domingo, 11 de dezembro de 2022

Saudade


Quem é o Senhor?

Ele gritou em alta voz,

Sem conseguir conter as lágrimas,

Que chamavam mais uma vez por ela,


Se o tempo passa e as coisas mudam,

Por que ainda era incapaz de esquecer?

É assim o amor quando toca a alma,

Chega e se acomoda sem chances de outra coisa?


Por Deus, que o amor quando machuca,

Prefere-se mil vezes outra o adeus,

Desonrado seja o nome do que rouba,

O pior é aquele que recusa-se a amar,


Chega, aproveita-se e conquista,

Cai em terra a que ama,

Fica aquele que sofre por sua ausência,

Ai de mim que sou apenas um pobre,


Servo deste coração que sofre,

De que vale tudo o mais quando se está sozinho?

Nada consegue ser pior que este destino,

Não, não pense que falo mal do que vivemos,


Se é que ainda consegue me ouvir,

Por favor, lhe peço não pense isso,

A amo e deste amor nunca irei me arrepender,

Mas, apenas lhe indago,


Quanto a este coração que chora o que posso fazer?

Maldito traidor é este que não ama,

Um dia há de chegar uma que o amaldiçoará,

Triste dor amar aquela que partiu para sempre,


Impuros são agora os meus olhos,

Olhar por aí a procura e só pensam em a encontrar,

Insatisfeita, fez deste doce amor algo impurificado,

Eu errei, sei que sim em algum ponto,


Ela caminhar altivo olhar desdenhoso,

Não me quis por inteiro,

Não aceitou tudo que tínhamos um com o outro,

Foi fácil tirá-la de mim, eu assumo isso,


O sorriso dele, ah se lembro,

Parecia uma espada, olhar afiado, rosto desenhado,

O corpo dele estava armado,

Municiado para o que ela queria,


E eu que pensei que fosse apenas pelo momento,

Mas não, foi o bastante para convencê-la a partir,

Não me subjugo, não é nada disso,

A amei por inteiro, mas ela desejou assim...


Duas filhas tem a língua afiada,

Uma fere e a outra foge,

Quando se precisa vê-se estar sozinha,

Um dia, não tão tarde ela verá isso,


Que sim, sonhei com ela,

E que a amei e a levo em minha vida,

Gritam as línguas: dê, dê, dê, dê,

Mas, e quando você foi confrontada pela mentira?


A outra que a defenderia não soube o que dizer...

Sim, desde antes eu sabia,

Não, me desculpe não fiz nada para conter,

E se agora agonizo e grito minha dor,


Não me espanto por você não ter nada a dizer,

Há um coração aqui e ele está insatisfeito,

A sua traição grita em confronto,

É o bastante.


Espero que um dia eu possa entender o que houve,

Este amor possuiu ventre estéril,

Foi incapaz de germinar todos os sonhos,

Houve um fogo aterrador sobre solo fértil,


Mas, entenda foi o bastante,

Já não lhe busco para perto,

Sim, não ouso dizer: não a quero,

Mas, saiba não sou como você,


Eu posso resistir e ser mais forte,

Aliás, querida, gostaria que soubesse,

Para ser feliz ao seu lado não fiz esforço,

Meu esforço baseia-se no entender...


Não, eu também não tentei trair você,

Fui diferente aliás somos diferentes um do outro,

Desejo sua felicidade,

Porém, saiba que ele bebe do seu remédio.


Sim, o seu outro,

Este com quem você deveria estar nesta hora,

Como eu disse, me desculpe,

Ele dá um passo a frente pensa em conta-la mas desisti,


“Existem amores que se merecem”.


 

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

A Um Passo

 


Contraio os lábios,

Com êxito suprimo o gemido,

Mas não consigo esconder o sorriso,

Engasgo com as palavras,


Não escondo o espanto em vê-lo,

Deixo estampado meu despreparo,

Mesmo tendo mil vezes ensaiado,

Refletido por inúmeros dias,


Olhos arregalados,

Boquiaberta,

Quando se ama é sempre o mesmo efeito,

Confesso que o dele apenas aumenta,


Seus reflexos sobre mim são irresistíveis,

Não sei se ele compreende bem o que faz comigo,

Penso que sim, e me esquivo,

Abaixo a cabeça tento controlar o tom,


Faço o que posso para não demonstrar tudo que sinto,

Acredito que ele saiba o que representa,

Sei lá se sonho de amor possui nome,

Nele um sonho espalha-se feito água,


Em tudo que se olha vê-se perfeito,

Mãos, boca, músculos e reflexos,

Será que ele é um cara do tipo “ensaiado”?

Deus me livre não passar de representação,


Não estou preparada e não estaria,

Bem não se pode satisfazer com aparências,

Mas o conheço e não tento disfarçar,

Ele é mais que isso,


O sonho soube bem escolher a habitação de seu nome,

Másculo em cada ato,

Até a forma como olha e reage,

Sei lá, embasbacada, apaixonada?


Nem tento confessar,

É certo que ele sabe até o que penso,

Tanto mais o que sinto,

Não se satisfaz o amor apenas de afagos,


Por Deus e eu sei disso,

Mas como faço para não deseja-lo tanto?

Assim, da forma como ele é,

Parece ser tão perfeito,


O pão da aflição,

Meus Deus sua distância me traz isso,

Porém, sua presença me deixa incontida,

Não sei como controlar a emoção,


Às pressas busco me recuperar,

Sair deste estado atômico de comoção,

Para que cada vez que ele venha,

Queira um pouco mais que antes voltar,


Sim, o quero comigo!

Meus olhos se tornam turvos e aflitos,

Olho-o de esquivo,

Tenho medo de perde-lo,


E sofro por achar que nem o tenho,

Ele me olha daquele jeito medido e meigo,

Até parece excitado,

Deus sabe que ele gosta dos seus efeitos!


Ele se aproxima e está muito perto,

Não preciso me mexer,

Meu corpo treme e confessa o querer,

-proximidade;


Nunca esta palavra surtiu tanto impacto.

Me basta um passo para estar nele,

Em seu abraço,

Que outra coisa eu poderia querer e ele?


Ouso olhá-lo,

Recolho todas as forças e o encaro,

O que será que vejo?

Como posso defini-lo?


Talvez, definir não fosse o caso,

Por Deus o que e por quê o sinto?


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

No Horizonte

 


Subindo e descendo a rua,

Até onde o olhar podia ver,

Talvez, se não fosse a lua,

Com certeza não tão distante,


Há uma multidão densa,

Não parece que eu pertença a ela,

Mas, quanto a você,

Me indago, onde estará?


Cidade cheia como sempre,

Vazia de tudo que eu queira,

Talvez um tanto apagada como o alvorecer,

O instante em que se pisca os olhos,


E imagina se o sol consegue nos ver,

Se quando ele toca a terra também nos beija,

Se nos faz estremecer,

Não é o bastante,


Não para trazer você...

Posso dizer que a lua não ajudava muito,

Não quando busquei por você.


Solidão dominante e ameaçadora,

Imagino se o veria por entre as pessoas,

O que é rude,

Confesso: meus pensamentos não me ajudam,


Quero esquecer,

Desejo não pensar besteira,

Mas olhar para outro me é desagradável,

Será que me acostumei a querer?


Sempre desejar e não me contentar com o ter...

Imagino se o sol pudesse falar,

Quanta coisa poderia nos dizer,

Quem sabe tivesse muito a contar,


E neste muito não fosse importante o você,

Penso, mas não penso que seria possível,

Escolho um ponto imaginário e fico nele,

Não tardo a vê-lo,


Você pensa que estou louca?

Toco as pernas com as duas mãos,

Pressiono os meus joelhos e torno a subir e descer,

Nada ajuda no que refere-se a você,


Da imagem em que te vejo,

Não sei quanto há de verdadeiro,

Lamentável,

Lamentável acreditar que ficaríamos juntos,


Você acreditar no amor,

Para quê?

E eu?

Levo uma torção no tornozelo,


Desconfio da confiança do que sinto,

Fragmentos são levados pelo vento,

São feito soldados vacilantes,

Que chegam nem param e se vão ao longe,


Eu aqui, perdida, esquecida,

Uma pergunta vadia paira como se carregada,

-Se você fosse me encontrar que dia seria?

Acreditaria se eu dissesse que tenho dia e hora agendados,


E ainda os segundos e neles os centésimos?

Seria inútil dizer que o espero...

Sento no chão quente,

Recolho as pernas até o peito,


Penso em você,

Não sei se pensar tanto tem algum jeito.


domingo, 4 de dezembro de 2022

O Horizonte

 


Lá está o horizonte,

Aqui estamos eu e você,

Me viro pego suas mãos abertas sobre as minhas,

Aperto-as suavemente,


O que desejo é senti-las,

Olho em seus olhos e não vejo outra coisa,

Parece engraçado como o amor parece desfocar,

Neste instante,


O sol se baixa e a lua levanta,

Tudo isso ocorrem e outras coisas,

Mas, confesso não ver mais nada,

Tudo perdeu a importância assim que o olho,


Meus lábios se movem,

Abaixo a cabeça e beijo suas mãos,

Fecho-as entre as minhas,

Desejo ser sua com intensa paixão,


Desacompanhada, no entanto de promessas,

- Dizem que os céus sussurram,

Você consegue ouvi-lo?

Me vejo dizer com o peito arfante,


-Ainda hoje, os sonhos parecem perto,

Ainda agora, me vejo por completa e você?

Subo sobre uma pedra,

Resvalo um pouco me vejo em seus braços,


Segura em contato ao seu corpo,

Nunca antes me vi querer outro,

Não dessa forma ardente e quente,

Me vejo soltar um suspiro de felicidade,


Confesso para mim mesma que não desejava cair,

Mas o desajeito pertence a mim mesmo,

Parece pertencer,

Mas tudo deixa de parecer assim que o olho,


Agora posso alcança-lo,

Me vejo procurar seus lábios,

Me recosto em seu peito,

Passo o nariz sobre seu queixo e boca,


Chego a sua respiração e a absorvo,

Não fecho meus olhos antes de chegar perto,

À contemplá-lo,

É como se eu mergulhasse para dentro dele,


Então, mergulho com lábios ávidos,

Busco os seus e os mantenho entre os meus fechados,

Presos e contidos,

O vejo mexer-se pelo contato,


Porém, não mudo,

Me mantenho e o puxo para perto,

Dia após dia e noite após noite,

Sinto que quero isso,


Tê-lo comigo!

Quero e muito.

É como se eu ouvisse cada palavra que o olhar fala,

Fecho meus olhos sinto que não é hora de falar,


Sinto a respiração dele quente e sôfrega,

Respiramos o mesmo ar,

Encostados, grudados um ao outro,

Subo as mãos de suas costas para os ombros,

Desço e subo por diversas vezes,


Procuro sua caminha quero tirá-la,

Não sei se estamos no lugar certo mas não me importo,

Minha consciência estremece ao contato,

Ele está quente por entre os meus braços,


-Eu te amo,

Me vejo falar feito uma súplica.

-Me beije agora, preciso de você comigo,

Ouço sua resposta quase choro,


Me entrego como jamais faria,

Conheço um sonho que jamais teria...

Mais um horizonte se foi,

Lá longe eu via um sonho que não consegui,


Se foi o sonho,

Tenho algo mais importante agora.


sábado, 3 de dezembro de 2022

Eu te amo, Cara!

 


As palavras “Eu te Amo, cara!”

