Tão logo avistou ela,
Com um brilho no olhar,
Caminhou ao seu encontro,
Por entre os carros,
Arrumou a armadura,
Alinhou o cinturão da arma,
E sentiu o coração
Bater mais alto que o som da bota,
E ao se aproximar,
Descontraiu os punhos e abriu um sorriso,
Estendendo-lhe as mãos protetoras,
Tomando-a nos braços,
Rodopiando-a em um abraço,
Agarrando-a com força,
Como a uma donzela em perigo,
Fazendo de seu corpo um abrigo,
-Sem sangue, sem crime -
Disse ele, com um sorriso encantador.
Sem pronunciar uma única palavra,
Ela simplesmente se moldou ao seu corpo protetor,
Inebriada com seu cheiro,
E com a ternura que sentia em seu peito,
- Eu te amo – disse ela, sem jeito,
Com uma voz melodiosa,
E uma carinha dengosa.
- Eu te amo mais – disse ele,
E um sorriso nos lábios,
- E por onde quer que andes,
Não importa o que acontecer,
Sempre estarei a lhe proteger.