Hoje o dia nasceu sorrindo,
Olhei no calendário: dia dezoito,
Tão especial quanto este sorriso,
Foi olhar que era mês de junho,
E que a cinco meses nos conhecíamos,
Numa doce noite de janeiro,
Era primavera, as flores se abriam,
De recordar nunca me canso...
A primeira vez que cruzei com seus olhos,
Lembro que não tinha certeza sobre nós,
Mesmo agora, quem há de saber o destino?
Vejo seu sorriso, parece um menino!
Quero abraçar, quero cuidá-lo,
Porém quando cruzo por seus lábios:
Oh Deus, quanto o desejo!
Se em seus olhos brilham o infinito,
Em sua boca não há menos que veneno,
Desses em que se perde no brilho do sorriso,
Por não conseguir parar de imaginar seu sabor,
Desses que nem se importa em saber se é amor,
Só o que se quer é morrer em seus beijos,
Beber cada gota até o último suspiro,
Até desvanecer saciada em seus braços,
Se é amor que me mostre o destino,
Se é veneno que me privem o antídoto,
Não há desejo maior ,
Que meu último beijo,
Seja provado no calor do seu peito.