sábado, 28 de junho de 2025

Obsessão Maldita

No dia 28 de junho
Do ano 2025,
Angélica passou de carro
Em frente a residência
De Miranda,
E gostou do lugar.
Sem pestanejar
Indagou o preço
Para ela.
- Não vendo senhora.
Eu gosto muito daqui.
Respondeu ela.
Angélica não gostou
Da resposta,
Ela era acostumada
A ter tudo que queria,
No mesmo instante.
Organizou um namorado
Para Miranda,
Um rapaz bonito
Conhecido de Angélica,
Organizou como se conheceriam,
E pediu a ele para entrar
Na casa de Miranda
E valorar os móveis,
Estado da residência,
E o terreno.
Queria tudo minucioso,
De preferência que
Lhe fosse encaminhado fotos.
Assim foi feito,
Fabiano gostou de Miranda,
Ele era solteiro,
Gostava de variar garotas,
Ela seria uma nova garota,
Porém, do bairro Veneza.
Entrando em sua casa,
Tirou as fotos,
Enviou para um grupo
De amigos,
Onde Angélica estava.
Logo, Angélica organizou
Um acidente contra Miranda,
Que passou a achar
O bairro perigoso.
Após isto,
Angélica deu a Fabiano
Um roupeiro feito por encomenda
Para a casa de Miranda,
Fabiano o fez,
Recebeu de Angélica
Uma gorjeta,
Recebeu de Miranda
Um presente de volta,
Em razão da felicidade desta
Em ganhar um presente
Tão prestativo e bonito.
Contudo, Angélica
Pagou a Fabiano
Desta vez,
Que botasse fogo
No roupeiro,
Enquanto Angélica dormia,
Depois saísse de lá,
Na calada da noite,
Com tudo pronto,
E Miranda para garantir
Afogada no travesseiro
Por ele.
O roupeiro era feito
De compensado,
Este material da o fogo
Se alastrar com facilidade,
E queima sem fazer fumaça
Como faria se fosse
Madeira comum,
Também não faz tanto calor,
Apresenta mais labaredas
Que sinais de existência comuns.
Só após ele queimar
É que a fumaça se instala,
Contudo, quem olha
Tem a impressão de ele
Estar inteiro,
No entanto, está queimado
Por completo
Sem apresentar nem ao
Menos sinais de carvão,
Passa a ideia de que fosse fogo falso.
Tudo foi feito,
O fogo foi iniciado
Não apresentou fumaça
Queimou feito palha seca,
Contudo, Miranda conseguiu
Acordar,
Com as labaredas
Queimando seu quarto
Cortinas, foro e cama.
Mesmo com todo o fogo
Ela conseguiu abrir
A janela e se atirar do quarto
Através dela,
Caiu na brita sobre o jardim,
Conseguiu se arrastar
E sair de lá.
Foi até o jornalismo local,
Contou sua situação
De ter tido toda a casa queimada,
E ganhou dos vizinhos
Móveis novos,
E tudo o mais que precisou
Para se recuperar,
No entanto,
Não entendeu quem era
Fabiano
E continuou ao seu lado.
De casa nova,
Foi pedida em noivado,
Desta vez,
Nesta noite
Junto das alianças
Ele trouxe maconha,
Puxou o cigarro,
Fumaram juntos,
Não tardou e colocou fogo
Nas cortinas,
No entanto, Miranda apagou.
E olhou para ele
Boquiaberta,
Ela conseguiu desconfiar dele,
Foi início para se defender
Do relacionamento abusivo,
Organizado por uma estranha
Interesseira e ambiciosa.
Contudo, comprando
Um fogão a lenha,
O fogão passou o calor
Para a cozinha que era de compensado,
Toda feita de maneira planejada
Para a casa.
Quando Miranda saiu
Do quarto,
Vendo o fogo se alastrar
Rapidamente,
Sem nada queimar
Achou que poderia
Passar pela cozinha
Para fugir de dentro de casa,
Com isto,
Ao chegar na cozinha
O cheiro que era muito intenso,
Mas não apresentava cor
Como apresentaria se fosse
Fumaça comum,
A afogou.
Sem poder respirar ela desmaiou,
Caiu em meio a cozinha,
Mole e com dificuldade
E o calor foi se intensificando,
O fogo cobriu o teto,
Alcançou todos os móveis,
Pois sua casa era rodeada
De móveis e bibelôs,
O teto derreteu sobre seu corpo,
Ela teria morrido.
Mas, Fabiano vindo vê-la
E trazendo pinhão
Para comer assado sobre a chapa,
Ao entrar na casa,
A viu caída no chão,
E se jogou para dentro
Daquele fogo,
Retirou o foro de PVC
Que queimava sobre ela,
Arrancou lascas de pele,
E cabelos nele.
