domingo, 8 de dezembro de 2024

Porra na Cara

Apaixonada,
Cansou de cuidar pela janela,
Tirou uma foto dele sem camisa,
Exposto,
Peito nu,
Músculos a mostra.

Veio a prova de amor,
Inequívoca,
Limpou com sua calcinha,
O vigor e intensidade do desejo,
Foi até a casa dele,
E a deixou embrulhada,
Sem dizer única palavra,
Deixou sua prova
E retornou.

Mais tarde,
Ele demonstrou intensidade,
Passava de carro,
Sorriso no rosto,
Lhe lançava aquele olhar perfeito,
Mas não se aproximava.

A foto voltou a ser usada,
Na mente,
Mil lembranças,
Um milhão de vezes
Aquele rosto,
O corpo desejado,
Sonhado,
Requerido entre seus carinhos.

Não tardou,
Aconteceu o encontro,
Não planejado,
No supermercado,
Ela ficou excitada
No mesmo segundo,
Molhou a calcinha,
Gemeu alto.

Sem disfarçar a retirou ali mesmo,
Agachada em frente aos chocolates,
Passou por ele
A depositou em seu bolso.
Saiu sem cumprimentos.
Outro dia,
Limpava a calçada,
Ele, então, surgiu,
Com seu carro imponente.

De repente,
Parou ao seu lado,
Não disse nada,
Contudo,
Retirou o preservativo do pênis,
Cheio de orgasmo,
O fechou com um nó
Chamou sua atenção
E bateu com ele contra a sua cara.
Depois disso deu partida.
Deixou-a boquiaberta.

Garota Frágil

Sentada em frente a televisão,
A janela estava aberta,
Ela puxou a almofada sobre as pernas,
De repente,
Algo entra rápido pela janela
E lhe atinge em cheio a cara.
- Allah?!

Ela gritou assustada,
Jogou-se no chão
Próxima ao sofá,
Ao procurar o que havia
Encontrou um preservativo masculino utilizado,
Cheio de orgasmo.
- porra!

Alguém gritou alto lá fora,
Ela continuou agachada
Sem conseguir proferir palavras
Por imensa vergonha.
Alguém se masturbou para ela,
Sentiu-se atraído por sua beleza,
Gozou sozinho
E esfregou na cara dela
O desinteresse e falta de atração que ela sentia.
- que horrível.
Ela disse.

Recolhendo as pernas
Pôs-se a chorar.
Retraiu-se inibida.
Parecia que queriam retirar
Sua feminilidade,
Seu teor de moça sonhadora,
Afasta-la de seu bom caráter.

Contou o fato para sua mãe,
As duas choraram juntas,
Porém, sua bondade
Foi maior que o ato de maldade,
Ela não revidou,
Apenas engoliu sua dor.

Não tardou muito,
Ao pôr os pés no primeiro
Degrau da escada,
Foi atingida por uma cueca,
Outra vez,
Sua de esperma masculino.
- porra!

O homem gritou outra vez,
No entanto,
Ela vislumbrou seu rosto,
E mesmo distante,
Pode por instinto identifica-lo.
Sua cara ficou suja,
Grudenta,
Ela teria caído
Caso não tivesse se agarrado
A tempo.

Um estúpido a atingia.
Sentia-se ferida em sua feminilidade
Outra vez,
Era como se estivesse
De mãos amarradas,
Um vizinho próximo,
Capaz de atos tão devastadores
E sórdidos.

A mente deste homem
Desprezava qualquer ato de bondade,
Nenhuma mulher
Quer ter seu corpo
Para objetivo de prazer,
Beleza não se identifica com isto.
Isso beira a desprezo,
Ato de homem sórdido.

Sujeito corrompido.
Agora ela não estava segura,
Para estar em casa,
Mesmo a portas fechadas.
Para sair sozinha,
Andar na rua,
Ou poder escolher suas roupas.

Cada vez que fosse comprar algo
Estaria amarada a aquela espécie
De demônio,
Tentando descobrir
O que o aguentaria
Ou seria capaz
De retira-la de sua mente suja.

Sujeito medíocre.
Desgraça de homem.
Ajoelhada no primeiro degrau,
Ela chorou,
Com a cara ferida,
Ela chorou,
Vermelha de dor e vergonha,
Ela chorou,
Trêmula de medo,
Ela chorou,
Fechou-se em si mesma,
“Não entregar-se a ninguém,”
Ela jurou,
Não seria convencida
Por promessas,
Não despertaria desejos,
Não criaria cobiças,
Estaria escusa de alvos,
Distanciada do amor.
Porquê amor não é sexualismo.

sábado, 7 de dezembro de 2024

Mudanças

20 anos,
A esperança de um beijo,
O desejo de compromissar,
E o medo de não satisfazer,
Em outras palavras,
Não corresponder expectativas.

Ultimamente,
Se dedicava as flores,
Não recebia visitas frequentes,
Exceto o dono da casa
A quem pagava aluguel.

A mãe sempre o recebia bem,
Ele não deixava o local
Sem adquirir algo.
Não viu nada nele
Que não fosse olhares
Que lhe representaram
Um tanto curiosos,
Suas atenções não tardaram
A se desviar, exclusivamente, para a mãe.

Mesmo com seu vestido floral,
Pés descalços,
Chuva fina no corpo,
Ele não lhe dirigia palavra,
Ou gesto de desgosto,
Olhares atentos a sua mãe,
Bastante exclusivo.

Então, o objetivo dele ali
Não era ela,
Com certeza.
De repente,
Fosse singela amizade,
Solidões que se complementam,
Mas nada que a incluísse.

Contudo,
Em algumas de suas visitas,
Ela se juntou a eles,
Quando tiveram longas conversas,
Mas, em seu íntimo,
Sentia-se um tanto intrusa,
Como se eles quisessem mais intimidade.

A conversa foi cordial
O bastante
Para que ela nada temesse,
Nem ao menos
Sua mãe apaixonar-se,
Se casar e ir embora com ele,
Deixando-a ali sozinha.

Só em pensar lhe vinha
Lágrimas no olhar,
Ela tinha medo de perdas,
De abandonos,
De partidas desavisadas.
O medo fere por si próprio,
Mas vê-los lhe assegurou.

Todavia, seu coração se apertava,
Perder o pai
E agora ver seu lugar substituir-se.
Tinha medo de ser esquecida.
A morte levou o pai,
Não foi o querer dele,
Foi algo mais forte,
Agora, o simples querer de um homem,
Um estranho,
A faria esquecer-se?

Desapegar daquele com quem
Conviveu todos os seus anos...
Um calafrio lhe corria a espinha,
E trazia o medo
De quê a fizesse desapegar-se dela,
Nunca a mãe ficou tanto tempo distante,
Vendo-a,
Sabia-se,
Nunca ela esteve mais radiante,
Com uma certa jovialidade
No olhar,
E suas horas passavam,
E ela não a chamava,
Não a incluía.

Não foram muitos dias
Para que ela dispensasse a ele
Muitas de suas horas,
E que ao se aproximar da filha,
Não falasse sobre lhe sentir falta,
Aliás, Antônio, se tornou nome afamado,
E de todo querido,
Diga-se mais,
Desejado.

Aliado a isso,
Nem um rapaz interessante
Parecia disponível para lhe
Dar segurança,
Ela sentia medo de dividir a mãe,
Ou de quê a distância lhe levasse,
O pai faleceu a meses,
A morte é horrível,
O não ver mais é terrível.

Mas sempre que tentava
Falar algo negativo a mãe,
Contemplar o sorriso esplendoroso
Em seu rosto
Lhe tirava a coragem,
Ela estava feliz,
Vendia suas flores,
Conseguia dinheiro
Para as despesas
E até mais que isso,
Mas o motivo maior
Parecia ser aquele homem,
Aquele estranho,
Tão atencioso
E direcionado a ela.

