Poesia Falada quinta-feira, 14 de setembro 10:04Já chega!Enquanto o sentimento crescia dentro,Por fora, tudo parecia errado,Mesmo que estivesse em cada fala,Dominasse cada pensamento,Nada parecia se encaixar,Mas ele cresce intenso e ardente,Simplesmente consome.Li o que escrevi mil vezes,Me surpreendi em cada frase.Por causa destas linhas hoje eu choro,Mesmo ele tendo recebido,Lido ou não,Eu não obtive resposta,Mas eu sei que esteve em suas mãos,Guardo apenas esta certeza,Está esquecido,Enterrado, destruído,Há cinco anos,Quem sabe ele recorde sobre isso,Ao menos,O quanto foi bom.Consigo me recordar o sofrimento,As lágrimas que consumiram meu rosto,Molharam o dele,Por até datado de hoje,Acreditei que não fossem apenas minhas,Hoje sei que foram solitárias,Apenas refletiram-se,Tanta intensidade – nenhuma verdade,Não valeu cada instante,Não para aquele que esquece.Choramos um nos braços do outro,Me recordo tantas vezes que relatei isso,Hoje sofro sozinha,O amor que tanto acreditei e desejei de volta,Não consigo enterrá-lo nem em mil lágrimas,Nem ao menos apagar as marcas do sorriso,Mesmo com todas as lágrimas que fiz correr nele,Alguém sabe o quanto um amor que sofre resiste?Não é possível que em dez anos eu ainda sinta o mesmo,Ainda o queira com mesma intensidade e sentimento.E ele simplesmente nos tenha esquecido?Como?Há um vazio perdido em meu rosto,Mesmo que banhado pela mesma dor,Falta aquela pele quente que o sentia,Recostado, quente e sofrido,Procuro por aquele rosto que sofreu,Recuso-me a pensar que não sentiu nada...Eu, não posso, acreditar nisso?Me sinto meio acordada, indisposta,Quase sei quando ele esta dormindo,Mesmo ante a distância,Ainda sei o quanto posso senti-lo,Por Deus, será que tanto amor o machuca?Se o meu sentir o fere o que faço comigo?Há lugares no mundo que nunca mais serão preenchidos,Principalmente aquele que aparenta estar completo,A olhos vistos o que reflito?Quem me vê nota a falta que ele me faz?Há algo estampado em minha cara além da dor?Quem foi aquele que o viu comigo?Sempre que me vê parece que nos recorda,Eu sei que estas lembranças não são apenas minhas,Há em meu rosto a falta sua,Talvez nem mesmo a morte o reconstrua,Que ódio sinto do vazio que me consome,Se a beleza do universo ainda é de verdade,O que pode tê-lo feito me esquecer?Será que meu rosto o confortou pouco?Minhas lágrimas foram incapazes de tocá-lo?Então, a ausência sempre é compensada pela presença,Mesmo quando esta permaneça apenas em memória,Gosto das horas em que esteve comigo,De tocar minha pele e poder senti-lo,Gosto até mesmo quando pareço sentir seu cheiro,Acho que gosto de recria-lo aqui comigo,Mas só eu sei o quando a ausência pode ser terrível,Sobre a dor da ausência,Ele não poderia saber,Sinto comigo, a ele esta é desconhecida!14 de setembro de 2023
Pela eternidade ou por uma pulsação? Por tempo suficiente para tocar o coração! (Aline Oliveira Mendes de Medeiros)
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Memórias
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