Amigo de Peido
Pitel viu sua mamãezinha
Organizando as florezinhas,
Ela trocava a terra
De cada um dos vasos
Para ficar mais bonitas.
Naquilo Pitel ouve um barulho,
Um barulho muito estranho,
Pitelmario correu ver se
Namadinha havia caído
E quebrado algum de seus ovos.
Mas logo chegou no ninho
Descobriu que Namadinha
Estava muito bem,
Seus ovos também,
Mas, ao cruzar por sua mamãe,
Outro barulho.
Pitel ficou atrás da mamãe,
Se sentiu um pouco tonto,
Abriu a asinha
E abraçou a mamãe:
- mamãe, que peido fedorento!
Depois disso, ela soltou outro,
Ele não aguentou,
Riu muito,
E bateu sua asinha
Várias vezes,
- rá, ra, rah.
Pitel sorriu muito.
Descompassado,
Ele arfou o peito
E chamou a atenção da mãe
Com a asa,
A mãe o olhou:
- ah, lindo Pitel.
Te amo.
Ela aproximou-se dele,
E o beijou ternamente.
De repente, outro barulho,
Desta vez,
Um estranho
Mexeu na terra,
Levantou poeira para o ar,
E um cheiro devastador,
Este Pitel não aguentou,
Bateu forte suas duas asinhas
Sem parar.
Pitel peida muito fedorento!
A mãezinha beijou Pitel
Da volta,
Com todo afeto:
Aí Pitel, a sorte
Que o seu peidinho
Demorou a chegar,
Chegasse junto ao da mamãe,
Matava a plantinha.
Rah, rá, ra.
Ele pulou no colo da mãe,
Levantou poeira para o ar,
Os dois riram muito.
Gargalharam abraçados,
O papai de Pitel abraçou
A mamãe,
Todos sorriram divertidos.
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