domingo, 28 de setembro de 2025

Família unida

Aprendi que
Quando uma coisa negativa
Me influencia
Ela age sobre toda a minha família
E fere aqueles que eu amo.
Isto me faz mais forte
Para reagir as adversidades
E conversar com eles
Sobre tudo que acontece,
As vezes eu sou pequena
E frágil para o que ocorre,
No entanto,
Se eu divido com meus pais
E minha família toda
A minha dor
Eles tem a solução,
E nós nos unimos mais
E aquilo que me fazia frágil
E eu nem notava que
Agia de maneira negativa
Sobre eu
Agora é identificado
E afastado.
Saber identificar
O mal antes que interfira
É muito melhor
Do que agir sobre aquele
Que já atua sobre nós,
Então, eu falo pra eles
E eles falam comigo
E nós estamos sempre unidos.
Sempre agradeço a eles
Por estarmos juntos,
Minha família
É meu maior amor.

sábado, 27 de setembro de 2025

Saudades Sua

Hoje nós organizamos
Um canteiro de flores,
No início foi difícil,
Encontramos cobras
E ela chegou a ficar
Muito próxima de nós,
Senti medo,
Meu corpo suou frio,
Mas tudo ficou perfeito.
Nas primeiras enxadadas
Por entre as folhas secas
Amarelas, negras e marrons,
Uma cobra preta rolou até eu,
Tão próxima e de certa forma
Assustadora.
Ele se contorcia
Como se estivesse
Tomando banho de sol,
Eu não vi sua boca,
Mas, poderia jurar
Que sorriu ao ficar muito próxima
Tão perto que nossos rostos
Quase se encostaram.
Ela parecia mergulhar
Por entre as folhas
E outros matos verdes,
Sua barriga era branca
E por trás ela era escura,
Então, a estivemos,
Eu quase encostei minha
Mão nela
Quando me agachei
Para arrancar um cipó
Difícil de tirar com a enxada.
O mato dali continha espinhos
E uma diversidade de urtigas,
Eles arranham a pele
E coçam onde tocam,
Pois provocam certa alergia,
Junto a alguns mosquitinhos
Doloridos e pequenos
Tudo causa cansaço.
Ao nos livrarmos da cobra,
Andei meio passo
Para a frente
E lá por entre os cipos de urtigas
Estava escondido um pintinho
Pretinho e pequenino,
Ela se prendeu lá,
Estava indefeso e a mercê
Da cobra,
Era sua presa,
Seu alimento,
Nós ficamos satisfeitos
Por impedir a perda do pintinho,
A galinha mãe dele
Cocoricou de felicidade
Por tê-lo junto a ela
Outra vez,
Nós também.
Terminada a limpeza
Plantamos grama,
Flores e sementes de flores,
Dentre tudo isso,
Senti sua falta,
E quis vê-lo outra vez,
Você me faz bem.
Seu rosto pequeno
E bem definido é encantador,
Seus lábios quentes,
Sua pele macia,
Seus olhos escuros
Me fazem sonhar acordada,
Eu gosto muito
De nós dois juntos,
Agora espero que as flores
E o gramado peguem
E então, quero me sentar
Lá naquela árvore
Ao seu lado,
E fazer amor com você
Bem abraçados
E muito felizes.
Você gostaria
De estar em liberdade
Junto a natureza,
Fazer o que quiser,
Sempre que tiver vontade,
Ouvir os pássaros,
Ver as borboletas,
Jogar a linha na água
Para pescar algo,
Deitar na grama
E ter um longo tempo
Para nós dois?
Rashed você é deslumbrante,
Eu coloquei sua foto
No meu descanso de tela,
Gosto de te olhar,
E quero muito estar perto,
Amado rei,
Magnífico primo,
Soberano senhor,
Excelentíssimo garoto,
De traços fortes
E caráter contagiante,
Beijos a este nobre homem
De quem sinto saudades.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Emboscada