Chorando, pegou ela nos braços
E a levou para fora,
Ao chegar no sereno
Da noite,
Caiu desmaiado
E sem forças
O cheiro do compensado
Queimando era muito forte,
Parecia obstruir sua respiração,
Rasgar ele por dentro.
Um caminhão dos bombeiros
Chegou,
Quebrou o portão
E retirou ambos de lá.
Depois apagaram o fogo.
Restou todo o quarto,
E sala chamuscados,
Praticamente tudo
Teve de ser trocado.
Fabiano e Miranda
Sofreram grandes queimaduras,
Foram obrigados
A usar faixas sobre o corpo
Com remédios,
Principalmente Miranda.
Era a segunda vez
Que ela chamuscava,
Contudo, está última
Quase foi definitiva.
Optou por não morar sozinha,
Pediu a ele para ficar com ela.
Ela sentada sobre o sofá,
Com ele ajoelhado
Em sua frente,
Com as duas mãos
Sobre a mão queimada dela.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Profissão Assassino

Irene seguia pela calçada,
Desviando das pessoas
Fazendo sua corrida matinal
Com uma garrafa de água
Em mãos.
Em certa altura,
Ela parou ver o sol nascer,
Ficou em pé,
Pondo um pé sobre um banco
De madeira e ferro
Localizado próximo a uma loja.
Um homem
Que estava abrindo o portão
De garagem que cobria
A entrada
Para deixar a parte de vidro
Exposta,
Vez que, dentro de poucas horas
Abriria a loja.
Olhou-a,
Da altura do chão,
Enquanto puxava o portão
Manteve o olhar.
Soltou o portão,
Abriu a loja,
Entrou e saiu pela porta.
Mantendo-a fechada.
Sua vitrine era perfeita,
Ele vendia artigos femininos.
Saindo de lá,
Ele encerrou por desviar
De um carro escuro
Parado em frente a loja,
Pegou um chapéu
De abas de cor roxa
E veio em sua direção.
Ele era um lindo homem,
Moreno, alto, cabelos compridos
Até a orelha, escuros,
Olhos vibrantes,
Porte atlético.
-Ola. Quer companhia
Para a corrida?
Indagou enquanto
Se aproximava dela
Vestindo o chapéu.
Com as duas mãos,
Uma em frente ao rosto,
Outra na nuca,
Depois soltou ambas
Ao lado do corpo.
- já cansei.
Estou descansando,
Na verdade.
Irene respondeu.
Delmo insistiu:
- vamos continuar,
Eu te acompanho.
Depois estendendo
A mão para ela,
Se apresentou:
- sou Delmo.
Ela sorriu com prazer.
- sou Irene.
Respondeu, aceitando
 Cumprimento.
Ambos iniciaram a corrida,
A passos lentos,
Deram uma volta
Em torno da quadra
E retornaram ao mesmo lugar.
- vamos até minha loja,
Logo irei abri-la.
Eu não atendi o pessoal,
Tenho funcionárias
Para isto,
Mas gosto de abri-la
Todos os dias.
Respondeu.
E apontou em direção
A loja.
- claro.
Será um encanto.
Respondeu.
E seguiu ele até a loja.
Ele a abriu,
Depois fechou por dentro,
E se direcionou
Para os fundos.
Lá serviu um café a ambos.
- eu fico bastante tempo
Aqui atrás,
As vezes, até durmo.
Disse pra ela,
Enquanto alcançava
A xícara de café.
Havia uma sala enorme
Contendo uma cama,
Sofá, televisão e depois
Um jardim lindo.
Ela aceitou o café,
Tomou.
Neste instante,
Delmo aproximou-se dela,
A envolvendo pela cintura,
Lhe prendendo contra
Seu corpo quente e suado.
- você mora aonde?
Ele indagou.
Ela rapidamente
Passou o endereço.
Ele sorriu.
Então a beijou sôfrega
E descontroladamente,
Beijos tão intensos
Que lhe tiravam o ar,
Apertou seus lábios tão fortes
Que a fizeram sangrar.
Com um rodear
De seu corpo,
Ele colocou a mão
No bolso dela
E encontrou a chave
De sua casa,
A retirou,
Jogou no chão.
Depois a apertou
Para si,
Como se quisesse
Quebrar sua coluna,
Então, levou as duas mãos
Sobre o pescoço dela
E apertou.
Ela gemeu de encontro
Aos lábios dele,
Não fez um único ruído
Audível que pudesse
Ser identificado
Como recusa.
Depois, fechou os olhos,
E selou sua boca.
Com rapidez severa
Delmo retirou as roupas
De Irene,
Deixando ela totalmente nua.
Neste instante,
As vendedoras da loja
Chegaram, abriram a porta,
Viram a chave de Delmo
Sobre o balcão,
Perceberam que ele
Se encontrava na loja,
E não importunaram
 Conforme eram suas ordens:
“nunca irem até lá atrás”.
Delmo aoroveitou
Do prazer que sentiu
Pelo corpo de Irene,
Satisfez sua atração
Até suar sobre ela,
Sentindo seu corpo mole,
Vibrar de um lado
Para o outro
Diante de suas investidas frenéticas
E violentas.
Depois ele a amarrou
Numa tábua,
Dobrando a tábua
Para trás,
Num movimento
De deixá-la totalmente livre
Para seu prazer.
Encerrado o ato,
Retirou o tapete do chão,
Abriu um alçapão,
E jogou Irene lá dentro,
Morta.
Jogou areia e cal sobre ela,
E fechou de volta,
Depois de vê-la sumir
No fundo daquele abismo.
Saciado,
Pegou as chaves dela,
As chaves do carro
E foi até sua casa,
Saqueando tudo que encontrou.
Juntou cada peça de roupa,
Cada pertence,
Levou tudo para casa
E etiquetou,
Sentindo o cheiro de cada peça,
Saboreando a delícia
De seu crime fresco.
Neste período de tempo,
Eram quatorze horas
Quando Irene acordou,
Sentindo dores intensas
Na coluna,
E na região do pescoço.
Não podia respirar,
Tateou em volta de si própria
E encontrou alguma coisa
Como se fosse algumas pessoas,
Tentou falar e não pôde.
A todo custo,
Levou a mão para o alto,
Encontrou liberdade
Para o braço,
E conseguiu sair dali
De dentro.
Empurrou o alçapão,
E ao encontrar a luz
Olhou onde estava
E viu cabelos de diversas
Cores próximo a ela,
Puxou para cima,
E notou que era uma pessoa,
Puxou o outro e também era.
Conteve o grito,
Por não ter recuperado
Totalmente o fôlego,
Se segurou na entrada
Do alçapão para sair
Para fora,
Viu braços atolados
Em cal e terra,
Parecia ser um espaço
Que iniciava ali
E seguia para a frente
Em direção ao jardim.
Ela sentou no chão
E lembrou de Delmo
Com dificuldade,
Seu beijo veio
Feito um reflexo em sua mente,
Seu corpo tremeu violento
De medo,
Notou, assim, que estava nua.
Percebeu que sua
Região íntima estava inchada,
Roxa e sangrava.
Ela sentia dores intensas,
Se levantou de lá,
Foi até o muro do jardim,
Pulou o muro com esforço,
E nua seguiu pela rua.
Isto chamou a atenção
De algumas pessoas,
Logo uma viatura
Estacionou atrás dela,
Deu voz de prisão,
E ela foi conduzida a delegacia
Para prestar explicação.
Emudecida,
Ela apenas olhava
O rosto do policial,
Tomava água
Que ele lhe deu,
E chorava.

A Invenção do Aceno Real

Na data em que
O sol era um tronco
De lenha,
Os três reis do ouro,
Do diamante e da pérola
Se reuniram fora
De seus castelos.
Sem ter o que fazer
Para entreter Bruce Wayne
E seus irmãos,
Eles acenaram na direção
Do horizonte,
Lá existiu o primeiro
Aceno do rei.
Após cansarem de fazer
Este gesto repetidas vezes,
Vez que Bruce Wayne,
Pitelmario e Brucano e Brucano,
E seus irmãos Mohameiro,
Efru e outros dançavam ao redor,
Batiam suas patinhas e asas
De felicidade,
Eles passaram a mexer
Suas mãos não de
Um lado para o outro
Conforme anteriormente.
Fizeram o gesto de frente
Para trás,
E a turma ficou ainda
Mais feliz.
Eram tempos de crise
Naquela data,
A chuva estava escassa,
Isso prejudicou o volume
De água na represa,
O que obrigou-os a economia,
E isto, causou-lhes medo.
A ausência de chuvas
Fez a areia ficar seca
E às tamareiras perderem
Suas flores antes ainda
De o fruto nascer,
Causou, também, o retardo
Do nascimento do cacho
De tâmaras
E por fim, a seca
E morte de muitas tamareiras.
Às tamareiras caíam
Aos seus redores
Ocasionando impacto
E medo neles.
Seus troncos
De tão secos
Ao encontrarem a areia
Se partiam
E se esbugalhavam.
As folhas das tamareiras,
Caíram e algumas
Pegavam fogo
Como se alguém tivesse
Jogado fagulhas sobre elas.
Ver o campo secar
E cair aos seus pés
Foi triste para todos
Os reis.
As crianças, desistiram
De brincar,
Contudo, a invenção do aceno
Foi uma ideia positiva
E eles, finalmente, sorriram.
Os acenos dos três reis
Foi tão intenso,
Que a força de suas mãos
Chegou ao sol,
Que queimava seu núcleo
Feito de um enorme tronco
Redondo de madeira
Sem parar.
A fumaça daquela queima
Sentiu a atração dos acenos reais,
Feito um vento
Eles ficaram a fumaça
E a atraíram para a terra,
Isto fez extensas nuvens,
Pesadas e escurecidas.
