Parecia que as estrelas não se moviam,
Não importava o quanto desejasse,
Lá ficavam estagnadas e inertes,
Até que ela pegou sua mão e apertou,
Caminhou segura ao seu lado,
E as estrelas antes estagnadas agora andavam,
Corriam de encontro a eles,
Como se dissessem queridos: não há tempo!
Mas ao invés de chorar ou sofrer, pararam!
Olharam um para o outro no fundo dos olhos,
As estrelas emudeceram-se mas ouviram
A promessa que os lábios dela disseram:
-Querido amor, não tivesse o tempo, o conseguiria,
Tudo para estar aqui com você agora,
Sentir seus dedos entre os meus,
Seguir ao seu lado como estamos nesta hora,
Tenho aqui em meu peito a pulsar dois pedidos,
Não querido, por favor, cale-se apenas agora,
Pôs-se na ponta dos pés e beijou sua boca,
Abaixou-se no mesmo segundo,
Apenas um cale-se sobre seus lábios macios,
Um pedido silencioso para que fosse ouvida,
-Fica aqui comigo por esta noite inteira?
Meu amor, aceita namorar comigo?
O sim que ele murmurou a fez soltar sua mão,
Antes de ver-se erguida em seus braços,
Feliz e segura abraçada erguida lá no alto,
Abraçou seus ombros, tocou sua nuca,
As estrelas estagnadas agora viam-se embasbacadas,
Nem sussurrar ousavam fazer uma com a outra,
Apenas olhavam para aquele casal que se amava,
Tivesse que alguma delas desprender-se do firmamento: faria,
Se delas dependesse a felicidade do casal que se via,
Mas ao invés disso, a moça forçou-se até a boca dele,
Apossou-se dos seus lábios num beijo profundo,
Abraçaram-se um ao outro com paixão e avidez,
A lua, lá do longe, ergueu-se no horizonte e parecia sorrir,
Concordava com aquele amor que surgia entre eles,
Iluminava a estrada que antes parecia escurecida,
Uma mão se fechou sobre a outra, apertava-a,
Naquele beijo dois destinos foram selados,
Na promessa feita mais de 3 mil Eu te amos foram desenhados,
Numa noite apenas duas mãos se entrelaçaram,
Agora andam juntas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário