segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Tempestade

Ventou forte na casa de Bruce Wayne,
Pitelmario teve medo
De ser levado pelo vento,
Voou para a área coberta da casa,
O pai de Pitel o trouxe para dentro,
Foi uma linda aventura,
Ele conversou bastante.

A energia elétrica faltou,
O vento foi intenso demais,
Derrubou uma árvore,
E ela caiu na rede elétrica.
Sem luz,
Sem internet.
Ficou muito escuro.
Os barulhos de fora de casa
Assustavam a todos.

Pitel sentiu medo,
Se agachou e quis dormir,
Mas a mamãe de Pitel,
Levantou da cama,
Onde dormia pois
Era duas horas da madrugada,
Pegou um avio,
E acendeu uma vela .

A vela iluminou o bastante,
Todos reuniram-se ao redor da cama,
O vento continuou a soprar,
Derrubou um galho
Do louro da frente da casa de Pitel.

Mas eles não se assustaram,
Pois o papai do Pitel e do Bruce
É um homem esforçado
E corajoso,
Ele protege muito a família.
Eles apenas rezaram
Para Allah acalmar o vento.

Tarde da manhã
Eles acordaram,
Ao ver o galho caído
Em frente a casa,
O cortaram em diversos pedaços,
Compraram lindas orquídeas,
Penduraram nos pedaços
E depois as penduraram
Nas sombras das árvores.

As orquídeas de Pitel e de Bruce
São as mais lindas,
Elas dão várias hastes floridas,
Em cada haste inúmeras flores,
As flores são verdes,
Amarelas,
Vermelhas,
Rosas,
E de outras cores.

Pitel e Bruce
São muito felizes
Porquê Allah sempre os abençoa.
Se eles rezam a Allah,
Allah concede,
Se não rezam Allah sabe suas vontades
E também concente.

Te Amo

Uma grande manhã,
É quando eu vejo seu rosto,
Uma grande hora,
É quando você me liga,
Um grande instante,
Sua mensagem em meu celular.

Um momento incrível,
Você me ligar,
Você é um garoto corajoso,
Eu não sei parar de te ver,
Olhos escuros,
Brilho fácil,
Cabelos escuros,
Que eu gosto no meu peito.

Seu sorriso é o mais perfeito,
Doce,
Doce como nenhuma outra coisa,
Perfeito como você próprio,
Sua barba que cobre todo o rosto,
Eu admiro,
Você é uma obra de arte,
Eu te vejo,
E gosto de te admirar,
Acima do medo,
Eu imagino tê-lo
Repousando nos meus seios,
Gemendo na minha pele,
Eriçando meus pelos,
Eu gosto de respirar seu cheiro.

Eu gosto do seu calor,
Eu gosto de ter você para eu,
Eu amo sua voz,
Eu não me acostumo
A ter você longe,
Mas quando você me liga,
Eu me sinto bem.

Eu fico avuada,
E penso em estar com você,
Imagino eu te abraçar,
E deixar tudo mais lindo
Para que você goste,
Se sinta bem,
Imagino você aqui
E acredito nisso.

Aí eu queria beijar você,
Abraçar,
E parar tudo que estivermos fazendo,
Para apenas sentar
Num dos troncos do louro caído,
E ver os bichinhos,
Os pássaros,
Olhar um nos olhos do outro,
E então,
Eu queria um beijo longo,
Que dure muito tempo.
Você me dá, eu sei,
Então, eu espero você vir.

Eu Sou Violentada

É horrível
Ter a polícia
Em minha vida,
Tudo sobre eles me deprime.
São pessoas organizadas,
Instruídas e tendentes
A me deprimir.
Não é bom estar com eles,
Eles me dão medo,
E oferecem perigo.

Estar sempre sob mira de armas,
É como se a cada passo,
Alguém me tivesse por alvo,
De lugar incerto e treinado,
Não é fácil andar com
Uma arma engatilhada
Contra você.

Eu não sei como
Me sentir segura,
Eu não tenho sonhos,
São apenas pesadelos,
Que me assustam,
E me sinto perseguida.

Cada pessoa que me liga,
Ou tenta entrar na minha vida,
Eles ofendem,
E me fazem sentir mal
Com a proximidade,
Eu tento me convencer
De quê não os quero perto,
Mas a verdade,
É que eu não queria estar aqui.