Ao seu aproximarem dos reis
Estás nuvens se dissiparam
Em chuvas leves e frias.
A chuva continua
Molhou a areia,
Fez florescer a tamareira,
E renascer tamareiras
A partir de suas sementes
Caídas sobre as areias.
Logo, uma flor
Em formato de copo de leite
Emergiu das profundezas
Feito uma vertente insaciável,
Ela era branca e suave,
Enorme e vibrante.
Apenas uma flor
Em meio as areias,
Sem folhas,
Só a haste gigante,
E a flor ainda maior.
As crianças e os reis,
Ficaram pequenos
Diante da imensidão,
Que fez sombra para
Muito além deles.
No entanto, ao chegarem
Próximo a ela,
Ela descia até seus pés,
Corajoso, Bruce Wayne
Subiu nela
E logo foi levado
Para cima,
E pôde descer escorregando
Por suas beiradas,
Até alcançar o chão.
Assim, fizeram todos
Os outros,
Até mesmo as três altezas reais,
Chovia na areia,
E todos brincavam
Na enorme flor.
Eles se abraçavam 
Uns aos outros,
Pegavam os mais pequenos 
No colo,
E escorregaram sem parar
Por longas horas,
E a chuva parecia lhes sorrir
Dos céus acinzentados.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Se Eu Soubesse...

Se eu soubesse
Que seria o último abraço,
Que depois disso,
Eu não teria mais teu carinho,
Eu teria ficado mais tempo.
Se eu soubesse
Que depois de dizer adeus,
Nos restariam apenas lembranças,
Que não contaria com sua presença,
Eu teria aproveitado sua companhia.
Se eu soubesse
Que mesmo as lembranças
Não bastariam para eu ser feliz,
Eu teria aproveitado você,
Ouvido suas histórias,
Tentado sorrir.
Se eu soubesse
Que mesmo tentando reatar,
Não teria como voltar atrás,
Que mesmo que eu viesse a falar,
Você nem iria querer ouvir,
Eu teria evitado o ponto final.
Se eu soubesse
Que você seguiria em frente,
Que eu lhe seria indiferente,
Eu teria tentado fazer diferente,
Ser melhor que antes.
Se eu soubesse
Que tanto tempo sem você
Seria o nosso futuro,
Eu teria te abraçado
Até todos os próximos anos.
Se eu soubesse
Que sem você
Eu acreditaria no primeiro idiota
Que aparecesse
E diante dele apenas me magoaria,
Eu teria evitado que você fosse.
Se eu soubesse
Que você era desde o início
O melhor pra mim,
Eu evitaria o nosso fim,
Não haveria outro senão você.
Se eu soubesse
Tudo que meus olhos veriam,
E meus ouvidos
Seriam capazes de ouvir,
Eu teria fechado os olhos
Para todo o mundo,
E me guiado apenas para o seu rosto,
Sua voz,
A doçura de seus atos,
Eu não confiaria em outro.
Se eu tivesse
Reconhecido meu valor
Desde o início,
Eu me confiaria apenas a você,
Em nenhum instante após
Eu teria tentado ser de outro.
Eu estaria pra sempre
Em seu abraço,
Não creria em miragens,
Não desistiria de nós.

Profissão Estuprador

No bairro Efapi,
Da cidade de Chapecó,
A prefeitura decidiu inovar,
Acrescentou a rua asfaltada
Um perímetro para uso pessoal
Em que os moradores utilizariam
Para fazer caminhada
E corridas.
Esta pista,
Em certos horários do dia
Ficava lotada de pessoas
Com vista a fazer exercícios físicos.
No entanto,
As avessas do costume,
Benaodoe estacionava
Seu carro neste local,
E o usava para tomar um refrigerante
Ou cervejas.
As dezessete horas
Muitas adolescentes passavam
Por este local,
Não tardou,
Ele chamou uma moça
Para um refrigerante,
Ela aceitou.
Entrou no carro,
E eles conversaram um pouco,
Então, ele lhe passou uma cantada:
- Oi, sou Benaodoe e você?
Ele indagou.
-Lourenta.
Ela respondeu.
Ele pegou seu braço,
E puxou para sobre sua perna.
- como sua pele é bonita
E sedosa.
Ela apertou a perna dele
Com carinho,
Não soube porquê,
Mas quanto mais tomou
O refrigerante
Mais se animava em estar próxima
De Benaodoe.
- obrigada.
Seus olhos castanhos
São crepitar feito o sol.
Ela respondeu.
Se referindo ao olhar
Seguro e dominante
Que ele mantinha
Sem desviar dos olhos dela.
- gostaria de ficar mais a vontade,
Apenas para conversar
Aqui passa muita gente...
E você é tão moça.
Ele disse.
- certo, quero sim.
- então, você pega
O resto do refrigerante
E sai do carro bebendo
Depois eu te alcanço
Suas quadras ali
Para baixo, ok?
Ele respondeu.
 - sim. Está certo.
Ela respondeu.
Mesmo não conhecendo
Bem o local,
Já que usavam apenas a pista,
Ela pegou o refrigerante e saiu.
Se dirigiu para duas quadras
Na direção de onde ele
Apontou o dedo.
Algumas pessoas
Estavam cuidando ambos,
Do local da praça pública
Onde havia bancos,
Alguns brinquedos espalhados
E árvores.
Mas, como eles não passaram
Tanto tempo juntos,
O mais passou despercebido.
Benaodoe ligou o carro
E tomou direção contrária
Aquela em que Lorenta tomou.
Chegando três quadras
Acima da praça
Ele se dirigiu para o lado
Esquerdo,
Seguiu três quadras,
E depois desceu rumo
A rua em que Lourenta
Estaria.
Não tardou,
A encontrou parada
Sobre a calçada,
Olhando a rua
E batendo o pé de ansiedade
Devido a demora.
Chegou a achar que ele não viria,
Contudo, logo ele estacionou
Bem na sua frente.
- entra, linda Lourenta.
Ele abriu a porta
Do carro por dentro.
- não tardou para decorar
Meu nome, hein?
Indagou pegando
Na maçaneta da porta
Para abrir.
Ao abrir entrou,
Ele dobrou a direita,
Cinco quadras,
Depois desceu seis,
Dobrou uma e chegou
Perto de um muro alto
De uma casa baixa.
O muro era feito de pedras grandes,
Tinha uns cinco metros.
- que legal. Está é a sua casa?
Ela indagou.
Com o celular em mãos
Tirou uma fotografia
No mesmo instante
E enviou para as amigas
Contando porque não retornaria
Para casa com elas,
Conforme tinham combinado
E onde estava para que não se preocupassem.
Tudo foi rápido, demais.
Ele arrancou o celular
De suas mãos
E pegou no seu pescoço
No mesmo instante.
A sufocou.
Enquanto ela sufocava
Ele se levantou
E veio na sua direção
Lhe colocando o pênis
Na boca
E obrigando-a a foder
Seu pênis .
Ela babava,
E sufocava,
Chupava e gemia de dor,
Depois, seus olhos foram
Fechando-se.
Não tardou
E não abriram mais.
Depois disso,
Ele tirou sua roupa
E fez sexo com ela
Por muitas horas.
Ela não teve tempo
De pedir socorro,
Ou demonstrar medo.
No entanto,
Entre suas amigas
Elas tinham o costume
De quando uma se desviava
Para conhecer alguém
Estranho a elas,
Elas mantinham o celular
Ligado no grupo
Para as demais
Que não estariam
Apenas para mostrar
Como ocorreu o encontro
E analisar se o relacionamento
Merecia se tornar longínquo
Ou se seria melhor terminar
E nem insistir.
Nisto, depois
Que chegava ao local
Escolhido para o encontro
Era enviado uma fotografia
Para o grupo do lugar,
Instante em que as amigas
Formulavam opiniões
E interagiam após
Tudo ter ocorrido.
Nenhuma se importava
Em interferir de maneira
Tão profunda na intimidade
Da outra,
Elas tinham entre doze
E quatorze anos.
Tomavam atitudes
Por si próprias,
E tinham independência
Em suas ações.
No entanto,
Não relatavam nada disso
Aos pais.
Porém, passou três horas
E Lourenta não voltou.
Elas tentaram conversar com ela
Para lhes chamar a atenção
E ninguém respondeu.
Todavia,
Usaram o GPS
E o aplicativo permitiu
Fazer a busca até o local
Onde o aparelho estava.
Chegando ali,
Elas se depararam com um muro
E mais nada.
Porém, desligaram a chamada
E voltaram a ligar,
E o telefone parecia falar
De dentro do muro.
Elas chegaram em frente a residência
Que tinha apenas uma grade
E podiam ouvir o telefone
Falando de dentro da terra.
Nada teria sido estranho.
Lhes pareceu óbvio
Que o estranho com quem
Laurente saiu
A enterrou no gramado,
Por tanto, ela estaria morta.
No outro dia,
Convenceram um grupo
De amigas diferentes a fazer
O percurso que fizeram
E uma delas
Levou bebida com droga
Para que ele bebesse
E elas pudessem encontrar
Ao menos o corpo da amiga.
Tudo ocorreu certo,
Ele não desconfiou de nada,
Foi mais livre
E logo a conduziu
Da mesma forma que fez
Anteriormente para lá.
Chegado lá,
Da mesma maneira
Ele se agarrou ao pescoço
Da garota,
Diferente de Lourenta,
Dirseli se desviou dele,
Lhe desferiu um soco
No rosto,
Abriu a porta e saiu
Para fora do carro.
- eu odiaria que minhas
Amigas chegassem agora.
Ela falou alto,
Sôfrega e amedrontada.
Era o código para as garotas
Correrem e interferirem
Para ajudar.
Logo chegaram dez garotas,
E ela gritou o que ele fez,
O apontando para elas.
Então, todas bateram nele,
Jogaram contra o carro,
Com chutes e socos.
Depois, o pegaram pelo pescoço
E jogaram contra o muro,
Fazendo ela sangrar,
Não tardou
E algumas pedras se moveram
Do muro,
E depois de elas caírem
Saiu de lá uma bandeja
Grande de alumínio
Contendo um corpo
De uma garota entrando
Em decomposição.
As meninas gritaram de medo,
E bateram de maneira
Ainda mais violenta
Contra ele,
Até que ele puxou todas as pedras de lá,
E se deparam com uma espécie
De porão contendo bandejas
Com mulheres mortas e estupradas
Por ele,
Acima das bandejas
Havia um piso cimentado
E sobre o piso um metro de terra,
Onde levaria até a casa dele,
Do lado de dentro do terreno.
Foi aterrorizante
Encontrar tantas garotas mortas
E tão poucas haviam
Sido consideradas perdidas.
Então, Jucenta pegou
Uma pedra e bateu contra
A cabeça dele,
Deixando ele caído no chão,
Sangrando,
Buscou seus documentos
Dentro do carro
E descobriu que ele era
Policial.
Então, quando queria
Se livrar de algum corpo
Ele tinha o ofício para acudi-lo.
Por medo,
Elas pegaram apenas
 Amiga delas para levar
Aos pais
E lhes dar um local
No cemitério.
No restante,
Retiraram gasolina
Do próprio carro dele,
O prenderam em duas
Das formas enormes,
O colocaram dentro
Do muro de formas,
Puseram gasolina em todas,
E atearam fogo.
Não o ouviram gritar,
Nem teriam ouvido
Os gritos que os pais
De Laurenta deram
Ao receber a moça morta,
Jamais aquele homem
Sentiria tamanha dor
Ou saberia o que é sentir
Isto por alguém.
No velório,
A polícia interceptou
O carro do policial
Com as garotas,
Indagou quem o roubou
E o que fizeram dele?
Informaram que ele
Era honesto,
Que o queriam,
Exigiram seu paradeiro...
Nayane assumiu ter
Encontrado o carro
E o levado por engano,
Mesmo tendo dezesseis anos
Ela foi presa de imediato.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Criminoso em Potencial

Oneides acostumou-se
Ao horário de trabalho,
Era novo na cidade,
Se adaptou fácil ao bairro,
Após um quilômetro
Ele alcançava o ônibus,
Depois disso seguia até
A região do centro
Onde trabalhava
Numa loja movimentada.
O salário era bom,
Ele teve dificuldade
Em encontrar outro trabalho,
O salário era baixo,
Não lhe permitia
Residir num dos prédios
Do centro,
Exceto se dividisse o aluguel.
Morar com mais de uma pessoa
Não era lhe era interessante,
Os jovens possuem gostos diferentes,
E os costumes atrapalham
A convivência.
Optou por morar distante,
No entanto, sozinho.
Teve ajuda dos pais
Para comprar os móveis,
Os que precisou pagar,
Fez em suaves parcelas,
Na loja mesmo onde trabalhava,
Isto facilitou aumento
Em seu salário,
Pois ganhava o fixo,
Mais comissão por venda feita.
Todo dia, de segunda
A sábado fazia o mesmo trecho
Nos mesmos horários,
Contudo, ao voltar noite,
(8:30h);
Notou a presença
De um homem diferente,
E isto se alguma forma
Não passou despercebido.
Ele sentiu medo,
A rua era pouco iluminada,
Com exceção de uma prima
Distante,
Não conhecia ninguém
Ali no lugar.
Exceto aquele homem estranho,
O que houve de incomum
Ocorreu na manhã do mesmo dia:
Uma viatura policial
Contendo dois milicos
Passou por ele,
E lhe representou que um deles
Jogou o braço pra fora
Da janela
Instante em que tocou
Na sua nádega.
Ele deu um pulo
Para o lado,
Estava em frente a muitas casas,
Não notou se alguém viu,
Apenas olhou assustado
Para a viatura
E pode ver a velocidade aumentar,
E ela virar a esquina.
O caminho até o transporte
Público era composto
Por uma quadra de casas,
E uma estrada um pouco deserta,
De um lado haviam moradores
E até três empresas,
No outro lado apenas árvores.
Lá lhe pareceu perigoso,
Mas, nada o assustou mais
Que os policiais terem lhe
Feito isto.
Atentar seu pudor,
Ofender sua dignidade masculina,
Nem lhe importou se fossem
Homens ou mulheres,
Isto é mais que errado,
É violência!
Transcorrido o dia de trabalho,
Agora surgia um Palio vermelho,
Dirigido por um homem
De sorriso estranho
Em direção a ele.
Isto o assustou muito.
Três dias depois,
No mesmo horário noturno,
O homem chegou até ele
No carro vermelho,
Parou de frente a ele,
E abriu a porta com força
Contra suas pernas
Para lhe deter a caminhada.
Ele gritou de dor,
Sentiu sangrar a perna
Mas não notou que o motorista
Estaria armado
Com uma faca,
Ou algum objeto cortante,
Porque ele foi mais rápido
E assustador,
Puxou a touca que usava
Para sobre o rosto,
Fechou todo o zíper do casaco
Grosso e saiu para fora
Dizendo:
- entre, vamos dar uma volta!
Ele se sentiu muito assustado,
Sem pensar duas vezes
Correu desesperado
Por está parte do trajeto,
Neste instante,
Pessoas das casas próximas
Saíram para fora de suas residências
E impediram a ocorrência do crime.
No entanto,
Ele decidiu chamar a polícia,
Ligou para o número de emergência,
Contou o ocorrido.
Foi informado que se o indivíduo
Havia fugido
Eles não teriam nada a fazer
A respeito,
Que era aconselhável
Ele se cuidar e pronto.
Sem maiores evidências
Ou meio de agir
Ele se deslocou até sua casa,
Sentindo medo
E dor.
A perna sangrava sobre a calça
Jeans amarela.
Neste instante,
Ao virar a esquina movimentada
De seu bairro
A viatura da manhã retrógrada
Chegou até ele.
O motorista colocou
O braço para fora da janela
De volta,
No entanto, na última vez,
Não foi no lado do motorista
Que houve a ação.
Contudo, isto,
Neste instante
Não alterava os fatos.
A polícia o queria violentar
Sexualmente,
De maneira tão sórdida
Que foram capazes de usar
Um criminoso conhecido
Local atrás dele,
Ele não teria como fugir,
Além de que,
O tal homem que o esfaqueou
Poderia, ser mais que
Um designado para a tarefa,
Poderia ser o próprio policial.
Oneides não era burro,
Estendeu a mão para o policial
E o cumprimentou:
- e aí?
Sou Oneides.
Ele disse
Forçando um sorriso.
- Sou Leocir. Este é o Moisés.
Entra aí
Que te levamos para casa,
Você mora aqui perto,
Não é?
Lhes disseram.
- Sim.
Respondeu,
Com o rosto choroso e inseguro.
Depois disso,
Olhou para a estrada
Que percorreu
O quanto sofreu para correr
E agora se entregaria
Tão facilmente a um policial,
Mas, como poderia ser mais forte?
Abriu a porta
E entrou,
Sentou-se no banco de trás,
Encontrou no chão
Preservativos masculinos
Caídos no assoalho do carro,
Também, duas garrafas de bebida
Alcoólica.
A viatura fez sentido diferente
Para ir até a casa de Oneides,
No caminho havia um matagal
Próximo duas quadras
De onde morava,
Eles pararam a viatura
Naquele local,
Depois piscaram as luzes
Três vezes,
E subiram aquele moro
Onde aparentemente
Não havia estrada,
Entraram ali
E saíram direto num mato
De árvores fechadas e enormes.
Lá, Oneides tirou a roupa,
Chupo pênis,
E se apoiou na viatura,
Lá ele foi estuprado
Por dois homens fardados
Com arma no coldre,
E colete balístico no peito.
Ele relatou sobre o outro
Carro que o seguiu
E o feriu.
Depois do ato,
Os policiais que ouviam
A história e sorriso
Um para o outro,
O levaram para casa.
Logo de manhã,
Quando Oneides saía
Para ir trabalhar,
Seu celular tocou
Ele atendeu e os policiais
Da noite anterior
Informaram que o homem
Do Palio vermelho sofreu
Um acidente e desfaleceu
No local.
Depois disso,
Ele recebeu uma fotografia
Do homem
E o carro esmagado
Contra um caminhão.
Nas fotos seguintes
Que recebeu
Soube que o caminhoneiro
Estava hospitalizado
E corria risco de falecer.
Ele enviou um rostinho
Em resposta de sorriso,
Não quis dizer nada,
Sentiu ainda mais medo,
Agora seu estuprador
Tinha outro rosto,
Trabalhava como policial
Para se proteger,
Conhecia e influenciava
Cada criminoso,
Lhe forçou um favor,
Fez engolir sua dor a porra,
E gostou de sua bunda!

terça-feira, 24 de junho de 2025

De Uniforme Acaju

Ela e a amiga
Pegaram carona,
Um policial sem uniforme
Parou o carro
E foi educado.
Elas pediram a identificação
E constaram sua função,
Acreditaram no que dizia.
No caminho ele falou
Das vantagens
De residir em cidade pequena
Onde é conhecido
E respeitado por todos.