Carol teve seu celular clonado,
Tudo que fez,
Cada fotografia que tirou,
Mensagens recebidas
E enviadas,
Cada detalhe seu
Foi exposto a publico.
Ocorreu,
Que um Tenente Coronel
Da Polícia Militar
Atuante na área ambiental
Passou por Carol
E gostou dela.
Ela, no entanto,
Não lhe deu atenção,
Permaneceu firme
Em seu relacionamento,
Era casada com Valdez,
Sentia atração por Edivar
Mas isto nunca a incentivou.
No entanto, Felipe insistiu,
Invadiu o celular
Enviou mensagens
Se passando por ela
E as apagou para dificultar
Sua defesa,
Ela, desconhecendo o teor,
Nada disse ou fez,
Nisto, Valdez chegou
Com os documentos prontos,
A encontrou lendo sobre o sofá,
Jogou sobre o livro de imediato:
- nossa separação,
Assinei!
Carol,
Pegou os documentos leu
E releu cada linha,
Ali estava exposto tudo que tinham,
Uma miséria de dinheiro,
Uns móveis corroídos,
Um carro para pagar,
Um terreno despencando
No penhasco,
Nada de amor
Em nenhuma linha
Escrevia-se algo sobre o amor.
- acabou?
Ela indagou
Levantando o rosto
Até encontrar seus olhos
Seguros e frios:
- assinei.
Assinei logo.
Ele respondeu
Indo até o quarto
E fazendo as malas.
- tá bem.
Está assinado.
Ela disse,
Assim que ele passou
Pelo sofá segurando
Suas malas.
Entregou o documento
Batendo com ele
Contra o peito de Valdez.
- é o fim?
Indagou outra vez.
- sim.
Ele respondeu.
Ergueu a perna
Sobre o sofá,
Colocou o documento sobre ela
E assinou o fim
De oito anos juntos.
- em casa dia
Destes oito anos
Você disse eu te amo.
Ela respondeu rápida,
Vendo ele chegar até
A porta de saída.
- não haverá outro dia.
Ele respondeu e saiu.
Pôs tudo no carro
E se foi.
Ela ficou sozinha,
Recostada no sofá,
Sem chorar ou lutar.
A empresa onde trabalhava
Foi convidada para apresentar
Sua função num evento da polícia militar,
Designada com uma amiga
Para fazer isto,
Ela foi.
Ao chegar lá,
Felipe veio vestido de farda,
Colete a prova de balas
E fuzil nos braços,
A cumprimentou
E cumprimentou a outra
Amiga de Carol,
Yanka que estava com ela.
Lá, houve uma situação estranha,
Carol e Yanka não estavam
Preparadas para isto,
De repente,
A banda Rammstein
Chegou no pátio
Em frente ao palco,
Carol e Yanka estavam atrás
Do pátio sob a sombra
Do Batalhão de Polícia militar
De Chapecó,
Em frente ao pátio havia um palco,
Lá estava a polícia.
Nisto a banda começou
A fazer um show,
“Renuncio minha felicidade,
Nela há sempre
Um rosto irado
Que me põe em reserva,
Me vejo correr até
Minha parede,
Pegar alguma de minhas armas,
E desmuniciar meu arsenal,
Eu encho o pente de balas,
Colocou na arma,
E atiro.
Minha felicidade
Vem disto:
Pegar na bala fria,
Jogar no pente,
Rolar a arma
Por entre meus dedos
E sorrir do barulho
De soltar o gatilho
E esperar o estouro.
Eu amei aquela garota,
Aquela que você viu
Percorrer as calçadas,
Me viu correr atrás dela,
Mirar da janela
Do carro em que a esperava,
Você viu isso,
E ainda assim,
Ousou estupra-la,
Garoto do diabo,
Você pôs fogo no rabo dela,
E agora eu vou queimar
Está sua garganta
Até chegar na sua maldita bunda
A balas,
Estúpido foi o seu erro,
A estuprou e jogou nela
Seus desacertos,
Eu vou acertar sua testa
Com este tiro
E com outro te ver correr,
A jorrar sangue
E implorar para morrer.”
Carol não conhecia
A música,
Subiu na mesa onde estava,
Retirou a roupa,
Gritou e cantou para a banda,
Felipe aproveitou
O recado
Mandou prende -la por desacato,
Dois homens a seguraram
De costas para ela,
Com o rosto imprensado
Contra a mesa.
Felipe retirou o pênis
De dentro de sua farda,
Baixou a calça dela
E meteu em sua bunda.
- grita, vadia, grita!
Nisto chegou no pátio
O Edivar,
Aquele de sua paixão jovial.
Ele levou um susto
Ao ver Carol jogada
Contra uma mesa
Fazendo sexo em público,
Subiu até o palco
E desligou o sistema
Que fazia uma imagem
Da banda
E fazia o som nas caixas:
- acalmem-se,
Isto é apenas um sistema tecnológico,
O show é falso,
Acalmem seus sentidos.
Carol
Conseguiu se livrar de Felipe,
E os outros dois policiais
A liberaram.
Ela simplesmente fechou
O zíper da calça,
Fechou a camisa de botões
Toda aberta,
E foi embora.
Escolheu nunca voltar
Para lá,
Ou se entregar
A qualquer policial.
Declarou ódio,
Tanto quanto se apegou
A solidão,
O show era falso,
O sentimento irrisório,
As provas frágeis,
Então, ela pegou a faca
De cozinha,
Afiou sobre a pia,
Colocou contra o peito,
Escorou-se na própria pia
E empurrou.
Depois caiu no chão,
Com os olhos abertos
E chorando até que cessou,
Mas, não fechou,
O sangue escorreu
Por sua camisa branca,
Por sua calça,
Foi até o chão.
De porta aberta,
Vida escancarada,
Ela se entregou ao seu fim,
Eu li sobre isto e odiei,
Aumentei o tamanho da parede
E a quantidade de armas,
Se eu ver algo
Como isto
Eu atiro,
Eu juro.
Não tolero covardia,
Emboscada ou estupros.
Carol nunca foi
A nenhum show do Rammstein 
Mas os conheceu no supermercado 
E tirou fotos com eles,
Também ganhou autógrafo,
Contudo, morreu muito cedo.

Sempre Sua

Se aproximam as dez horas noturnas,
E você põe foto nova,
Eu olho e espero,
Gostaria de sua chamada.
Porém, o telefone envia
Mil mensagens
E nenhuma é sua,
Eu me canso e aguardo,
Deixo de mexer tanto,
Mas, não resisto,
Envio um olá e aguardo...
Que linda a camiseta
Que você escolheu,
Que lindo o seu rosto,
O seu sorriso
E cada detalhe seu.
Penso se você sente saudades,
Eu aqui deitada no sofá,
Rememoro passado distante,
Nem estou onde estou,
Ficou tão longe...
Gostaria que você
Me fizesse companhia,
Me abraçasse forte,
Me segurasse por muito tempo
Sentindo seu cheiro,
Seu suor e ouvindo sua voz.
Queria juntar meu corpo
No seu corpo,
E esquecer o tempo,
Fechar o passado,
Vislumbrar um futuro,
Pensando bem,
Está mais do que na hora
De eu abandonar antigos desejos
Para sonhar novos planos.
Por um cadeado
Em pensamentos
Que me deixam tão aérea
E me privam até de ansiar
Por sua volta
E estar mais presente
Para te buscar outra vez.
Eu sinto saudades,
Espero seu abraço,
Desejo nosso tempo juntos,
Eu sempre vejo você
É como se você nunca saísse,
Assim, eu fico segura,
Mas, gostaria muito
De que você me abraçasse
Mais forte
E por todo o tempo.
Beijo garoto lindo,
Te amo,
Da sempre sua.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Valdez, Como Você Está?

