A padronização do ser humano,
É poeira que cega os olhos,
Ao invadir seus espaços mais íntimos,
Para aprisionar seu psicológico,
Tornando-o escravo de desejos inventados,
É como portar um revolver desmuniciado,
Servir de marionete nas mãos de opressores,
Ou ser valente sem possuir um estandarte,
Querer manejar a espada sem saber usar a inteligência,
É querer construir uma torre para alcançar o firmamento,
Movido pelo pecado da ganância,
Sabendo que são diversas as línguas faladas pelas pessoas
Espalhadas feito estrelas pela terra
E entre os anjos que
guardam o universo,
Pois foi no coração de cada ser humano
Que Deus colocou a chave para construir a aliança eterna,
Mas as pessoas, em busca da falsa perfeição,
Se condenam ao claustro da solidão,
Aceitando suas mordaças por se negarem aos seus próprios
sonhos,
Perdendo seu valor como ser humano,
Ao estabelecer um preço aos seus valores e atos,
Endeusando seus corpos com dinheiro e exercícios,
Rendendo-se a discriminação da própria alma,
Se distanciando da sonhada família humana,
Embriagando-se no cálice de verdades ditadas,
Mórbidas ao próprio sofrimento,
Paralisadas ao pranto coletivo,
Presos aos paradigmas terrenos por não alimentar o
espírito,
Carregados de prata e ouro a ponto da terra não
suportá-los,
Pois ao avistar a terra fértil no horizonte,
Escolhem a separação de seu semelhante,
Porém, ao escolher Deus como escudo da alma,
Incontáveis serão as vitórias,
Tal como o pó da terra,
Como herança da justiça divina,
A qual não se romperá nem pelas trevas mais densas,
Porque nenhum sofrimento se esconde dos olhos divinos,
Mesmo que sua face não se apresente aos olhos terrenos,
Porque todo homem íntegro que prostrar seu rosto na terra,
Será tão prolífero a ponto de ser pai de doze príncipes,
Conforme a escritura sagrada,
Com direito a marca da aliança perpétua,
Doze que condiz com o tamanho de um coração adulto.
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