Agora, aquele toque fazia falta,
No instante em que o tinha ao dispor,
Não parecia que era tão singular,
Que desencadearia tanto amor,
Ah, a apaixonada, eu? Quem diria,
E ele, não atende o celular ou sente minha falta,
Mas o amo,
E os segundos passam a chamada cai,
E eu ainda o amo,
Não mentiria se dissesse que o amo mais,
Não pelo que me faz,
Agora, que não atende ou pouco fala,
Mas por tudo que sinto e vivemos,
Ah, me faz falta,
E como faz!
A cada instante imploro por um beijo,
Penso em me jogar em outro,
Mas é só a boca dele que procuro,
Mas, não sabia que deveria ter demonstrado,
Não tudo o que sentia,
Não o quanto eu ansiava por cada afago,
Obrigo-me a sentar aqui e ficar quieta,
Tudo que eu queria é encontra-lo,
Falar pouco mas aproveitar cada segundo,
-você me diz que não posso esquecê-lo,
Eu já não tento buscar justificativas ou alternativas,
Me assumo- não posso mesmo!
Ah, coração que pulsa e o busca,
Ou busca-o para apenas então pulsar,
Por favor, entenda que só quero dizer
Que será má sorte busca-lo tanto no dia de hoje,
Foi nosso primeiro encontro,
Fizemos amor de forma maravilhosa,
Não quero ficar com má reflexo,
Quando me vem em mente este dia,
O primeiro impulso é seu rosto e sorriso,
Eu abraçada em seus braços,
Levantando-me até sua boca,
Não, não há como estragar esta lembrança,
Bem, pensando assim até parece que está tudo errado,
Até abre-se uma margem para o esquecimento,
Sei que não é isso,
É qualquer outra coisa menos o afastamento,
Discutir com quem se ama bem no dia de tê-lo
conhecido...
-Não amiga, não estou mentindo,
Discuto comigo mesma como o faço com você agora,
Deveria esquecer que dia é,
Você sabe assim que eu desligar a ligação,
Não irei conseguir controlar a paixão,
Estamos nos falando a horas,
Mas não me sai da ideia a sua boca,
Quase que as horas me causam repulsa,
Não fosse ele, eu nem iria querer saber dos segundos,
Há quem interessa o tempo passar?
Se não há ele, nada mais me interessa.
Ah, entenda: me preocupo tanto com ele,
Sabe? O apelido que lhe dei é difícil pronunciar,
Não lhe minto contudo tentei me enganar,
Procurei defini-lo a outro alguém,
Não foi possível,
Mudei uma letra ou outra,
No entanto nem desta forma,
Você já amou desta maneira?
Sem pestanejar eu clamo por sua imagem,
Bem, sem mais nem menos eu peguei tinta e papel,
Então, descrevi seu rosto,
Tentei ligar e ele não atende,
Então, peguei o pequeno retrato e joguei na xícara de
café,
Mas não, não pense que após isso joguei fora,
Absorvi cada gota daquele café com ele lá,
Há quem dera no papel coubesse seu cheiro,
Ah, querido Deus, quem dera pudesse me trazer seu
gosto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário