Basta,
Bastar, até que não basta,
Mas, foi o suficiente naquela hora,
Recordo de algumas palavras,
Sim, sei nome me lembro bem,
Das juras é que quero distância,
E dele, acho que também,
Se me apego a tal esperança?
Lembro seu nome,
Falei mais do que queria falar,
Disse até mesmo o que não queria dizer,
Doces juras pronunciadas ao pé da orelha,
Vem até eu e se definem saudade,
Para aquela mulher que ficou lá atrás,
Isso seria o bastante,
Mas, para esta que sou agora?
Bem...
De repulsiva acho sua voz medonha,
Sim, lembro, lembro muito bem...
O amor obtido por língua mentirosa,
É feio e não merece ficar para sempre,
A violência da solidão a arrastará,
Acredito nisso e sei que posso esquecer,
O amor culpado é tortuoso,
Não sobrevive,
Mas a conduta daquele que ama é reta,
Recordo que te vi olhar para trás,
Não dei ouvidos ou dediquei palavra,
Apenas segui o meu destino,
Como se nem ao menos o tivesse visto,
Melhor é viver num canto as sós,
Do que conviver com alguém que não sabe amar,
Sim, o que vem através da mentira,
Parte antes que a verdade possa chegar,
Já lhe disse uma vez,
Eu não consigo mais olhar em seus olhos,
Tudo que possas dizer,
Parece que ressoa em falso,
O desejo do perverso é fazer o mal,
Você desejava me ferir ao se aproximar?
É que eu provei dos seus lábios,
E aceitei algum dos seus afagos,
De fato que nem todos,
Mas, nem tão poucos,
Bem, para a situação em que nos encontramos,
O melhor é trocar o assunto,
Dizem que o perverso não tem dó do próximo,
Eu e você, nós dois juntos,
Até que ponto estamos próximos?
Quando a mentira é descoberta,
A cortina cai e com ela a beleza,
Tudo as claras e me sinto cega,
Quando o amor fala ele provêm do conhecimento,
Sim, está certo não sei bem o que digo...
Joana abriu um armário próximo,
Tirou dali uma velha echarpe,
Fez dela uma espécie de vestido,
Limpou os lábios,
E saiu sem olhar-se...
Nenhum comentário:
Postar um comentário