É sabido,
Ela nunca tentou
Ter alguém,
Nem notou sua mãe
Ter tentado algo similar,
Sabe-se,
Casados, as vezes, se traem.
Mas ver eles dois
Lhe trazia calentura,
Aquecida sua alma,
A faziam desejar ter uma companhia,
Conhecer um alguém
Mais afundo,
Direcionar-se.

O amor entre casais
Parece ser lindo,
Ela viu isso nos pais,
Queria saber o que é sentir isso.

Pegou a esponja,
O balde,
Pôs água e detergente nele,
Juntou a escova de lavar roupa,
Abriu todas as janelas
E colocou-se a limpar,
Desta vez,
Daria isto sozinha,
Sem pagar ou procurar ajuda,
Iria lavar toda as bordas das janelas,
E também as paredes da casa,
Se preciso fosse,
Lavaria de balde a balde.

Trabalho para Passatempo

O tempo passou,
A época chuvosa auxiliou,
O jardim floresceu,
Fez sementes,
As sementes foram plantadas.
Novas mudas emergiram
De antigas matrizes,
E latas e outros objetos encontrados
Foram utilizados como vasos.

O jardim se transformou
Ao redor da casa,
Não deixando espaço
Para tantas flores lindas.

A vizinhança logo soube
E uma vizinha ou outra
Passou a demonstrar interesse
Frequente nas flores,
Com apego,
Mãe e filha
Passaram a fazer preço.

De um ou mais,
Os vasos simples foram vendidos,
E outras mudas sendo plantadas.
Nunca aparentou diminuir,
Mas o dinheiro passou a entrar na casa.

Época antiga,
O trabalho era proibido para a mulher,
Mas cuidar de jardim
Sempre foi passatempo,
Diversão feminina.

Um dia,
A mãe fez grande venda,
Sob encomenda
Para o final da cidade,
Eram poucos vasos,
No entanto,
Todos grandes e lindos,
Espadas de São Jorge,
Roseiras e folhagens,
Isto rendeu grande valor.

Contudo,
Ao se aproximar do carro
Observou que o pneu estava furado,
Pegou o macaco de levantar o carro,
E a ferramenta para tirar o pneu,
Porém, não teve forças
Para arrodear o macaco
E ele levantar o carro.

Sem isto,
Nada feito,
O pneu não seria trocado,
E o carro não sairia do lugar.
Ela se desesperou,
Sentou na brita quente,
E chorou escorada na roda.

A filha também não teve forças,
Não havia quem ajudasse,
Tudo parecia perdido,
O dinheiro escasso,
Estava começando a entrar no bolso,
Porém, o negócio não poderia falhar,
A promessa da entrega
Com hora e dias certos
Precisava ser cumprida.

Trêmula, magra e frágil,
Entrou em casa,
Pegou o telefone para matar-se,
Confesso que seu primeiro pensamento
Foi passar ele no próprio pescoço,
Dar fim a vida cruel de desgosto,
Se alimentar com pouco dinheiro
Não dava direito de escolha,
Ela começava a esvair-se.

Contudo,
Lembrou de um nome,
Já que o aluguel estava próximo
Do vencimento,
Ligou para o Antônio,
O dono da casa,
Ele atendeu,
Foi gentil e
Dirigiu-se imediatamente
Até ela.

Ao chegar foi recebido
Por uma mulher insegura,
Magra, frágil e desalentada.
Trocou o pneu imediatamente,
Decidiu enfeitar suas propriedades,
E substituiu todas as suas flores artificiais
Por as flores dela mesma.

Nisto ela economizou meses de aluguel,
Recebeu dinheiro em pagamento,
E conseguiu um amigo
Que passou a visitá-la toda tarde,
Para falar de flores,
Da vida e outros contentamento.

Mês e pouco se passou:
- como eu gostaria de seu perdão,
Eu cheguei aqui com tanto medo,
Senti que todo o redor
Era meu inimigo,
Peguei até certa aversão,
Não pensei que encontraria
Aqui mesmo,
Um amigo.