Quando você entrou
Em minha casa,
Nem só aí
Eu não o compreendi.
Você não surgiu sozinho,
Nem diria que foi o tipo
“Esqueci”,
Essas palavras você conhece,
Eu não o busquei,
“Estou bem”
Tentei fingir.
Não sei de que maneira
Minhas notícias chegaram
Até você,
De você para mim
Praticamente tudo foi descartável,
Grande programa sistemático,
Te levou para longe
E por pouco não me põe
Junto,
Para muito,
Muito distante.
Eu confio
Que você não era como estes
Valdez,
Nunca o tinha visto antes,
Ou te ouvido,
Talvez.
Bem, contudo,
Sobrenome famoso Venâncio,
Vi em você
Um alguém para respeito,
E você me pareceu
Tão imponente
Que não minha ruína
Senti medo de te contar,
Confidenciar “o quê”?
Tudo que não entendi
E que não lhe dizia respeito,
Tudo que sua função
Parecia ter competência,
E não vi você ignorando isso,
Vi você doente,
Gentil e com medo
E quando me ofereceram
A arma para usar contra você
Eu não fui capaz,
Tampouco,
Quis levar o tiro
Que lhe cabia...
Assim, subentendi,
Me afugentei
E busquei me proteger,
Com você ou sem,
Eu não saberia dizer
Caríssimo Valdez Venâncio,
Jamais estas palavras
Lhe chegariam aos ouvidos,
Ou por outros meios,
Você era um grande homem
Cobiçado,
Eu uma frágil garota
Desconhecida,
Eu consegui me sobrepor
Ao tiro que me designaram,
Mas, o deixei sozinho,
Contudo, você como foi?
Valdez Venâncio,
Se você me beijou
Eu o beijo,
Você nunca me ignorou,
Nem eu o busquei
Para conforto,
Não queria que fosse
Um adeus,
Muito menos
Assim tão tarde,
Aqui você virou pó,
No entanto,
Não foi esquecido,
Eu queria tê-lo buscado
E falado sobre isso:
As pessoas designadas
Para serviço público
De segurança
Invadindo minha casa
Por meio de audição,
Perseguição, invasão
E outras coisas.
Nisto, eu opto
Por não te ver como participante,
Mandante,
Comandante,
Ou um dos próprios.
Adeus?

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Seus Passos

Existem seres
Que são partes nossas,
Que, embora,
De fora do nosso ventre,
É como se fosse
De nossa carne.
A gente, simplesmente,
Olha dentro daqueles olhos
E vê o maior amor do mundo
Tomar proporções enormes,
Sair de nós
E chegar nele
E o chamar para perto,
De alguma maneira,
Ele sabe,
A gente entende,
É carne da nossa carne.
A gente quer ter perto,
Quer abraçar com toda força,
Proteger de todo infortúnio,
Amar de toda a alma,
Então, este amor cresce
E cresce mais ainda,
E faz milagres,
Faz coisas inumanas,
Porque o amor é isto,
É uma força que nos ganha,
Nos ultrapassa
E toca o outro e contagia.
Antes de ver Rashed,
Eu sentia que o via,
Antes de abraçar você
Fui tomada por um amor
Que de tão grande
Lhe falou sobre o que eu sentia,
Fez-se escudo para te amparar,
Fez-se soberano
Para guiar seus passos,
Mover suas pernas,
Tocar sua alma,
Guiar suas palavras,
Movimentar seu olhar
E lhe dar toda a força
De que você necessitou
Para chegar até eu.
Ver seus passos foi incrível,
Ser seu destino
É o que foi de mais indescritível,
As lágrimas que chorei
Nunca serão tão mais felizes,
O amor que lhe dei
É digno, precioso e puro,
Eu vi este amor em você,
Senti ele entre nós,
E você me permitiu que ele fluísse,
Eu amo cada um de seus passos
E vejo em você a face de um anjo,
A consumação do soberano,
Eu amei muito sentir
O calor invadir sua pele,
Subir para seus membros
E lhe dar todos os movimentos
De que você precisa
Para construir seu destino,
Que nos une
E é magnífico,
Perfeito,
Grandioso.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Pose de Revista

