Cantarei para o meu amigo,
Cantarei mil vezes e mais,
Fiz das promessas escritas no livro,
Uma cantiga do puro amor,
Para cada frase uma rima,
Para cada ideia um sonho,
Ele partiu para longe agora,
Ficam suas promessas guardadas,
Quero que as saiba,
Que recorde cada uma delas,
As ouça de onde estiver,
Eu o amo e sinto saudade,
Que mais posso fazer que não tenha feito?
Depois que ele se foi
O caminho todo ficou azedo,
Rezo, rezo por nós,
Quando terei outros bons sonhos?
Em cada palavra eu o coloco,
Meu sonho possui único motivo,
Pois lhe digo que farei com as lembranças,
A colocarei nesta cantiga,
Juntarei elas as juras,
Assim, saberá de nós um pouco mais,
Terá a certeza de que o espero,
Queira Deus goste disso,
Que há de mais bonito que o amor?
Que esta cantiga sirva de alimento,
Mesmo que de pasto para suas veredas,
Fazer sombra ao sol que queima já é amar,
Pensar que está seguro me faz completa,
Derrubarei muro para evitar pisoteio,
Que este pasto seja alimento e flor,
Colora, cuide e o recorde de onde estou,
Destruirei terrenos baldios,
Não necessitará de poda ou capina,
Será o ideal por onde que que ele vá,
Servirá de companhia e de impulso,
Espinheiros ou ervas daninhas não sobreviverão,
Será o melhor pasto,
Aquele que produzirá vida e energia,
Não precisará de chuvas,
De sol ou vitaminas,
Sobreviverá por onde ele caminhar,
Será dele e por ele,
Tal como esta saudade,
Fará justiça a este coração que pulsa,
O levará em retidão,
Por onde quiser ir seu coração.
Quem sabe lá ao final,
Ele possa se cansar e parar descansar,
De repente retirará dele um punhado,
E com a mão cheia se sirva dele próprio,
Então, possa parar para pensar,
E dali retirará meu cheiro,
Porque parte de mim estará lá,
E a outra ainda canta a cantiga,
Esta que talvez ele possa escutar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário