atacando a galinha pequenina,
Que gorda e frágil
Correu e correu,
Perdendo penas,
E ele a teria pego
Não fosse Pitel
Que chegou perto
Voando rápido e forte
E bateu suas asas contra o falcão
Fazendo terríveis ventos,
Efeito tempestade,
Levantando mato,
Penas perdidas
E galhos secos contra
O terrível falcão
E o Bruce correu
Pulou nas costas do falcão
Que já estava baixo no chão
E mordeu as costas dele,
Arrancando penas e se jogando
No peito de Pitel que o abraçou
E deu pulinhos de felicidade,
E o falcão foi levado
Pelos fortes ventos,
Com sujeira contra seu rosto,
Chorando amedrontado
E terrivelmente arrependido
De ter se envolvido
Com a linda família.

As penas do falcão nunca foram
Removidas do local
Para que ele,
Mesmo ao longe
Possa ver
Que ali ele não é forte o bastante.
E que não se aproxime.

O falcão perdeu todas as suas penas,
Ficou nu e escondeu-se.
O vento foi muito forte
Encontrou o ninho dele ali perto 
Na mata,
E o destruiu,
Agora o falcão vive em outro lugar,
Bem longe.

Ela Foi

Novos rumos,
Nova vida,
Com a perda do esposo,
Adeus a casa querida.
Com lágrimas de despedida,
Andanças por cada um de seus lados.
Um último beijo a roseira querida,
Um único abraço a árvore de sombra,
Um sentar no balanço,
Um último sentir de ar puro e cheiroso,
Não retornaria.

Abriu-se a partilha,
Adeus casa querida.
Por mais amada que fosse
Não lhe pertencia.
Direito antigo,
Tudo pertence ao filho homem.

Ela acariciou o musgo
Que subia o lindo louro,
Pediu permissão a ele
Para retirar as mudas que pudesse,
E assim, seguiu,
Com migalhas de tudo
Que um dia possuiu.

Sentou na terra,
Sujou a saia comprida,
Quis levar todo tipo de lembrança,
Talvez, nunca mais retornasse.
Lágrimas e último adeus,
Pegou suas malas,
Alguns poucos pertences
E seguiu para cidade distante,
Pagaria aluguel.

Seguiria sua vida
Com uma pequena mesada mensal
De última disposição,
Teria uma vida simples
Em lugar desconhecido,
Com o pai quase todo o palpável
Havia partido,
A cidade que sempre morou,
A casa que nunca imaginou deixar,
A comodidade da vivência,
O amado pai que tão inesperadamente se foi.

A somar a mazela,
Distanciava-se do cemitério,
Seria difícil visitar seu túmulo
Todos os dias,
Limpar com as próprias mãos,
Sua nova morada,
Deixar-lhes flores,
Contar sua vida sem ele.

A dor.
A despedida de tudo que conhecia.
Uma nova vida...
Olhou para trás uma única vez,
Passou no cemitério despedir-se,
Abraçou casa coisa de lá,
E disse adeus jurando voltar.

Ela poderia visitar-lhe,
Talvez, não com muita frequência,
Mas ele já não podia mover-se.
O final chegou a ele.
E a ela novo começo.

Saiu,
Fechou o portão do cemitério,
Ergueu-lhe um aceno de partida,
Jogou um beijo e foi.
Levou consigo tudo que tinha,
Pouca coisa,
Deixava a infância e adolescência,
Mulher adulta e decidida
Não baixa a cabeça,
Nem desmorona.
Ela foi.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Torrentes de Água

Choveu por toda parte,
A chuva embaçou o para-brisa,
Deixou cega a toda vista,
E retirou-a de seus devaneios,
Assim que lama marrom
Junto de muita água suja
Invadiram a pista
E tentaram rodopiar os pneus,
Tornando a frenagem nula.
Ela diminuiu toda a marcha,
Engatou a primeira,
E parou de súbito,
Indo direto para fora da pista,
Num lugar de brita e terra,
Numa espécie de manobra arriscada,
Freou e de súbito,
Próxima a um coqueiro parou,
Numa proximidade assustadora.

Os bancos do carro encharcaram,
A frente do carro molhou,
Porém, nada pareceu parar de funcionar,
Ar-condicionado,
Alerta, pisca, parte elétrica...
Nada.
Ela encostou a mão no volante,
E a cabeça sobre a mão,
E levantou os vidros da janela,
Sentiu-se trêmula,
Ligou uma música baixa,
E ficou a esperar
Que ao menos um côco caísse,
Ou que a chuva diminuísse.

Não se enxergava nada a frente,
A rua virou um rio de água derrapante.
Então, uma camionete alta,
Fechada, cabine dupla,
Parou ao seu lado ,
Simplesmente,
Como se fosse uma bailarina
De gelo,
Deslizou, livremente.
Parecia não estar naquela
Lamaçal,
“Homens são tão mais seguros”.
Ela pensou,
Soltando um soco no volante,
Sentia medo.

Medo medonho.
Um estrondo rompeu os céus,
Tingindo-o de branco,
Um raio,
Logo a frente estourou uma árvore,
Ela pendeu ao chão,
Cortada só meio,
Sobrou apenas alguns galhos
Que balançavam na chuva,
E escorriam a água até o chão.

Ela gritou amedrontada.
Ele abriu a janela.
Sorriu, e fez um gesto de cumprimento.
- Oi, protegendo-se da chuva?
Ele indagou com rosto lindo,
Sereno, seguro e atraído.
Ela sentiu vergonha por estar ali
Tão próxima a árvore,
E tão fragilizada.

A folha do coqueiro balançava,
E tocava seu carro,
Molhando, talvez, o motor.
E ela sem entender se isto,
Seria bom ou ruim,
Ou nada interferisse.
- pois é.
Iniciou a chuva e...
Derrapei.

Mesmo hesitante,
Contou a verdade,
Pela primeira vez quis admitir
Que precisou de ajuda
E que sentia medo.
Ele saiu do carro dele,
E a água vinha em torrentes,
Molhou sua camiseta branca,
Fez voar para longe o seu boné,
E abriu o zíper da calça,
Quase soltando o botão,
O fez resvalar,
Mas ele chegou até ela,
E pediu para sentar ao seu lado.

Ela aceitou.
E assim que ele entrou
O abraçou.
E juntos separaram a chuva
Acalmar-se.
Ela só desejou afastar as lembranças
E enterrar o marido,
Que há tanto tempo morreu
Mas que ela teimava em manter ao seu lado,
Numa expectativa viva demais,
Apegada demais,
Quase doentia,
Quem parte não é igual ao que estava.

A morte leva.
Deixa memórias,
Vivências,
Lembranças,
Mas, a morte precisa levar.
É doentia demais a morte que deixa.
Doentia de se viver,
Doentia quando anula,
Quando fere
E assusta.

Um Arruinado

De joelhos no chão,
Mãos coladas no chão,
Sou um arruinado,
Mas antes disso tudo,
Eu a amei muito
E isto me oferece proteção.
Ver você através do vidro da janela,
Dirigir a baixa velocidade,
Te esperar de portas abertas,
Buscar você.

Não, você não pode
Me dizer adeus ou good Bay,
Mesmo que eu prefira busca-la
A todo custo,
Como se a rezar seu nome,
Como se a fosse anjo.

Imagino comigo,
Eu fecho minha mão
E tenho forças para me erguer
Deste chão
E buscar nunca foi tão simples
E cotidiano,
Um arruinado
Com pouca gasolina no carro,
Nenhum dinheiro no bolso
Estou por aí as esquinas,
Me veja.

A bateria do carro falha
No semáforo,
Eu sou aquele
Meu bem.
Eu sou um arruinado,
Mas bem antes disso
Eu te jurei amor
E este amor prometido
Me mantém íntegro,
Então, a procuro.

Troco a primeira
Pela marcha ré,
Se eu pudesse,
Eu voltava atrás,
Já não sei onde te encontrar,
Você já sabe de mim,
Sou aquele que te ama
E a vê como um anjo,
Você jamais se tornaria menos,
Não sinta medo do que sabe sobre mim,
E se o fim chega no sinal,
Eu peço para parar todo o trânsito
Se te convém.

Eu sou um arruinado,
Mas fui aquele que te amou,
Cumpriu seu juramento,
A viu como um anjo,
Veja acima da neblina,
No frio do sereno,
Não é fácil estar sempre
De janelas abertas,
Eu já enxergo pouco
Meu bem,
Mas a vejo como um anjo
E a amo tanto quanto.

Veja eu cuido desta ave de rapina
E ainda a vejo como um gavião,
Você está certa,
Mas eu irei espera-la,
E quando você cansar
Eu estarei a busca-la.

Caso: Assassinato da Balconista

Aos vinte e cinco anos Não se espera a chuva fria De julho Quando se sai para o trabalho, Na calada da noite, Até altas mad...