Amores novos não substituem antigos.
Ele chega,
Fala do cara que você gosta,
Você ri pra caramba,
Mas não muda nada.
Não gostar de sofrimento basta.
Odiar e não sentir nada,
Que pessoa se satisfaria?
Mas ele insiste,
Fala do cara e chama o nome,
Pega você pelos cabelos e puxa,
Pensa que tem domínio sobre você,
Apenas porquê acha que sabe:
*Sobre você;
*Sobre o que você sente;
*Sobre dar prazer;
*Sobre o receber.
Você embasbaca
E a boca saliva,
Dá vontade de sumir dali,
Estar com outro,
O outro que nem sabe de você.
O cara aproveita seu descontrole,
E faz pressão sobre sua coluna,
Dirige sua boca ao pênis dele,
O que ele quer?
Te sufocar ou morrer?!
Ódio puro reveste o prazer,
E o que estaria por vir
Foi mais fácil que estar ali,
Agora sair…
Ir para longe,
Recuperar-se,
Ninguém precisa de estúpidos com você,
Prazer, prazer, prazer,
Bate latente contra sua cara
E você recusa.
Não basta e ele tira a foto do cara
E cola acima da cama,
Na distância do seu olhar,
Será que ele pensa que você
Pensando num cara
Poderia estar com outro ao mesmo tempo,
Desculpa mas o pênis na bunda
E vara na cara não me satisfaz nenhum pouco,
Sei lá vergonha
Ou liberdade demasiada…
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