quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Estender a Mão

Descobri que é possível que algo seja feito,
Apenas para agradar os olhos e o coração,
Assim que olhei para o castanho dos seus olhos,
E seu brilho me despertou tamanha emoção,

Como se me apresentasse o verdadeiro amor,
Intenso e profundo como o peso do ouro maciço,
Da terra que germinava a vida,
Só se distinguia pela luminosidade intensa,

Feita do brilho do amor que penetrava a alma,
E conquistava com ternura apaixonada,
Amável demais para controlar as palavras,
Fui traída por minhas palmas suadas,

Com o coração apertando o garganta me vi com a voz falha,
Sorri no mesmo instante em que percebi que te amava,
Durante segundos eternos me senti flutuar,
Como se todo o amor do mundo coubesse na intensidade de um olhar,

Por uma fração de segundo encontrei o amor de uma vida,
No perfil imaculado e gracioso da única pessoa por mim amada,
Meu coração silenciou o seu pulsar,
Já nem conseguia respirar,

Como se sentisse medo de assustar,
Devido a intensidade do amor que sentia,
Desejei gritar seu nome,
Estender minha mão até sentir sua pele,

Doce amor que me alegrou mil vezes,
Não se cansa de conquistar-me?
Se é verdade que nos separamos,
Percebo que não mudou nada do que sentíamos,

Se pergunto se ainda me amas,
Não obtenho resposta?
Se clamo por suas carícias,
Não conquisto sua simpatia?

O amor bloqueou meu caminho,
Sem ele não consigo passar,
Como se fosse dono do meu destino,
Sem este doce amor não consigo ficar,

Despiu-me do meu orgulho,
Ao tirar a solidão da minha alma,
Então percorri três passos em sua direção,
E sorrindo lhe estendi a mão.

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