As garotas, irmãs,
Acreditaram no que diziam,
Tinham tempo disponível
E aceitaram conhecer
A cidade de cinco mil habitantes,
Já que não era distante
Daquela em que residiam,
E ele no início da tarde
Viria para ela de viatura
E uniforme a trabalho.
Não pareceu haver erro
No que ele dizia,
Ele chegaria lá,
Entraria de serviço,
Colocaria uniforme,
Faria uso da viatura para trabalho
E neste instante as trazia junto
Até a casa de sua mãe.
- Bem, Silvério
Se é permitido você
Fazer isto,
Então, não tem erro!
Respondeu a mais velha.
Silvania.
Silvan, olhou para a irmã
De esguelha,
Deu um toque com o cotovelo
Na sua cintura,
Mas vendo a certeza
Em seu olhar
Não sentiu dúvidas.
Iria ser uma viagem
Para conhecer as proximidades,
No caminho souberam
Que ele era casado
E pai de uma menina,
Isto transmitia segurança
Ao que ele dizia.
No entanto, chegado a cidade,
Ele deixou Silvan dentro
Da delegacia,
Lhe deu consentimento
Para mexer nos documentos,
Vasculhar o que quisesse,
Ela era adolescente,
Tinha dezessete anos
E sonhava em ser delegada.
Então, ele a deixou livre
Para fazer o que bem entendesse,
Contudo, fechou a porta
Por fora
Sob a alegação de que
Os vizinhos não poderiam
Saber que ambas estavam ali
De passeio no espaço público,
Pois alguém poderia
Tirar proveito disso
E tentar ofender suas dignidades
Alegando suposições imorais
Sobre ambas.
Silvan ficou assustada,
Se sentiu retraída,
Porém, Silvania decidiu sair
Para comprar iogurte
Para ambas
E assim, ver o tempo
Passar mais depressa.
Havia computador
Para uso policial
E era desbloqueado,
Poderia ser utilizado
Para o quê desejassem,
Então, ela ficou ali
Entre os documentos
E o acesso irrestrito da internet.
Silvério a levou na viatura,
De uniforme,
Passou pela avenida
E cumprimentou a todos,
No entanto, ele desgostou
De não ganhar ao menos
Um beijo de Silvania.
Olhou para ela
Que estava no banco do carona
E pediu:
- eu lhe trouxe aqui,
Não te cobrei nada,
Agora quero um beijo!
Ele disse sorrindo,
Silvania de dezenove anos,
Não gostou da ideia
Ela tinha namorado,
Ele era casado
E era a autoridade do local,
Não podia lhe exigir isso.
- eu não posso,
Você é policial
Não pode me cobrar favores
Que você mesmo propôs!
Ela disse insegura,
E trêmula.
Contudo, ele lhe sorriu,
Pôs marcha no carro,
Aumentou a velocidade
E parou em frente ao cemitério.
Retirou o cinto de segurança
Rápido e feroz,
Depois abriu a porta dela
Com a indagação:
- então, você quer ficar aqui?
Ela se sentiu ainda pior,
Soltou o próprio cinto
E se jogou no pescoço dele
O beijando com ânsia e medo.
Fizeram sexo no banco
Da viatura,
Na propriedade do cemitério.
Depois voltaram
Para a delegacia,
No entanto, lá estava Silvan
Trancada e sentada na cadeira
Da sala de trabalho dele,
Mexendo em seus arquivos,
Tudo conforme ele mandou.
Ao abrir a porta,
Ele se pôs inteiro
Na entrada bloqueando Silvania
Com sua barriga grande,
O sorriso enorme brilhando
Nos dentes brancos,
Seus olhos azuis radiantes
Feito céu de inverno,
Exigiu:
- fica trancada
Ou me dá!
Sua irmã já me deu!
E pronto.
Soltou está ideia estapafúrdia,
E exigiu prazer.
Silvan olhou pela janela
Que havia na sala,
Uma espécie de abertura
De recepção
Pois não aparentava ter
Janela para fechar,
E o viu desde o início
Devido ao barulho intenso.
Então, se levantou
E foi até a porta da sala,
A sua direita,
Permaneceu atônita
Vendo-o sem entender
O que ele dizia,
Lhe pareceu piada.
Todavia, ele levou
A mão direto para a sua arma
Que estava na perna,
Ela estremeceu se agarrou
A parede da janela aberta,
E ele transou com ela
Ali mesmo
Em frente a irmã
Que permaneceu boquiaberta
Em pena entrada
Vendo tudo.
Terminado o ato,
Silvan exigiu que fossem
Levadas para suas casas,
Ele riu,
Olhou para fora,
E as levou.
Deixando ambas
Na porta de entrada
De sua casa,
Com a mãe esperando
Por ele ter buzinado
E chamado a atenção dela
Para a sua chegada.

Sim

Celio estava dirigindo Compassivo o seu Vectra branco, Escolheu aquele carro Para levá-lo Ao seu próprio casamento, No in...