“Inadmissível”.
Pensou Mikael atordoado,
Girando sua cadeira
De escritório para trás,
Para ficar de frente para a janela
Envidraçada.
Ao pegar a primeira revista
Que estava sobre sua mesa,
Deparou-se imediatamente
Com uma fotografia de sua secretária
Na primeira página seminua.
“Onde ela pensa que trabalha,
Em um bordel?”
Ela pensou.
Baixou a revista sobre as pernas,
Olhou por último bom tempo
Para o céu de azul profundo
Que se estendia
Para fora do prédio alto
Em que trabalhava.
“Será que ela pensa
Que se tornou secretaria de motel?
Ou que trabalha em um prostíbulo?”
Ele levantou a revista
Outra vez,
Lá estava ela vestida de biquíni
Deitada sobre uma cadeira
De balanço
Com os cabelos soltos
Esvoaçantes sobre os ombros,
Aliás, lindamente,
Fazendo propaganda
De um SPA para mulheres solteiras.
Mikael, mordeu os lábios
Para conter a raiva,
Ela era uma excelente funcionária,
O que teria passado por sua cabeça
Que a moveu a tomar
Uma atitude tão depravada
Quanto está?
Ele era administrador de uma
Empresa antiga de tintas,
Com nome garantido no mercado,
Sua secretária precisava
Ter tido mais ponderações
No que ela fazia para
Ganhar seu dinheiro extra.
Jogou a revista sobre a mesa,
E pegou o telefone:
-Gernuca preciso de você aqui.
Então, desligou
Sem ouvir resposta.
Assim que ela abriu a porta
Do escritório ele jogou a revista
Contra seu peito:
- que significa isto?
Você é contratada por está empresa,
Precisa zelar por sua reputação,
Você tirou fotos seminuas?
Gernuca não esperava
Ser metralhada por tantas perguntas,
-eu tenho fotos idênticas
A estás na rede social,
E ninguém nunca reclamou.
Ela respondeu.
- você vai deixar a empresa?
Ele revidou.
- você está me demitindo
Por isto?
Ora, minha casa foi hipotecada
Ou eu pago por ela
Ou irei para a rua,
E meu salário não foi suficiente
Para suprir as despesas.
Ela continuou,
Se aproximando de sua mesa,
Movendo seus lindos
E cheios lábios marrons
Na direção dele.
Mikael se sentiu constrangido,
De fato,
Sua secretária era muito sensual
E ele nunca notou isto,
E agora tudo estava evidente
E estampado em uma folha
De revista feminina.
-Não sabia sobre a hipoteca,
Por quê você não avisou?
Ele indagou levantando-se.
-Não faria diferença,
Eu precisava de muito dinheiro.
-esta certo.
Ele encerrou,
Levando a mão até os cabelos
Escuros dela,
E os pondo atrás da orelha.
-Não volte a fazer isto,
É o que peço,
Eu irei rever seu salário,
Posso lhe permitir um aumento.
Respondeu,
Sem conseguir conter a irritação
Se virando de costas
Para ela.
Não pode segurar o olhar,
Ver o rosto da garota
Que tanto admirava
E escolheu para funcionária
Ser exposto por uma miséria
Seminua numa revista
Lhe soou repulsivo.
-ok. Obrigada.
Vou esperar na minha sala
Até retornarmos a nos falar.
Ela respondeu,
Sem conseguir esconder a admiração
E atração que sentia por Mikael
Todos sabiam porque
Ela insistiu tanto em trabalhar
Com ele,
E se esforçou tanto no trabalho,
Lutaria por seu emprego,
Desejava ardentemente estar ao seu lado,
Aliás, bem mais que isso,
Ambicionava ser sua esposa.
-Você não nasceu
Para ser mulher de servente de pedreiro.
Ele disse,
Ao ouvi-la por mão no trinco
Da porta.
-voce merece pelo menos
O dono só serviço,
O mestre de obras...
Ela abriu a porta,
Saiu para fora
E se virou de frente
Para olha-lo outra vez.
-eu, talvez, acredite
Que mereça, realmente,
Você.
Ela revidou trêmula.
Ele virou o rosto para ela.
Ela manteve a segurança
E ele fez sinal
Para que fechasse a porta.
Então, ela fechou.
Suspirou,
Aos tropeços se enveredou
Para sua sala.
Com o rosto de Mikael
Preso a sua mente,
Retido entre suas ideias.
Sua dívida a mantinha
Presa ao emprego,
Sem pagá-la
Não poderia ficar desempregada.
Ela estava conectada
A está empresa e a este homem,
Porém, o que a mantinha ali,
Era muito mais que isso,
Era desejo.

O Assassinato no Domínio Público

A família Barbieri foi exposta, Por poucas motivações, Desvio de verba pública: O patriarca aproveitou-se De suas funções de...