O som de um tiro seco
E um corpo foi ao
solo,
Chegou a tempo de
sentir o sangue em suas mãos,
Mas tarde para salvar
seu coração,
Ao senti-lo inerte em
seus braços,
Sem a oportunidade
para uma última frase,
O sangue tomou seus
olhos,
E as trevas moldou
sua face,
O sangue de um
inocente que manchou sua roupa,
Agora lavaria sua
alma,
Segundo a
inteligência: o mal tem muitos nomes,
Então encontrou como saída
caçar do executor ao mandante,
E com a força da dor
A sangrar sua alma
sem pudor,
Vestiu sua armadura,
Para se tornar um
cavalheiro a serviço da justiça,
E a sentença? Morte
lenta e impiedosa,
Tão logo abraçou a
vingança,
E decidiu que o
sangue de seu irmão que foi ao chão,
Marcou a terra, mas
não seria em vão,
Pois não daria
abertura para o perdão,
Por sua partida
libertar as sombras em seu coração,
Sua morte seria
apenas o começo,
A sorte dos anjos que
o teriam ao seu lado,
E o azar do inimigo
que fugiu acovardado,
E com Deus como
testemunha,
Cavaria uma tumba e
os condenaria a dor eterna,
Pois agora que a
caçada começou,
E a morte o alcançou,
Não poderiam se
salvar,
Nem teriam onde se
esconder,
Pois assim como a
vida não pode voltar,
Sorte do inimigo ser encontrado primeiro pela morte.
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