Ela disse isso,
E se recostou nele,
Sem saber por quê
Movida apenas por carinho,
Estendeu um braço
Por seus ombros
E o apertou,
Estendeu a outra mão
Em sua clavícula
E escorou-se meio que em si própria,
Tanto quanto nele.

- eu entendo seus medos,
Deve ter sido difícil ficar viúva,
Ver sua filha sofrer,
E saber que não o teriam de volta.
Ele respondeu,
Baixou um beijo sobre a mão dela,
E recostou-se na mesma mão,
De maneira que ela beijava sua nuca.

Ele estava gordo,
Com roupa mal passada,
Costura desfeita,
Sapatos desajeitados,
Parecia um homem esquecido,
Descobriu ela,
Que era divorciado.

Morava com a mãe,
Ela amava flores.
Encomendou sementes,
Muitas sementes para ela,
Que seriam recebidas
Ao final da estação.

Caminharam por horas no jardim,
Encontraram o ninho
De um passarinho,
Salvaram um beija-flor
Que ficou preso
Em um hibisco cor de rosa fechado.
A entrega foi feita sem atrasos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

A Porrada

Tentaram ferir meu Mickey,
Meu lindo relógio de pulso,
Lá eu não era atriz,
Não fingia,
Ou tinha papel principal,
Tentava viver minha vida.

Eu nem tinha o cara errado,
Tinha o pai certo,
Tinha meus doze ou treze,
Não pensava em casamento,
Ou beijos,
Promessas ou carinhos,
Queria apenas ir para a escola,
Me formar,
Realizar o sonho da família,
De me alfabetizar.

Sim.
Eu, realmente, era jovem,
De repente,
Até mesmo,
Atrasada nos estudos,
Mas frequentava as aulas
Assiduamente,
Me esforçava para ler,
Compreender e acompanhar.

Se eu vivia violência?
Eu nem sei,
Não reconheci isto de casa,
Eu coloquei o Mickey,
Meu relógio
No pulso errado.

Eu usei ele no direito,
Não sei quem inventou
Que precisava ser no esquerdo,
Mas se você pensou em me parar
Apenas com isso,
Engana-se:
A pilha dele era forte,
E se eu quisesse eu poria bateria.

Mas caminhei,
Feri meus pés,
Queimei a pele na rua quente,
Fiz movimentos por progresso,
Restam cicatrizes
No meu pulso ferido,
Movimentos doloridos,
As vezes, inchaço.

Mas ele ainda é tão certeiro
Quanto aprendeu
Naquela época,
Tão seguro
Quanto não teria sido,
Do braço?
Foram apenas dois tiros,
No pulso
Eu já nem uso relógio.

Me movo por outros métodos,
Você achou que eu teria
Minhas horas contadas?
Não as tenho,
Sinto muito,
Eu acho que queimei seu relógio,
Enquanto você corria
Atrás de mim
Naquelas ruas quentes
Por onde eu andava.

Eu estou segura,
Mas você que me pôs lá,
Não está sendo tão feliz
Ao reconstruir meus passos.
Do Mickey comprei vestido,
Me fira no corpo
Mais que você fez?
Você não é capaz.

Posso ver seus resultados no espelho,
Uma cicatriz espalhada,
Uma dor localizada,
E você,
O que é?
Uma vagabunda escondida
Que perdeu até mesmo
O relógio
Derretendo em ruas asfaltadas
Em busca de quê?
Porra.
Hoje você está porrada!

Ninho de Ratos

Houve intriga uma manhã de sábado,
Pitel acordou com as penas
Das asas e de seu rabo
Cortadas,
Na verdade pareciam roídas
Ou quebradas.

Ele pensou se foi alvo
De alguma brincadeira de mau gosto,
Concluiu que não,
Porém, ficou intrigado.

Contudo,
Logo na segunda-feira
Efruh sofreu o mesmo abalo,
As penas de suas asas
Estavam quebradas,
Agora ela estava impedida de voar,
E isto, ainda comprometia
Seu desempenho na água,
Ou então, para correr
E até mesmo para sua defesa.

