Quando você entrou
Em minha casa,
Nem só aí
Eu não o compreendi.
Você não surgiu sozinho,
Nem diria que foi o tipo
“Esqueci”,
Essas palavras você conhece,
Eu não o busquei,
“Estou bem”
Tentei fingir.
Não sei de que maneira
Minhas notícias chegaram
Até você,
De você para mim
Praticamente tudo foi descartável,
Grande programa sistemático,
Te levou para longe
E por pouco não me põe
Junto,
Para muito,
Muito distante.
Eu confio
Que você não era como estes
Valdez,
Nunca o tinha visto antes,
Ou te ouvido,
Talvez.
Bem, contudo,
Sobrenome famoso Venâncio,
Vi em você
Um alguém para respeito,
E você me pareceu
Tão imponente
Que não minha ruína
Senti medo de te contar,
Confidenciar “o quê”?
Tudo que não entendi
E que não lhe dizia respeito,
Tudo que sua função
Parecia ter competência,
E não vi você ignorando isso,
Vi você doente,
Gentil e com medo
E quando me ofereceram
A arma para usar contra você
Eu não fui capaz,
Tampouco,
Quis levar o tiro
Que lhe cabia...
Assim, subentendi,
Me afugentei
E busquei me proteger,
Com você ou sem,
Eu não saberia dizer
Caríssimo Valdez Venâncio,
Jamais estas palavras
Lhe chegariam aos ouvidos,
Ou por outros meios,
Você era um grande homem
Cobiçado,
Eu uma frágil garota
Desconhecida,
Eu consegui me sobrepor
Ao tiro que me designaram,
Mas, o deixei sozinho,
Contudo, você como foi?
Valdez Venâncio,
Se você me beijou
Eu o beijo,
Você nunca me ignorou,
Nem eu o busquei
Para conforto,
Não queria que fosse
Um adeus,
Muito menos
Assim tão tarde,
Aqui você virou pó,
No entanto,
Não foi esquecido,
Eu queria tê-lo buscado
E falado sobre isso:
As pessoas designadas
Para serviço público
De segurança
Invadindo minha casa
Por meio de audição,
Perseguição, invasão
E outras coisas.
Nisto, eu opto
Por não te ver como participante,
Mandante,
Comandante,
Ou um dos próprios.
Adeus?
Nenhum comentário:
Postar um comentário