O povo escravizado por quatrocentos e trinta anos,
Vitorioso, partiu para o deserto,
Vitorioso, partiu para o deserto,
Rumo ao Mar Vermelho,
O qual é rico em vida submarina,
Suas águas termohalinas
São mais frias e densas
E possuem maior concentração de salinidade,
Fato este que remete as lágrimas da raça humana,
E apesar da sua coloração ser azul celeste,
Suas águas possuem manchas avermelhadas,
Como um lembrete eterno à humanidade,
De todo o sangue e sofrimento humano que foi derramado
sobre a terra,
Até que o próprio Deus viesse trazer a vitória,
Deus seguia a frente
Sobre uma coluna de nuvem,
Durante o dia para guiar o caminho,
E no frio da noite,
Deus seguia numa coluna de fogo,
Para iluminar o destino,
Porém o exército do império,
Perseguiu o povo libertado,
Este ao ver-se acuado,
Recusou-se ao claustro do túmulo,
E amedrontados clamaram auxílio ao Divino,
Com medo do fio da espada do perseguidor,
O temor foi suficiente para abalar sua fé,
E descrerem da proteção de Moisés,
Moisés, porém, em nenhum instante temeu,
Por acreditar fielmente no amor de Deus,
E quando o mar os deixou sem saída,
E o exército egípcio os cercou,
Moisés levantou a mão sobre as águas
E com um sopro de Deus o mar se abriu,
Fazendo terra seca,
E uma nuvem do Senhor fez sombra sobre o inimigo,
Mas trouxe luz ao povo libertado
Por uma noite inteira, até que fizessem a travessia,
Tendo uma coluna de mar à direita e outra a esquerda,
Ao raiar do dia o mar voltou para o seu lugar,
Ao sinal de Moisés Deus soprou,
E o mar que se abriu, também se fechou,
Levando consigo o exército egípcio,
Até hoje ventos sopram sobre estas águas,
Como uma lembrança da aliança Divina,
Que a raça humana construiu em confiança.
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