Ficou triste,
Conversou com Pitel,
Disse que se sentia feia,
Pitel a convenceu
De quê ela ainda era a para mais linda.
Ela ficou menos triste,
Mas não menos abalada.

Fizeram uma reunião
Com todos da chácara,
Vieram as galinhas,
Os cães, os patos,
Marrecos e pássaros.
Ninguém soube dizer o que houve.

Foram buscar os vestígios,
Indícios ou provas do que existiu,
Imaginaram que isto
Representava um ataque
Contra suas seguranças pessoais.

Ao revirar o que havia atrás
De umas tábuas dependuradas,
Descobriram um ninho de ratos,
Eles já eram enormes,
Estavam todos juntos
E eram muitos.

Lá encontraram suas penas,
E até indícios de carnes,
Assustaram-se mais ainda.

Chamaram seus pais
E cada um dos ratos
Foram eliminados da chácara,
Vez que,
Ratos transmitem uma doença
Chamada hanseníase,
Que por sua vez, mata.

Agora , sem a presença destes
Roedores,
Os bichinhos sentem-se
Mais seguros
E livres de doenças.

Não houve mais perda
De suas penas,
E nada compromete
Suas saúdes
E segurança.

Por onde andam,
Eles ficam atentos
Se há ninhos,
Caso haja verificam
A quem pertencem,
E quais riscos
Podem oferecer
Assim, são mais felizes.

Eles também não gostam
De baratas e pernilongos.
Pitel e todos os seus amigos
Fizeram exames de saúde
E descobriram que está tudo certo,
Fora isso,
Eles receberam vitaminas extras
Para ficar mais fortes,
E garantir que não tiveram
Suas saúdes
Expostas aos roedores.

Vida na Chácara

Pitel, Masharey e Bruh

Estavam ajudando os pais

A cortarem um louro

Que caiu com o vento,

Pois estava podre.

 

Tiveram a ideia de fazer toras

Do louro,

Depois usaram as toras

Para pôr tábuas sobre elas,

Retiradas do próprio louro,

Já que a árvore era enorme,

Tinha 10 metros de altura,

E um de largura.

 

Ela foi suficiente para fazer,

Toras, tábuas e lenha

Para o fogo do fogão a lenha

Da cozinha.

Também para a churrasqueira.

 

Quando foram retirar

As toras do lugar

Para levar até embaixo

Da canela

E fazer os bancos,

Havia um cobra

Enrolada embaixo dela.

 

Uma cobra laranja e preta.

Todos se assustaram muito.

A mãe deles correu,

Pegou a cavadeira

E acertou três investidas

Contra a cobra.

 

Nisso,

Arrancou parte da cauda dela,

Atorando ela ao meio,

Jorrou um líquido amarelo

Escurecido e sangue dela.

 

Eles gritaram,

Imaginaram se tratar do veneno.

A mãe deles gritou assustada:

- ahhhh, uma cobra horrível.

Que medo,

Saiu sangue dela,

Significa que tem outra,

Meu pai sempre disse.

 

Contudo,

A parte da cabeça da cobra

Se arrastou rápida

E fugiu,

Sobrando apenas grande

Parte da cauda dela.

 

Mas nada impediu

De os banquinhos de madeira

Serem feitos.

Foi colocado três toras,

E sobre elas uma tábua,

Foram feitos 5 bancos ao todo.

 

Agora eles se reúnem

Embaixo da árvore

Para conversar,

Contar história

E esperar as horas passar.

 

Mas tome cuidado:

Se você ver uma cobra

Sem causa

Andando sorrateira por aí,

Ela pode ser está dos garotos

Que fugiu sem ter sido morta,

No entanto,

Não sintam tanto medo,

O veneno foi arrancado dela

Quando a mãe deles

A acertou com a cavadeira.

Polícia e Tiro

Sirenes, buzinas ou apitos Não avisaram Que uma guerra Havia iniciado no país inteiro. A televisão foi cancelada Por ordem...