Nunca tiveram tanto sentido,

Olhei-o, vi-o, chamei-o,

Não diria que ainda teriam,


Porém, no instante do beijo,

Não pude negar que meus lábios tremeram,

Instantes de vacilo,

E o eu te amo veio,


Ainda não entendo bem os motivos,

Estava frágil num momento inoportuno,

Só pode ser isso,

Não há outro motivo,


Apaixonar-me?

Amá-lo?

Bem, não entendo muito disso,

Desacompanhada de qualquer raciocínio,


Eu disse: Eu te amo,

Ele “e...”

Eu encerrei: “pronto!”,

Não há demasias ao amor,


E eu posso dizer que queria beijá-lo,

Desprovida de lógica...

Apegada ao sentimento,

Hoje penso, que não disse tanto.


Durante este tempo em que estamos separados,

Eu ainda preciso do seu beijo,

Quando estou contigo,

Bem, preciso mais e mais... você sabe,


Confesso meus erros,

Ignoro tudo que houve,

Confesso com poucos sussurros,

Embora sinceros,


Eu sou um errante confesso,

-“então agi errado quando disse eu te amo?”

Não sei bem porquê mas eu penso em nós,

Ainda hoje,


Os beijos não são os mesmos,

Penso nos seus como foram,

Como foi para você beijar outra boca...

Não penso tanto sobre isso e você sabe.


Um dia, as coisas se encaixam,

Você lembra quando eu te disse?

E eu também, bem, deve ser isso.

A morte de costumes antigos,


Beijos não vencem desejos e promessas,

Mas são o bastante para quebrar correntes,

-Eu te amei antes!”

Antes do beijo só isso,


Sobre você ter franzido o cenho,

Eu não entendi muito,

Você gostou de mim em fotos,

Penso que preferia uma imagem,


Não, meu bem, ninguém me falou sobre isso,

Que bom,

Espero que você esteja bem,

Sobre meus erros?


O que você quer saber?

Eles não te pertencem.

Fecho o noot,

Não falo mais,


Também não desligo,

Não consigo ter forças o bastante,

Penso que o que você ouviu a seguir,

Talvez, quem sabe,


Você não desejasse saber,

Mas, sabe? Nem eu, nem você...


sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Ele Pediu Sua Mão em Casamento, Antes

 


Diga-se de passagem

Que ele não fazia o tipo: perfeito cavalheiro,

Porém, como era um grande homem!

Sim, e muito belo.


O fato é que garotas más não temem,

Se apaixonam e isto bata!

Quando acrescento que ela o amava,

Considere que não era pouco...


Ela aproximou-se, antes do beijo

Ofereceu a mão em apreço,

Bonito cumprimento,

Ainda lhe veem as lágrimas sempre que lembra,


Ele buscou sua mão,

Beijou-a enternecido e roucamente,

O coração ficou irreparavelmente debilitado,

Apaixonou-se de longe a agora de perto,


Queria-o, de alguma forma queria-o e muito,

Não houveram tantos abraços,

Ou talvez sim,

Houve o suficiente,


Disso ninguém duvidaria,

Havia rumores de casamento e felicidade pena,

Haviam apostas de tudo dar certo,

E de fato, não tardou a se concretizar,


Sorrisos, beijos e promessas foi o bastante,

Uma bela festa e muitos convidados,

Os melhores votos e mais sinceros,

Já lhe contei tudo o que soube sobre o passado,


No presente, certa vez,

Acordo-me atemorizado,

Confiro na janela e ouço gritos e com os gritos,

Uma beça moça que se colocava a correr pela rua,


Atrás dela o seu belo moço,

Parecia arrependido do casamento,

Não haveria outro rumor na rua com certeza,

Eu não disse nada,


Demorei a abrir a janela,

Mas abri-a e me pus para fora,

O rapaz se distanciou e deixou-a a chorar pela rua,

Descabelada, despida, descalça e indefesa...


Sórdido fim a um amor tão perfeito,

Noto que ela escondia uma mão,

Talvez, onde um dia esteve a aliança,

Vi ao longe a aliança brilhar com ele – as duas,


Ela chorava e soluçava,

De repente, me olha com olhar assustado,

Então, simplesmente me conta sem que eu diga nada:

- moço, ele tocou minha mão,


Eu recusei a entrega-la,

Ele puxou-a de mim como se não me pertencesse,

Tinha na mão uma faca,

Me pedia pela aliança,


Eu não conseguia entrega-la,

Sei lá, não podia pensar,

Não conseguia entender, estava tremula,

Então ele segura-a,


Empurra a faca e a tira,

Assim, com um pequeno corte apenas,

Já nem está visível,

Mas, me coração parece sangrar,


Estou sofrendo,

Meu Deus – eu sofro!

Agora, sinto como se não pudesse vê-la,

Eu a tenho, não a tenho?


(Eu continuo a olhar embasbacado,

Como não falei antes,

Nem agora conseguia o fazer)

-A mão moço, eu tenho não tenho?

Você vê se minha mão está comigo?


-Sim, sim. Sua mão?

Sua mão lhe pertence!

Mão e aliança, eu acho,

Bem, bem, bem... (me calo!).


quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Passam-se os Dias

 


Jogada no sofá,

E não podia sair,

Também não podia entrar...

Sem espaço algum para caber em si,


Sentia que iria explodir,

Mas, como o nada pode barulhar?

Se um coração palpita está vivo,

Mas, não, não sentia estar.


Fazia um esforço para não contar as horas,

Mas, caía a noite e subia o dia,

E elas pareciam passar,

Permita coração que as horas corram,


E percorram aquele espaço onde ele está,

Longe, muito longe em outro lugar,

Não dentro, dentro não mais,

Palavras não descrevem o horror e a surpresa,


Nem ao menos as lágrimas,

Já são insuficientes embora escassas...

Quando se viu com ele,

Viu que não era jovem,


E não poderia acompanhar,

Há coisas mais rápidas,

Estas coisas podem chamar-se anos,

Em ocasiões normais pedia para não falar sobre isso,


Mas, nessa estou sozinha,

Também não há o que comentar,

Ouviu as palavras de uma a uma,

Não entendia agora por que não as entendeu antes,


Calmo são os corações que amam,

Inquietos os que se perdem no que sentem,

Franzia o cenho e passava o dedo,

Tinha medo de envelhecer,


Não, não era bem isso:

Tinha medo que as linhas contassem,

Elas pareciam escrever cada pensamento,

Denunciavam tudo,


Acho que são pensamentos repetidos,

Pensava consigo mesma...

Pensando bem, penso comigo mesma!

Comprimo meus lábios,


Desejava não os tê-lo,

Por vezes eles falam demais e alto demais,

Prometeu amar? Não,

Mas falou sobre esta coisa toda de amar,


Assumo o que sinto com emoção,

Em três ocasiões fez o que não devia,

Principalmente na última,

Um enjoo repentino retorna do estômago,


Um vômito incontido...

-Nojo do que fiz e de mim mesma.

Fortaleço-me de tudo que me faz segura,

Pego a almofada passo por trás da cabeça,


Vejo mais uma tarde partir no horizonte,

Imune agora ao ridículo do abuso...

Talvez fossem duas tardes,

Sem rumo: pare, se retire pensamento,


Foram os gritos daquela que era feia para o feio,

Da que não prestava para o nível do que não a merecia.

Lágrimas e lágrimas,

Sim, feias choram.


-Sem fechar meus olhos,

O vejo a chamando pelo nome,

A que era melhor,

A que não o quis para nada,


Mas era a melhor...

Não o desejo o bem,

Me desculpe,

Não lhe desejo o bem.


A Plantação de Pêra e Maracujá

Os pais de Pitelmario Fizeram uma linda plantação, Araram o campo, Jogaram adubo, Molharam a terra, Então, plantaram pêras...