Eu me sinto bem escrevendo,
Em saber que alguém irá ler,
E tomar conhecimento sobre eles,
O que fazem,
E de que forma sobrevivem
Com um revólver
Sobre nossas mentes,
Efeito Deus,
Maligno e vingador,
Engatilhado,
Atirando,
Derrubando,
Ferindo,
Matando,
Mutilando.

Eu não consigo me expressar
De forma positiva,
Me aproximar de alguém
Sem que alguma memória,
Ou ação deles interfira,
Eles mexeram nas minhas lembranças,
Entraram na minha vida,
Destruíram minha infância,
Estão se alimentando da minha vida adulta.

Meu coração sente medo de pulsar,
Eles odeiam que eu escreva,
Então, parece que minhas palavras
Não estão aptas
Ou suficientes,
Mas eu preciso falar,
Estou morrendo em silêncio,
Com medo de estar perto,
Medo do que ouvem,
Do que eu penso,
E de como reajo.

Há sempre uma arma engatilhada,
Eu estou sempre sob mira,
Eu vejo as pessoas
E sinto medo delas.
Eu só sei sentir medo
E desconfiança,
Me sinto inferior,
Não quero que estejam perto,
Não acredito
Que elas façam esforços
Para que eu esteja próxima.

Ninguém gosta de ser o alvo,
Ou estar próxima de gatilho,
Então, parece a eles que sou única,
Mas não,
Eu não sou não.
Só que eu tenho conhecimento
Sobre eles,
Sobre o que fazem,
Eu não satisfaço suas vontades,
Não me sinto bem
No patamar alvo
De desconhecidos
Que alegam tudo sobre
Quem sou, fui e quem serei.

E tudo nunca passou de estratégia,
Ataque contra a humanidade,
E cruel violência.
Eu estou violentada.
Eu sou violentada.
Eu fui violentada.
Eu não quero ser violentada.
Quero viver sem medo,
Ser dona dos meus atos,
Poder me relacionar com quem for,
Ser dona dos meus peidos.

Janela de Cristal

Janela enorme,
De vidros transparentes,
Frágil cristal,
Quarto fechado,
Pequeno e vago,
Cheiro bom,
Limpo fresco e belo.

Não apenas o cheiro,
O moço que estava lá também,
Mas algo dentro de você fala alto,
Sempre que se está a sós com alguém,
Este algo lhe disse em voz clara,
Que o rapaz não lhe pertencia,
Por motivo incerto,
Ele era de outra.

Você vai ler até o final
Destas palavras
E vai acreditar
Que pessoas não pertencem
Umas as outras,
Mas, este não era o caso,
E com relação a este moço,
É uma besta mentira,
Este rapaz pertencia.

Eu chego até a cama,
E nem pareço sentir
Os lençóis macios,
O colchão fofo,
Os travesseiros convidativos,
Ele se encontra nela,
Mas parece não querer estar,
Ele alega querer,
Eu não consigo sentir isto nele.

Um arrepio me percorre os braços,
E meu coração se afunda no peito,
Eu me empelo a abraça-lo,
Uma senhora,
Moça no intuito dele,
O chama,
Ele foge,
Parece atordoado,
Eu a acho feia,
A defino em pensamento:
“ De formas asquerosas”.

Me vejo presa,
Olho para trás,
E a janela aberta está fechada,
É como se antes não estivesse aberta.
Se não estava,
Como eu vim parar ali,
A quê entrei neste lugar?
Pequeno, limpo e desconhecido.

Eu preciso encontra-lo,
Entre confiar em um homem,
Ou em uma mulher,
Eu escolho o homem,
Me parece que, simplesmente,
Eu iria ser obrigada a lhe oferecer prazer.
E quanto a ela?
Mais que isso,
Muito abaixo disso.

De repente o apenas sair para fora,
E receber uma sapatada
Seguida de gritos
Espalhafatosos
Por intermédio de uma janela,
Ela segura e visível,
Eu agredida e em plena rua,
Disposta a tapas.

Sinto que é como se suas mãos,
Agora fossem enormes.
E isto lhe desse o dom
De poder deixar aquela janela aberta,
Me alcançar e jogar por cima do murro,
Manter-me presa,
Para que outros passem
E possam me agredir
O tanto que fariam com ela,
O quanto fariam por ela.

Eu corro,
Baixo o decote,
Mostro aqueles meus pequenos seios,
Ou tento,
Busco ele,
Na frente dela,
Tento ser apetitosa,
Impor a ela
Um mínimo de respeito,
Imaginei,
Ela a bela dona de casa,
Eu a estranha atrás daquele moço.

Ele sorri,
Como se não tivesse vontade própria,
Retorna ao quarto e pede
“Prazer”
Eu entendo desta forma,
Busco dar-lhe,
Neste espaço,
Preciso voltar para casa,
Eu não tenho meios,
Ele não sabe se tem.

Corro lá fora,
E uma galinha branca e enorme
Está correndo e me impedindo,
Mas o que eu teria para ver?
Então, eu preciso botar,
Tomo toda coragem
E chego,
Meu pato está beijando uma pata,
Mas meu pato não havia saído
De casa,
Então, ele foi obrigado a estar lá?
Pegou meu pato sem pensar,
O abraço e o cuido.

Lágrimas vem em toda minha cara,
Por dentro de mim,
Nenhuma está a mostra,
Isto me deixa segura,
Eu sei fingir,
Corro até ele,
Ele parece estar ali,
Agora abriu a camisa branca,
Mostrou o peito nu,
Sem pêlos, magro,
Com ossos bem formados,
Formas angulares perfeitas.

Me achego.
- me leve e também a meu pato.
Olho para seus olhos,
Busco um contato com seu íntimo,
E quase imploro
“ não retire meu pato”.
Por dentro há um turbilhão
De dor,
Medo,
Incertezas,
E angústia.

Por fora,
Ele simplesmente me leva
De volta para casa,
Eu acordo em outro dia,
E penso se poderia vê-lo de novo.
Pensar no pênis dele
Me transmite a ideia de prazer,
E algo se segurança,
Eu estou ali sozinha,
E penso que gostaria muito de estar segura.

Música

Ela aprendeu a tocar piano,
Não bastou as melhores notas,
Soube afinar,
Depois passou a ler,
Leu muito e sem parar.
Apaixonou-se.

Depois de muito frequentar suas amizades,
Tecer suas próprias roupas,
Usar de suas maquiagens,
Provar de seus melhores hábitos,
Decidiu que estava em idade
De casar-se,
Afinal, “precisava apresentar-se
Em sociedade”.
Contudo, casada e bem amada,
Escolhido dentre as opções,
O melhor pretendente,
O lindo rapaz, educado e apreciado.

Apresentou-se.
O menino do vizinho
Passou a correr sem parar,
Fugir dela feito um louco,
Lembrou-se na hora
Do soco que ela
Desgraçadamente,
Desferiu em seu rosto.

Embora, criança
E não apresentado em sociedade,
Ele sempre esteve ali presente,
E ela esqueceu-se, por completo,
Agarrada ao braço daquele marido,
De quê, também esteve.
Mas ele lembrou-se e muito bem,
Correndo,
Chocou-se contra o braço de um adulto,
Ele já apresentado,
Fez o lindo brinde,
Recordando de suas más maneiras,
De tão pouco tempo.

Irritada,
Ela jogou o líquido da taça contra seu rosto.
O filho de seu tio,
O, agora, amado primo,
Lembrou-se dos tapas de avermelhar a face,
Recobrou-se de todo ódio,
Criança e não vista socialmente,
Jogou um bolo no vestido,
E gritou alto
Que reconhecia o tecido.

Limpou a boca suja
E saiu rindo.
Uma velha senhora,
Lembrou-se de quando
Ela a visitava e só sabia
Fuxicar da vida alheia,
Chegou e indagou em tom íntimo,
Amigável e alto,
Como andava a tal da “futura sogra”
Que nada valia,
E sobre a qual “o filho não prestava”.

Ela engoliu tudo que houve,
Olhou pra velha
Com olhar esnobe,
Subiu ao piano,
E tocou, tocou e tocou,
Tão bem e magistralmente,
Foi a mais memorável
E bem-vinda
Garota da alta sociedade.

Feriu um dedo,
Limpou no guardanapo,
Comeu bolo,
Bebeu de todas as bebidas,
Voltou a tocar,
Escolheu as próprias músicas,
Ao fim declarou amar o marido!

domingo, 1 de dezembro de 2024

Amigo de Peido

Amigo de Peido
Pitel viu sua mamãezinha
Organizando as florezinhas,
Ela trocava a terra
De cada um dos vasos
Para ficar mais bonitas.

Naquilo Pitel ouve um barulho,
Um barulho muito estranho,
Pitelmario correu ver se
Namadinha havia caído
E quebrado algum de seus ovos.

Mas logo chegou no ninho
Descobriu que Namadinha
Estava muito bem,
Seus ovos também,
Mas, ao cruzar por sua mamãe,
Outro barulho.

Pitel ficou atrás da mamãe,
Se sentiu um pouco tonto,
Abriu a asinha
E abraçou a mamãe:
- mamãe, que peido fedorento!
Depois disso, ela soltou outro,
Ele não aguentou,
Riu muito,
E bateu sua asinha
Várias vezes,
- rá, ra, rah.

Pitel sorriu muito.
Descompassado,
Ele arfou o peito
E chamou a atenção da mãe
Com a asa,
A mãe o olhou:
- ah, lindo Pitel.
Te amo.

Ela aproximou-se dele,
E o beijou ternamente.
De repente, outro barulho,
Desta vez,
Um estranho
Mexeu na terra,
Levantou poeira para o ar,
E um cheiro devastador,
Este Pitel não aguentou,
Bateu forte suas duas asinhas
Sem parar.

Pitel peida muito fedorento!
A mãezinha beijou Pitel
Da volta,
Com todo afeto:
Aí Pitel, a sorte
Que o seu peidinho
Demorou a chegar,
Chegasse junto ao da mamãe,
Matava a plantinha.
Rah, rá, ra.

Ele pulou no colo da mãe,
Levantou poeira para o ar,
Os dois riram muito.
Gargalharam abraçados,
O papai de Pitel abraçou
A mamãe,
Todos sorriram divertidos.

Primeiro Nado No Rio

Fez calor na manhã
Da linda chácara,
Ao sul do Brasil,
Oeste do estado regional.
Calor imenso,
Seis horas o sol estava dormindo,
Mas o calor não deu descanso,
Sete horas e o suor escorria no rosto,
Molhava a franja na testa,
Colava as penas.

Oito horas ninguém aguentava,
O pai acordou cedo
Molhar as plantas,
A mãe logo atrás
Trocar a terra das flores
Que sentiram-se fracas.

Da primavera para o verão,
Pouca chuva,
E mormaço horrível,
Não há sol,
Mas o calor parece brotar da terra,
E se encontrar logo,
Muito próximo de nossas cabeças.

Dona Efruziva,
Juntou seus patinhos,
Três meses após seu nascimento,
E guiou-os para o rio,
Mediante as circunstâncias,
Tornou-se impossível resistir
A sensação de conforto,
E alívio que a água traz.

Desceu ela a frente,
Ao seu lado Masharey,
Cantando,
Brincando com a primavera florida,
Atrás dela seguiu um,
Seguiram dois,
Seguiram três,
Seguiram quatro,
Seguiram cinco,
Seguiram seis,
Seguiram sete patinhos,
Seguiram oito,
Seguiram nove,
Seguiram dez,
Seguiram onze patinhos.

Efruh desceu até o porto,
Chegou na areia,
E logo encontrava-se
De frente a água,
Colocou o pé direito,
Rápida,
Levou o pé esquerdo
Até a água,
Deitou-se nela,
Abriu as asas
Sacudiu-se,
Beijou de pena a pena,
Abriu todas elas ,
Espreguiçando-se.

Então, chamou seus patinhos,
Eles sorriram,
Se aproximaram,
Pois haviam ficados parados
Embaixo do pé de seriguela,
Cuidando as grumixamas cresceram,
Já que estão grandes,
Mas verdinhas.

Três entraram juntos,
Sentiram a água sobre seus pés,
E terra sob eles,
Depois, paulatinamente,
Entraram os outros,
Efruh passou por eles,
Nadando feliz,
Dois subiram em suas costas,
Deslizaram de lá para a água,
E o outros, simplesmente,
Nadaram.

Fizeram de Efruh
Um escorregador,
Subiam nela
E escorregavam para a água,
Nadavam um pouco,
E voltavam,
Eles sentiam medo
Era o seu primeiro nado
Na água do rio Chapecó.

Perto da Gente

Em um mundo conturbado, Tudo evolui E as coisas parecem fugir Do controle, Vêm os filhos, O nosso reino E nosso mundo. Ne...